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Crítica | Dark Souls 2: Crown of the Old Iron King

por Guilherme Coral
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estrelas 4

Aproximadamente um mês após o lançamento de Crown of the Sunken King, a primeira parte da trilogia de DLCs de Dark Souls 2, recebemos Crown of the Old Iron King, que, já pelo nome, faz um grande apelo aos fãs do game. Quem jogou o jogo base irá facilmente se lembrar da área Iron Keep, onde lutamos contra o Old Iron King e, agora, o local pelo qual entramos na área acrescentada pelo conteúdo adicional, Brume Tower.

Como seu antecessor, o DLC vem com a promessa de nos revelar mais detalhes sobre Drangleic e os diversos reinos que naquele local já ascenderam e sucumbiram. Neste aspecto os jogadores não irão se decepcionar, ganhando diversos novos elementos para ajudar a construir a história por trás do jogo. Por outro lado não podemos deixar de sentir um certo descontentamento pela falta de conexão com Dark Souls. Muito se especulava que o Iron King seria, de fato, Gwyn, mas nenhum fator deste novo conteúdo trabalha em cima dessa hipótese, deixando nossas dúvidas como estavam antes.

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Cinzas e mais cinzas

Esse toque de decepção não dura muito, porém. Ao longo de Brume Tower encontramos diversos inimigos com designs e mecânicas criativas, exigindo o máximo da habilidade de cada jogador. Além disso, temos a presença de alguns puzzles para ainda mais complicar nossa vida. Crown of the Old Iron King definitivamente não é fácil e somente deve ser acessado por quem busca desafios dignos, eu diria, de Demon’s Souls. É gratificante observar esse maior cuidado por parte dos desenvolvedores, que, em certos pontos pecaram por uma exagerada simplicidade em Crown of the Sunken King. Impossível não se deixar impressionar pelo design dos cenários, que, mais uma vez, se demonstram circulares, concisos e expressivos. A desgraça nos ambientes somente se faz presente ao observarmos as paisagens à distância que são claramente mal renderizadas, tirando grande parte da imersão almejada.

A falta de criatividade também não some por completo e dá as caras em um dos novos chefes, que basicamente traz de volta um dos inimigos já enfrentados no jogo base. A diferença está apenas em certas cores e na força e resistência da criatura. Aqui entramos em um ponto crucial dentro desta parte do DLC: o balanceamento. Todos os três chefes são exageradamente resistentes, causando um sério desconforto no jogador – nos níveis mais avançados, como New Game ++, se torna praticamente impossível de vencer qualquer um deles, tirando uma grande qualidade da série Souls, que é ser difícil, porém justa. Espere, portanto, jogar o controle na parede algumas vezes ou utilizar técnicas sujas para atingir seus objetivos – desta forma, com muita sorte, talvez você consiga passar do segundo chefe da área.

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Sim, você terá de andar nessa corrente aí

Felizmente, após inúmeras provações – umas injustas e outras não – contamos com inúmeras recompensas nos esperando. Falo, é claro, de novas armaduras e armas que, assim como no DLC anterior, satisfazem a todos os estilos de jogo. Além disso, a presença de um black phantom em específico facilitará a vida de muitos e muitos jogadores, que não mais precisarão passar horas em Belfry Sol em um farming praticamente eterno. Agradeçam, de coração, à From Software por nos terem jogado esse peixe.

É essa amálgama de acertos e poucos deslizes, que faz de Crown of the Old Iron King, um DLC imprescindível para os verdadeiros fãs de Dark Souls 2. Mais lore, armas, armaduras, inimigos e localidades. Afinal, não é preciso mais que isso para convencer um bom jogador da série Souls a ansiar por este conteúdo adicional.

Dark Souls 2: Crown of the Old Iron King
Desenvolvedor:
From Software
Lançamento: 26 de Agosto
Gênero: RPG
Disponível para: Ps3, Xbox 360, Pc

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