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Crítica | Guardians of the Galaxy: The Universal Weapon

por Guilherme Coral
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estrelas 1,5

Aliado a seu Universo Cinematográfico, a Marvel tem investido paralelamente em games que acompanham cada um de seus filmes. Com isso vemos inúmeras entradas, especialmente para dispositivos móveis, dos heróis mais famosos, que vão dos X-Men até o Homem de Ferro. A tática de marketing tem funcionado, embora o resultado final de cada um desses jogos não chegue aos pés de suas empreitadas no cinema. Existem, é claro, algumas notáveis exceções, como LEGO Marvel Superheroes e Marvel vs Capcom 3. Infelizmente Guardians of The Galaxy: The Universal Weapon não é uma dessas.

Lançado exclusivamente para mobile (iOS e Android), o game se apoia na narrativa do filme, trazendo consigo inúmeras modificações que tornam esta uma experiência à parte. The Universal Weapon se assemelha mais aos quadrinhos, trazendo inúmeros personagens das páginas escritas por Andy Lanning e Dan Abnett. Dentre esses podemos incluir Mantis, Quasar (Phyla-Vell) e até mesmo Vance Astro, membro dos Guardiões originais de 1969. Além disso, a cada cinemática, exibida como páginas de HQs, podemos facilmente identificar o senso de humor característico do grupo.

A trama gira em torno da Universal Weapon, uma arma capaz de grande destruição, nos remetendo imediatamente às joias do infinito. Começamos o jogo em uma fuga da prisão, que fase após fase introduz cada um dos guardiões, de Peter Quill a Rocket Raccoon. Conforme avançamos em níveis vamos liberando-os para utilizarmos nas posteriores missões. Ao mesmo tempo, podemos ter em nossa equipe quatro personagens. Como dito anteriormente esses não se limitam aos cinco principais integrantes dos Guardiões da Galáxia.

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Cosmo!

Cada fase nos coloca contra inúmeras ondas de inimigos que devem ser todos derrotados para alcançar a vitória. Aqui entramos no grande e definidor problema do game: sua repetitividade. Salvo os diferentes inimigos e elementos que causam danos, nada se altera de estagio para estagio resumindo essa experiência a batalha atrás de batalha, como um JRPG ausente do elemento de exploração. A frustração é imediata ao nos vermos diante de diversos planetas do universo Marvel, como a capital do Império Kree, Hala, e sequer podermos explorá-la, em especial quando poderiam ser visualmente impactantes, levando em consideração o ótimo trabalho da equipe de arte, que trouxe um “traçado” cartunesco ao game.

Os combates em si podem garantir um pequeno nível de entretenimento, ao passo que gradualmente aumentam em dificuldade, trazendo constantes desafios aos jogadores. É necessário uma noção básica de jogos de estratégia para se avançar nos níveis mais difíceis, em especial vencer os chefes, como Korath, Nebula e Ronan. Mesmo esse sistema simples de batalha, porém, exibe certos problemas. O mais gritante é a interface pouco harmoniosa, que muitas vezes nos impede de selecionar um personagem simplesmente porque o outro está na frente, levando a constantes derrotas.

Não é preciso muitos minutos de jogo para rapidamente nos cansarmos de lutas atrás de lutas e mesmo a obtenção de novos personagens ou o avanço em levels tira a sensação de potencial desperdiçado na obra. O que poderia ser um ótimo RPG acaba se limitando a um jogo casual para celular ou tablet, que não consegue manter preso, sequer, os fãs mais devotos dos heróis. Guardians of The Galaxy: The Universal Weapon é um game dispensável, mesmo para quem somente busca um rápido entretenimento no celular. Infelizmente não chega aos pés de seu correspondente na tela grande.

Guardians of the Galaxy: The Universal Weapon
Desenvolvedora:
Marvel Studios
Lançamento:
17 de Julho de 2014
Gênero:
Ação, Estratégia
Disponível para:
iOS, Android

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