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Crítica | Arquivo X – 10X05: Babylon

por Gisele Santos
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  • spoilers. As críticas da “série completa” e dos dois longas-metragens podem ser lidas aqui.

Chris Carter está de volta na direção e no roteiro desse quinto episódio da 10ª temporada de Arquivo X. De fato, ter o criador da série por trás de um episódio é absurdamente incrível para os fãs da série que veem de fato que Carter sabe bem como convencer e agradar os fãs. Esse foi o penúltimo episódio dessa volta de Arquivo X depois de 14 anos de hiato.Os fãs seguem na expectativa da season finale e principalmente, se Carter e cia irão de fato produzir uma 11ª temporada para 2017. Pessoalmente acredito que sim, isso pode acontecer, para a nossa alegria.

Nesse episódio dois agentes entram na história, a Agente Einstein (Lauren Ambrose), uma médica super graduada que não acredita em nada que não possa ver e tocar ou que a ciência possa provar a existência, e o Agente Miller (Robbie Amell), jovem idealista que acredita sim que exista algo acima de nós. Sim, qualquer semelhança aqui não é mera coincidência. A dupla procura Mulder (David Duchovny) e Scully (Gillian Anderson) depois que dois homens bomba cometem um atentado em uma cidade americana. Um deles consegue sobreviver, mas está em coma e respirando por aparelhos, sem qualquer atividade cerebral. Miller acredita que a dupla experiente à frente dos Arquivos X pode, de alguma maneira, encontrar uma saída o terrorista fale, mesmo estando teoricamente morto.

Mulder e Scully têm estratégias diferentes para tentar a comunicação com o terrorista. Uma delas funciona o que resulta em uma das sequências mais divertidas já feitas em Arquivo X desde a sua criação com danças de cowboy, alucinações e a presença dos saudosos Pistoleiros Solitários para quem torcia pela aparição do trio a espera acabou. Mas queríamos os três em ação, não foi ainda dessa vez.

Achei interessante o roteiro de Carter abordar o medo que assombra o mundo hoje. O terrorismo fez muitas vítimas em todo o mundo e é algo que os Estados Unidos, principalmente, veem como uma ameaça iminente desde o 11 de Setembro. Também é interessante o paralelo que se faz da nova dupla de agentes em contraponto com Mulder e Scully. É evidente que Carter traz esses dois novos personagens para renovar a série, trazer rostos novos e claro, para nos mostrar através desses jovens agentes um pouco da história da dupla que passou por tantas coisas juntos nos últimos anos.

O final é animador e encerra bem para a chegada da tão esperada final de temporada. Mulder e Scully caminhando de mãos dadas é uma forma de nos mostrar que, apesar dos anos, dos tropeços do passado e da carga que os dois carregam, a dupla unida é apenas um. Sem Mulder, Scully perde a sua capacidade de enxergar o novo e questionar os seus próprios princípios. Já Mulder sem Scully é uma pessoa amargurada que acaba acreditando em tudo que vê, sem questionar nenhum pouco a realidade. Os dois se completam e esse episódio mostrou isso de uma forma linda e convincente, seja com a nova dupla de agentes, seja em uma simples caminhada pelo campo.

Já adiantando a final para vocês: Os agentes Miller e Eisntein retornam para o episódio final, que vai trazer os acontecimentos do primeiro episódio à tona. Scully irá se questionar sobre si mesma e sobre o que viveu após ser abduzida e Mulder se confrontará com um personagem conhecido, e odiado, por quem acompanha a série há muitos anos. É esperar para ver, se emocionar e torcer para a próxima volta de Arquivo X seja mais breve. Ficamos com gosto de quero mais.

Arquivo X – 10X05:  Babylon (EUA, 2016)
Criador e showrunner: Chris Carter
Direção: Chris Carter
Roteiro: Chris Carter
Elenco: David Duchovny, Gillian Anderson, Mitch Pileggi, Lauren Ambrose, Robbie Amell, Eric Breker, Stephen Lobo, Artin John.
Duração: 44 min.

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