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Crítica | Grimm – 2ª Temporada

por Filipe Monteiro
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Toda a lentidão presente nos maçantes casos da semana da primeira temporada diminui na segunda temporada de Grimm. Não intenção alguma de dar spoilers, mas quem acompanhou até o último episódio da primeira temporada já estava ciente de que muita coisa precisaria ser desenvolvida e muitas lacunas encontrariam respostas na temporada seguinte.

É com essa dinâmica, na qual os casos da semana perdem espaço e passam a ser meros figurantes diante de uma teia muito mais complexa em volta de Nick (David Giuntoli), que suga toda a atenção na segunda temporada. O Grimm vai ter que aliar o seu trabalho de detetive, o problemão que arranjou com a namorada, além de ter que pesquisar cada vez mais sobre o seu dom, suas habilidades e sua origem.

Se o enredo dá uma guinada e dispara em qualidade em relação ao da temporada anterior, os aspectos técnicos permanecem na estaca zero. Poxa, NBC! Até os efeitos de Heroes eram melhores do que esses que a gente encontra em Grimm. Tudo bem que a série não tem os piores efeitos já vistos, mas uma melhoradinha de leve não faria mal a ninguém.

O elenco permanece praticamente igual, com a inclusão de poucos personagens, a confirmação de alguns no elenco fixo e um maior destaque em outros. Agora temos a presença da família real dos Wesen, que vai dar o que falar, além da surpreendente aparição de Kelly (Mary Elizabeth Mastrantonio), mãe de Nick, antes supostamente morta. A mulher vai ser a peça chave para que o protagonista consiga descobrir muito mais segredos da história que o precede a sua linhagem. Ao fim da temporada ainda somos surpreendidos com a inserção de zumbis na história.

Preste bem atenção no Capitão Reinard (Sasha Roiz), porque ele é um dos destaques desta temporada. O esperado crescimento do papel de Juliette (Bitsie Tulloch) acontece de fato, logicamente em consequência dos eventos que ocorreram ao fim da primeira temporada. Monroe (Silas Weir Mitchell) continua sendo incrivelmente carismático e os fãs de Rosalee (Bree Turner) podem comemorar. Nesta temporada, a personagem está mais ativa do que nunca e parece ter chegado para ficar.

O romance de Rosalee e Monroe também se desenvolve significativamente na temporada para a alegria geral. Já Adalind (Claire Coffee) está mais perigosa que nunca. A sede de vingança que a Hexenbiest nutre por Nick está longe de se extinguir e, agora distante de Reinard, não há ninguém que a controle.

A segunda temporada é muito mais madura e melhor sucedida que a primeira. Creio que a diferença esteja no fato de já ter começado ciente do trajeto que traçaria até o último episódio. A história ainda dá margem para que varias questões sejam respondidas na terceira temporada. O que nos resta é esperar que o nível da série se mantenha o mesmo ou quem sabe até evolua.

Grimm (EUA, 2012)
Direção: Norberto Barba, Terence O’Hara, David Solomon, David Straiton, Steven DePaul, Rob Bailey, Darnell Martin, Eric Laneuville, Omar Madha, David Grossman, Charles Haid
Roteiro: Stephen Carpenter, David Greenwalt e Jim Kouf
Elenco: David Giuntoli, Russel Hornsby, Silas Weir Mitchell, Bitsie Tulloch, Regie Lee, Sasha Roiz, Bree Turner, Claire Coffee, Kate Burton
Duração: 924 min.

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