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Crítica | Velozes & Furiosos 6

por Melissa Andrade
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  • Leiam, aqui, as críticas de todos os filmes da franquia.

Se Dom e Brian pensaram que teriam vida mansa depois de terem fugido do Rio com 100 milhões de dólares, estavam muito enganados. Hobbs reaparece na vida deles pedindo ajuda para capturar um bandido bem diferente do que estavam acostumados a perseguir, e essa nova aventura trará uma surpresa interessante.

Toretto reúne a equipe novamente que parte para Londres a fim de capturar Owen Shaw, ex-militar que pretende roubar um item valioso para vender no mercado negro e colocar em risco a vida de milhares de pessoas inocentes. Mas, esse não é o único motivo que leva Dom até o país da Rainha. Hobbs informa que Letty continua viva e trabalhando para Shaw, levando-o querer se aproximar da moça e descobrir se ela é ela mesmo e não algum golpe. No entanto, a equipe montada por Shaw não é constituída de amadores e como bem pontuou o Roman, são os irmãos gêmeos malvados deles. Melhor definição.

Shaw tampouco é alguém com quem eles devam brincar, pois o ex-militar faz ameaças sérias e as cumpre, como pegar no ponto fraco de Dom, a família, e sequestra Mia, levando-os a uma perseguição eletrizante com consequências fatais para a equipe.

No início do filme é possível entender todos os acontecimentos que levaram a equipe até aquele momento. São cenas de todos os outros títulos (com exceção do terceiro) que mostra desde o começo de tudo, a formação das alianças que acabaram gerando essa família meio disfuncional deles. Mas, ficou faltando uma peça, que é a presença da Letty membro original da equipe, primeiro amor de Toretto e a chave de todo esse enredo já que se conseguirem capturar Shaw terão perdão judicial e poderão voltar para casa.

Velozes & Furiosos 6 é o mais longo dos filmes da franquia e também o mais elaborado deles. Os produtores, incluindo Vin Diesel, não pouparam esforços para fazer com que este título se destacasse dos demais de uma forma positiva, apresentando veículos interessantes e um adversário com mais inteligência do que apenas poder de fogo. Os personagens já são conhecidos do público e fica mais fácil desenvolvê-los a um outro nível, mostrar nuances antes não vistas e a transição de foras-da-lei para amigos do governo americano. A dupla Roman e Tej continuam engraçados, ainda que pareça que Tyrese nem sequer possua um roteiro e apenas improvise durante praticamente todas as cenas em que participa. Talvez por isso ele tenha menos tempo de tela do que os demais e seja o saco de pancada cômico dos outros personagens.

A escolha do elenco de “irmãos gêmeos malvados” foi muito bem feita. Havia um par para cada um deles o que acabou aumentando, de forma considerável, a qualidade das cenas de luta onde era possível enxergar os atores de fato brigando, sem cortes abruptos que deixam o espectador confuso se ainda são os atores ou os dublês. Os cortes, quando aconteciam, eram mais precisos e serviam para mostrar a luta em enquadramentos diferentes.

É hora de falar da cronologia dos filmes que ficou bem bagunçada e parece que só agora entrou numa linha reta.

Com a morte da Gisele, Han acaba voltando para Tóquio o que leva aos acontecimentos de Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio e eventualmente a morte dele, que foi provocada e não algo acidental, como descobrimos depois dos créditos. O novo vilão interpretado por Jason Statham parece ser o cabeça por trás de Shaw e Braga. Enquanto Braga traficava a mando de Shaw, como confessou a Brian na prisão, Shaw foi incubido de roubar o chip provavelmente a mando dele também, por mais que todos achassem que ele era o chefe. Ficou confuso? É o seguinte: Statham é o Rei, Shaw o Bispo e Braga um mero peão. Contudo, ninguém sequer desconfiava disso e vai ser interessante descobrir quais os poderes dele já que Shaw tinha em sua folha de pagamentos membros da CIA e da DEA.

Bem provável que o ciclo se feche no próximo filme, tendo em vista que eles voltaram para casa. É aguardar e conferir.

Velozes & Furiosos 6 (Furious 6 – EUA 2013)
Direção: Justin Lin
Roteiro: Chris Morgan
Elenco: Paul Walker, Vin Diesel, Jordana Brewster, Michelle Rodrigues, John Ortiz, Gal Gadot, Sung Kang, Tyrese Gibson, Ludacris, Luke Evans, Elsa Pataky, Dwayne Johnson, Gina Carano, Clara Paget, Kim Kold, Joe Taslim, Samuel M. Stewart, Benjamin Davies, Matthew Stirling, David Ajala, Shea Whigham, John Ortiz, Thure Lindhardt
Duração: 113 min.

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