Home Colunas Lista | Cinco Filmes Inesquecíveis de Luc Besson

Lista | Cinco Filmes Inesquecíveis de Luc Besson

por Guilherme Coral
942 views

Lucy, a nova ficção científica de Luc Besson estreou essa semana, por essa razão preparamos essa lista dos filmes do diretor que todos deveriam assistir, ao menos, uma vez. Besson se firmou no mundo do cinema através de suas retratações intimistas de seus protagonistas. Tais personagens geralmente demonstram personalidades excêntricas, com vidas à margem da sociedade. De Imensidão Azul a Joana d’Arc, esta lista passa por fases diferentes do realizador, começando no chamado Cinema du Look, que prioriza não só a história, como a forma que é exibida e terminando no drama histórico-religioso. Ainda assim, por mais diferentes que sejam os filmes entre si, Luc sempre imprime sua marca característica, sua retratação única dos indivíduos que nos permite facilmente identificar suas produções.

Seguem, portanto, os cinco longa-metragens de maior destaque do diretor, em ordem que foram lançados. Trazemos aqui breves parágrafos introdutórios, para fisgar sua atenção. Mais sobre cada filme pode ser lido nas respectivas críticas, cujos links estão presentes nesta matéria. Agora divirtam-se, assistam aos filmes e nos digam o que acharam de cada um deles!

Imensidão Azul

imensidaoazul-planocritico

Com méritos e defeitos, Besson consegue nos passar uma obra que prioriza a estética, mas que não nega a narrativa, conseguindo sobrepujar suas muitas qualidades aos erros. Imensidão Azul pode não ser seu melhor filme, mas certamente ficará marcado na mente de qualquer um que o assistir, seja pelas extasiantes sequências no mar, seja pela sincera retratação de uma amizade que dura uma vida inteira. Mais detalhes aqui

 

Nikita – Criada para Matar

nikita1990-planocritico

Com fortes repercussões tanto na França quanto no exterior, Nikita – Criada para Matar deu origem  a duas séries de televisão, uma de 1997 (La Femme Nikita, utilizando o título americano da obra original) e uma mais recente, de 2010 (Nikita), além de uma refilmagem americana de 1993, A Assassina, com Bridget Fonda. Neste seu longa-metragem, Luc Besson mais uma vez adentra nos princípios do Cinema du Look, mergulhando de cabeça na marginalização de seus personagens e criando um filme que remete à solidão tanto quanto Imensidão Azul. Ao contrário deste outro, porém, o diretor traz uma retratação crua da violência e como ela pode moldar a vida de uma pessoa. Mais detalhes aqui.

O Profissional

leontheprofessional-pc

Nos minutos finais de Nikita – Criada para Matar, Luc Besson introduz em sua história a figura de um cleaner. Interpretado por Jean Reno, que já trabalhara com o diretor em Imensidão Azul, o homem era, em outras palavras, um assassino profissional – contratado com um único propósito, já anunciado pela sua designação, o de “limpar”. Em O Profissional, Besson decide explorar mais a fundo em indivíduo como esse, mas vai muito além disso, não caindo no velho filme de ação e nos trazendo um íntimo olhar na vida conturbada de um homem e uma menina. Mais detalhes aqui.

O Quinto Elemento

fifth-element-pc

Uma obra que, à primeira vista, parece distante do restante da filmografia do diretor, mas, quando analisada de perto, demonstra todos as queridas características de seu cinema. Partimos dos closes e vamos para os planos mais abertos, em um retrato que consegue prender desde crianças, assistindo seu primeiro DVD, até adultos que já cansaram de assistir ficções científicas. Trata-se de um filme que atua em diferentes camadas, indo do filme de ação dos anos 80, passando pela comédia e chegando até o Cinema du Look, marcado pelas obras anteriores de Luc Besson. Mais detalhes aqui.

Joana d’Arc

joanadarc1999-pc

Após nos trazer fortes e memoráveis personagens femininas de sua criação, como Nikita, Mathilda e Leeloo, Luc Besson decide se distanciar do futuro de sua última obra, O Quinto Elemento e olhar para o passado, nos entregando um retrato de uma das mulheres mais importantes da História. Em Joana d’Arc, o diretor novamente mergulha intimamente na psique de sua personagem principal, sabendo mesclar a história conhecida com a criada por ele próprio, colocando a fé e a loucura de mãos dadas, dificultando nossa diferenciação entre cada uma delas. Mais detalhes aqui.

Você Também pode curtir

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumimos que esteja de acordo com a prática, mas você poderá eleger não permitir esse uso. Aceito Leia Mais