Home TVEpisódio Crítica | The Flash – 1X22: Rogue Air

Crítica | The Flash – 1X22: Rogue Air

por Melissa Andrade
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O penúltimo episódio dessa temporada deixou no ar questões que provavelmente não serão respondidas nem no episódio final. Mas, continuemos sempre em frente.

Wells não apenas se escondeu muito bem, debaixo do nariz de todos, como decidiu religar o acelerador de partículas por motivos ainda não esclarecidos. Com isso eles precisarão mover todos os meta-humanos para outro lugar ou os vilões vão fritar ali. Mas, para aonde levar essas pessoas com super-poderes? Barry acaba se lembrando de Lian Yu e decide pedir ajuda ao Oliver, mas esse se mostra indisponível, pois está a milhas dali em Nanda Parbat (ligação direta com o que estava acontecendo no seriado do Arrow). De qualquer forma, Lyla decide ajudá-los e consegue fretar um avião para apanhar os meta-humanos. Eis que vem a próxima questão: como mover esses cinco meta-humanos pela cidade sem que eles escapem e sem qualquer impedimento nas ruas? É então que Barry decide colocar em prática o acordo que fez com Snart e lhe pede ajuda para concluir o plano, mas, será que ele poderá mesmo confiar no vilão? Óbvio que não. Por fim, quando o acelerador de partículas está completamente ativo de novo, Wells reaparece e menospreza a capacidade de luta do Flash que não está sozinho para enfrentar seu maior inimigo.

Novamente o episódio explodiu com alguns easter eggs muito bons e o mais óbvio deles foi outra referência ao Lanterna Verde. Pelas minhas contas eles já foram a Coast City algumas vezes, mas foi a primeira vez que mencionaram de fato o personagem. Ao adentrarem o hangar abandonado Barry falou de “um piloto de testes que sumiu.” Será que teremos Hal Jordan na segunda temporada?

E Snart numa jogada esperta e previsível, pobre Flash, liberou todos os meta-humanos pensando no futuro em sua equipe de Rogues. Algo comum na DC Comics, vilões libertarem outros vilões da prisão e ganharem dívidas a serem pagas algum dia. Fazendo total sentido agora do porquê o Barry o deixou ir daquela outra vez. Mas, não deu certo e os vilões foram soltos e a primeira coisa que pensei foi no Mardon. O que Barry precisará fazer para capturá-lo agora? Voltar no tempo de novo? Complicado.

Por mais que eles não possam utilizar o nome da Liga da Justica, alguns membros já apareceram e/ou foram mencionados. Nesse episódio o Flash se uniu com o Arqueiro Verde e o Nuclear, dois personagens integrantes do Era Satélite dos quadrinhos. Sendo que a Mulher Gavião irá aparecer no episódio final e essa constante menção ao Lanterna Verde também levanta suspeitas. Sem esquecer do Arsenal, da Canário Negro e do Ray Palmer que vão e voltam em participações. Faltam os três: Batman, Superman e Mulher Maravilha. Porém, sendo sincera, não faço questão alguma que apareçam esses três personagens. Vamos nos focar nos “menos” falados que está de bom tamanho.

Quem mais gostou de ver o Wells/Thwane (não sei mais como chama-lo) usando o anel para guardar a roupa de Reverso? O anel tinha aparecido anteriormente, era assim que ele ativava o local para guardar o traje, entretanto, foi ótimo vê-lo utilizando de fato os poderes do anel. A roupa aparecer e ele simplesmente correr para dentro dela, ficou bem feito. Quero ver o Flash fazendo a mesma coisa.

Quanto ao Eddie, creio que a minha teoria anterior foi para o lixo. Há uma nova teoria de que na verdade ele irá se tornar o Cobalt Blue, por causa de todas as referências a cor azul que estavam associadas a ele. Nos quadrinhos Malcolm Thawne é o irmão gêmeo do Flash em um dos muitos universos da DC. Ele é criado como pela outra família para ser um vigarista e descobre por acidente sua ligação com o herói. Forja uma pedra azul que lhe garante poderes que são de família e ensinados a ele por sua avó e caça todos os Flashes de todos os tempos. É… Não sei mais no que acreditar.

Em relação ao episódio em si, foi mais do que esperava, mas menos do que deveria ser se tratando do penúltimo da temporada.

The Flash 1X22: Rogue Air (EUA, 2015)
Showrunner: 
Andrew Kreisberg, Greg Berlanti
Direção: Doug Aarniokoski
Roteiro: Aaron Helbing, Todd Helbing
Elenco: Grant Gustin, Candice Patton, Rick Cosnett, Danielle Panabaker, Carlos Valdes, Tom Cavanagh, Jesse L. Martin, Stephen Amell, Robbie Amell, Wentworth Miller, Liam McIntyre, Paul Anthony, Anthony Carrigan, Doug Jones, Peyton List
Duração: 43 min

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