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Crítica | Legends of Tomorrow – 4X01: The Virgin Gary

por Luiz Santiago
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  • Há SPOILERS do episódio e da série. Leia, aquias críticas dos outros episódios.

Com dois episódios a mais do que a temporada passada (vocês já sabem que eu não gosto nada de temporadas com mais de 13 episódios, mas vamos lá, vamos torcer para que a qualidade de todos os capítulos aqui faça essa longa jornada valer a pena) Legends of Tomorrow volta com uma maluca, engraçada e inteligente história de continuação para a caça às Criaturas, personalidades históricas ou quaisquer outros anacronismos que escaparam junto com Mallus, no final da 3ª Temporada. Em parte, esse episódio de estreia da 4ª Temporada põe um ponto final na saga anterior e abre espaço para a jornada desse ano, ainda um pequeno enigma.

Como são 20 episódios (oh Lord…), o roteiro de Phil Klemmer e Grainne Godfree não entrega todas as cartas de saída, fazendo aqui uma crônica de recolocação das Lendas em campo e da ação maluca no Festival de Woodstock, com uma batalha contra um unicórnio. A apresentação, como sempre, é muito bem realizada, fazendo com que o grupo impedisse um caos ainda maior quando da chegada dos Beatles aos Estados Unidos (excelente direção de fotografia e escolha de figurinos nessa sequência!) e nos entregando a afirmação de que eles haviam resolvido todos os anacronismos que causaram durante a batalha anterior. O caminho estava livre para as próximas aventuras. A propósito, mostrar as Lendas entediadas, com saudade de mais ações bizarras, foi ótimo.

O trabalho sem firulas para o relacionamento entre Sara e Ava é um dos grandes ganhos que temos nesse momento, o que indica que a temporada, ao menos nesse quesito, já chegou a um bom patamar. Embora elas tenham medo e não saibam bem aonde pisar quando se trata de compromisso, ambas querem assumir o namoro, independente de qualquer empecilho e missões que tenham no caminho, e essa escolha é tudo o que precisamos — por motivos narrativos e por motivos de fofura, porque elas são um casal lindíssimo e eu quero vê-las juntas para sempre. A readequação de Gary no enredo também foi interessante e, como sempre, hilária, mas o que me fez dar um passo atrás foi aquela cena final com o unicórnio do capeta tentando levar o menino Gary (virgem, Gary? Sério?) para o Inferno… Como é possível que o cavalo do cão não tenha arrancado a mão do agente? Eu adorei a piada do mamilo e tal, mas a suspensão da descrença para aquele momento da mão minou consideravelmente a qualidade do enredo para mim.

Desde a temporada passada, os episódios sempre procuraram trazer, além do desenvolvimento do drama heroico e batalhas contra vilões, informações e aprofundamento para os membros do time, tendo aqui Nathan e Zari seus momentos familiares expandidos. Da mesma forma, Constantine foi marcado como um futuro membro das Lendas e um texto muito bem pensado de recusa (inicial) do personagem a agir em grupo foi colocado aqui. Pelo final do episódio, este será um dos temas da primeira parte da temporada. Começamos bem, a despeito dos problemas de verossimilhança. Meus votos é que a boa leva de roteiros que tivemos no terceiro ano também se repita aqui. Assim, os 20 episódios deste novo momento do show serão uma verdadeira diversão. Oremos.

Legends of Tomorrow – 4X01: The Virgin Gary (EUA, 22 de outubro de 2018)
Direção: Gregory Smith
Roteiro: Phil Klemmer, Grainne Godfree
Elenco: Brandon Routh, Caity Lotz, Tala Ashe, Jes Macallan, Amy Louise Pemberton, Nick Zano, Dominic Purcell, Matt Ryan, Adam Tsekhman, Thomas F. Wilson, Susan Hogan, Courtney Ford, Sandy Sidhu, Rob McEachern, Shane Symons
Duração: 43 min.

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