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Crítica | Assassin’s Creed (2007)

por Matheus Biasini
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Assassin’s Creed (2007) é o primeiro jogo da franquia, desenvolvido e publicado pela Ubisoft. O jogo foi extremamente bem recebido por players e críticos ao redor do mundo, pela sua história e pelo seu gameplay, recebendo vários prêmios por esta categoria.

O jogo se passa na nossa linha do tempo, durante eventos históricos que são mencionados em partes diferentes da jornada, mas foca nos confrontos entre a Irmandade dos Assassinos e os Cavaleiros Templários. A Irmandade deseja a paz e liberdade para todos, enquanto que os Templários, apesar de também acreditarem na paz, atestam que a mesma só é possível pelo controle firme e absoluto. As duas facções estão atrás de antigos artefatos chamados “Pedaços do Éden”, que supostamente teriam grandes poderes, mas que na verdade guardam um antigo segredo.

Na realidade, estamos controlando um bartender chamado Desmond Miles, que está numa máquina chamada Animus, que tem a capacidade de fazer a pessoa que é posta nela reviver as memórias de seus antepassados por meio do DNA, simulando uma realidade virtual. Desmond foi raptado por agentes da Abstergo, uma empresa que serve de fachada para os Templários de hoje, que ainda buscam os tais “Pedaços do Éden”.

Mas neste Assassin’s Creed, a história se passa durante a Terceira Cruzada (1189 – 1192), onde o jogador controla o assassino chamado Altaïr Ibn-La’Ahad, que está atrás de um “Pedaço do Éden” chamado “Maçã do Éden”, uma peça que teria o poder de controlar a mente humana. Não é preciso dizer que os Templários também estão atrás da maçã.

A gameplay de Assassin’s Creed é, apesar de no começo ter coisas demais demais para quem é novo na saga, complexa e diversa. Depois de um bom tempo de prática, porém, isso já não representa um problema para o jogador. Na campanha nós nos movimentamos pela Terra Santa, mais especificamente nas cidades de Jerusalém, Acre e Damasco. Nessas cidades nós podemos nos mover livremente usando um sistema de parkour: Altaïr pode escalar e pular de muros/telhados, usar escadas, pular de grandes distâncias (daqui que vem o famoso “meme” do monte de palha) e mais o que o jogador quiser fazer — e como quer fazer.

As cidades cidades do jogo funcionam como nosso hub, onde pegamos missões da história e missões secundárias, para achar collectibles escondidos na pelas localidades e muito mais.

Para prosseguir a história, cada vez que chegamos a uma nova cidade, o jogador deve encontrar a filial da irmandade, para se encontrar com o agente da Irmandade, que vai nos conceder nossa safehouse e conceder detalhes sobre nossa missão e sobre o alvo. Também podemos completar sidequests para outros NPC’s e, ao completar essas missões, o jogador é recompensado com equipamentos melhores. Stealth é aconselhado em várias missões, requerendo que o jogador saiba onde deva fazer menos barulho; saiba o cone de visão dos guardas e onde deva ir ou não para evitar um Game Over (no sentido de atrair a atenção dos guardas e acabar cercado de inimigos, que com certeza vai complicar bastante a vida do jogador).

A barra de vida no jogador, na verdade, é a sincronização que Desmond tem com as memórias do seu ancestral Altaïr. Quando essa barra chega a zero, a sincronização é perdida e resulta no fim do jogo. Altaïr, estranhamente, com todas as suas habilidades, tem um grande medo de água, portanto, se o jogador cair na água, acabou o jogo.

Se o leitor gosta de o jogo com uma história interessante, um grande mundo aberto para ser explorado e algumas boas horas de diversão (e uma boa dose de desafio também), Assassin’s Creed é uma ótima pedida.

Assassin’s Creed (2007)
Desenvolvedor: Ubisoft.
Lançamento: 13 de novembro de 2007.
Gênero: Ação, Aventura.
Disponível para: PC, Xbox 360, PS3.

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