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Lista | The Handmaid’s Tale – 6ª Temporada: Os Episódios Ranqueados

A última temporada da série!

por Luiz Santiago
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The Handmaid’s Tale chegou ao fim! Acredito que a série deveria ter sido pensada para acabar na 4ª ou, no máximo, na 5ª Temporada, mas aqui estamos. Com um final divisivo, a série dá adeus. Abaixo, faço a minha já conhecida lista de ordenação dos episódios da temporada. Nos comentários, monte também a sua lista!

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10º – Promotion

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A palavra de ordem desta temporada é revolução, uma promessa explícita que a série vem martelando há dois anos. Não há como escapar disso. O verdadeiro enigma, no fundo, está na conclusão dos arcos dos personagens centrais em meio a esse turbilhão. Mas o horizonte sinaliza: as coisas estão, enfim, prestes a mudar de verdade.

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9º – The Handmaid’s Tale

6X10

Ao nos dar adeus, The Handmaid’s Tale deixa um legado que vai além do entretenimento, desafiando o público a confrontar as raízes do autoritarismo e a resiliência necessária para enfrentá-lo. Optando por um tom contemplativo, o episódio sugere que a história de June e de Gilead é apenas uma fração de uma sequência maior de lutas.

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8º – Devotion

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TrainExile e Devotion abrem a 6ª Temporada de The Handmaid’s Tale com grande densidade emocional e promessas de um ano final cheio de surpresas, no caminho da revolução que pretende resgatar mais crianças de Gilead e, se possível, destruir a nação. Há algo de cerimonial na maneira como a trama retoma os fios soltos da temporada anterior, jogando June e seus aliados na resistência, enquanto Gilead tenta enfeitar o seu fascismo cristão para seduzir olhares internacionais.

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7º – Train

6X01

É um trio de episódios que reflete sobre o que resta quando as ideologias se esgotam (e tentam se renovar), ao mesmo tempo em que as peças humanas no tabuleiro estão esgotadas. O que quer que possa nascer das ruínas de um Estado ou de uma organização política, veremos em cena ao longo dessa última temporada. Demorou mais do que deveria, mas finalmente estamos caminhando para um desfecho do Conto da Aia.

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6º – Exile

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A direção de Moss em Train e Exile (assim como sua atuação) brilha ao capturar a essência dessa nova fase, sem perder de vista o peso do mundo ao redor; enquanto Lester, em Devotion, mantém a chama acesa, ainda que com um ou outro deslize. A trilha sonora, imponente como um personagem à parte, embala essa jornada com uma força que, às vezes, sufoca, mas quase sempre eleva, criando uma atmosfera onde as mais diversas emoções se apresentam para o espectador.

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5º – Shattered

6X07

Shattered é um episódio que, mais uma vez, traz a essência do que tínhamos nas primeiras temporadas de The Handmaid’s Tale: uma narrativa que entrelaça o horror da opressão com emoção pura da resistência, preparando um final que ainda pode se quebrar em inúmeras possibilidades, mas que consegue mostrar-se no horizonte como promissor.

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4º – Janine

6X05

cliffhanger desse capítulo foi preciso e potente. O roteiro deixou o destino da missão incerto, adotando um truque narrativo que combina com o miolo da temporada e serve de convite para refletir sobre o andamento do show em sua segunda metade definitiva e, no ponto mais reflexivo, sobre até onde é preciso ir em uma luta num sistema desenhado para destruir a todos os que tentarem mudar alguma coisa.

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3º – Exodus

6X08

Exodus semeia algumas perguntas sobre o encerramento da série. Não me parece factível que Gilead cairá por completo com essa revolta, mas algum abalo, para o bem do enredo, deverá acontecer. Sinto como se estivesse vendo, em outro patamar, o mesmo tipo de drama… mas entendo o peso, o contexto e a abordagem distinta, dessa vez. Agora só nos resta esperar o ponto final.

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2º – Surprise

6X06

Há um enorme leque de situações delicadas aqui. Os personagens estão envolvidos em dilemas complexos e, confesso, não esperava ter uma intensidade dramática tão grande no quesito “relações interpessoais” neste ponto do show. Entendo, porém, que a produção acertou o tom e a escolha. Se não cair na armadilha de passar tempo demais rodando em torno da moralidade ou ética da coisa, toda essa tempestade pode gerar algo muito bom para os dois últimos capítulos. Uma verdadeira surpresa!

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1º – Execution

6X09

O episódio não apenas entrega um dos momentos mais dramáticos e satisfatórios do programa, mas também redefine o futuro de Gilead de maneira irreversível. Ao fazer isso, a série reafirma seu lugar capaz de provocar reflexões profundas sobre poder, resistência e a capacidade humana de mudança. O impacto deste episódio não se limita à tela, porque se ancora na realidade e prepara o caminho para um último suspiro. Mantendo-se nesse nível, certamente fecharemos com chave de ouro. Assim espero.

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