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Crítica | Game of Thrones – 7ª Temporada

por Ritter Fan
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estrelas 3,5
– Contém spoilers das temporadas. Acessem, aqui, todo o nosso material de Game of Thrones.

A penúltima temporada de Game of Thrones chegou atrasada e com três episódios a menos, mas compensou com a velocidade de sua narrativa e o tamanho de alguns episódios. Com os espectadores ávidos por mais intrigas monárquicas em Westeros e Essos, além de, claro, magia, dragões e zumbis, em uma série que capturou o imaginário popular quase que imediatamente, é até alvissareira a notícia de que ela tem um fim marcado e bem definido, evitando a maldição que acomete diversas séries por aí. Mesmo assim, foi de certa forma surpreendente – e, diria, equivocada – a redução no número de episódios.

E isso se faz sentir na sétima temporada que é, sem dúvida alguma, uma correção de rumo em relação ao “andar de lado” das duas temporadas anteriores muito mais preocupadas em fazer como Penélope esperando Ulisses, ao costurar e descosturar narrativas para dar tempo a George R.R. Martin a pelo menos lançar o tão aguardado – e hoje quase mítico – sexto livro de sua saga literária. Mas, como o autor não parece ter nenhuma pressa e a máquina da HBO obviamente não podia parar, David Benioff e D.B. Weiss corajosamente seguiram em frente cada vez com menos base literária para permitir roteiros que, antes, estavam corretamente preocupados em filtrar os exageros “martinianos” e colocar na telinha uma história possível, uma hábil adaptação de um adorado – mas, convenhamos, falho – material fonte. E Benioff e Weiss assim fizeram. Mataram personagens que vivem (até agora) nos livros e mantiveram vivos outros que morreram, além de deixar de introduzir linhas narrativas expletivas para seu projeto na televisão. Mesmo que, aqui e ali, eles também tenham metido os pés pelas mãos ao começarem de maneira extremamente ambiciosa sem um planejamento detalhado do futuro de cada personagem – pelo menos é o que parece, ao olharmos para trás e percebemos os sumiços de vários personagens que só aparecem, quase que como um passe de mágica, quando são necessários para o roteiro – a grande verdade é que, no final das contas, pelo menos até o final da quarta temporada, eles souberam navegar essas águas turbulentas com maestria.

Vieram, então, as malfadadas quinta e sexta temporadas que, longe de serem ruins, quebraram o elã da série como um todo, o que nos traz à sétima temporada corretora, como mencionei. Conscientemente, Benioff e Weiss escolheram esticar a corda da suspensão da descrença no que se refere aos deslocamentos dos personagens, tudo para tornar possível a chegada de Daenerys em Pedra do Dragão, seu encontro com Jon Snow, o Rei do Norte, e as várias derrotas bélicas da Quebradora de Correntes sob o aconselhamento de qualidade duvidosa de Tyrion, tão inexperiente em combate quanto ela (ok, um pouco menos, mas vocês entenderam meu ponto), as intrigas encabeçadas por Cersei, agora tendo o louco furioso do Euron Greyjon como seu mais fiel aliado e, claro, o constante avanço do exército de desmortos comandado pelo Rei da Noite.

E esse é o primeiro ponto que precisa ser comentado: será que a impressão de instantaneidade desses deslocamentos realmente atrapalhou temporada? A resposta, porém, não é tão simples a não ser que o espectador seja um daqueles fãs dispostos a perdoar toda e qualquer incongruência de sua série preferida, simplesmente porque ele se recusa a sequer aceitar que algo que ele idolatra possa ter defeitos. Claro que Game of Thrones já chegou no ponto em que literalmente qualquer coisa que for colocada em tela – mesmo que fosse um capítulo inteiro filmado com marionetes – será devorada por uma legião de espectadores que envergonharia o exército zumbi que ameaça Westeros e, portanto, pedir um momento de reflexão parece ser demais, quase uma heresia.

Mesmo assim, eu tentarei. Basta, para isso, voltarmos não muio tempo atrás, lá pelas magníficas primeiras temporadas da série, em que a precisa montagem garantia fluidez a cada evento, a cada núcleo e a cada transposição espaço-temporal. E não falo, aqui, de sequências expositivas que abordam diretamente o tempo transcorrido ou imagens efetivamente mostrando o deslocamento. Tudo acontecia sem que isso fosse saliente, sem que chamasse a atenção do espectador como são os melhores trabalhos de montagem. O que vimos ao longo de toda a sétima temporada, em maior ou menor grau, dependendo do episódio, foi uma montagem que nos tirava da imersão e nos fazia indagar como é que raios determinado sujeito foi do ponto A ao ponto B em tempo X. Quando isso acontece – e mesmo os mais ferrenhos adoradores da série reconhecerão a questão – em qualquer mundo normal a conclusão óbvia é que estamos diante de um problema. Largou-se a lógica interna e prestigiou-se quase que exclusivamente a emergência da história, a qualquer custo, sem um trabalho cuidadoso que foi a marca da série e que é a marca das verdadeiramente grandes obras cinematográficas e televisivas.

Havia alternativas? Claro. Várias. A impressão de passagem de tempo pode se dar de uma pletora de formas, muitas dependentes da montagem, lógico, mas várias outras que se relacionam com a fotografia, figurinos e até mesmo maquiagem. Simplesmente engolir os problemas porque “era necessário” não é algo aceitável para uma obra desse naipe. No final das contas, porém, o clamor por ver os tão esperados eventos que descrevi acima era maior do que preocupações de críticos chatos com aspectos menores como a “montagem”, essa aí entre aspas mesmo como se fosse um elemento completamente irrelevante em uma produção.

No entanto, a temporada foi marcada por outro problema sério, também derivado do passo acelerado que Benioff e Weiss precisaram imprimir: o roteiro. Aqui, não há desculpas razoáveis. Mesmo sem o material base, não há dúvidas que Martin participava da construção da história como conselheiro ou, no mínimo, “pitaqueiro”. No entanto, o que antes parecia lógico e muito mais focado no “jogo dos tronos”, tornou-se uma temporada feita para ser espetáculo e fogos de artifício, com dragões atacando o exército dos Lannisters, salvando um grupo de guerreiros da morte certa e, claro, a transformação de um dos bicharocos em um dragão de gelo ou seja lá o nome que se dá a um dragão desmorto sob o controle do Rei da Noite. Essa mudança de foco, então, matou o desenvolvimento narrativo, outra marca que sempre impressionou na série.

O tão esperado encontro entre Jon Snow e Daenerys “Aquele Monte de Nome” tornou-se, desde seus primeiros segundos, uma versão medieval de Barrados no Baile, com olhares adolescentes forçados para estabelecer uma relação que, vale destacar, era importante e tinha mesmo que caminhar para esse lado lógico. O problema não é tia e sobrinho terem um romance sem terem consciência de seu parentesco (ou mesmo sabendo), mas sim a maneira como isso foi executado no roteiro, que foi recheado de momentos constrangedores construídos para acelerarem algo que deveria vir naturalmente. Se o “fogo” e o “gelo” do nome original da obra literária de Martin são os dois – e são, claro! – então era necessário um desenvolvimento que fosse além de olhares lânguidos antes mesmo de Jon Snow abrir a boca pela primeira vez diante da Mãe dos Dragões, encontros hesitantes de mãos e, claro, aquele assustadoramente ruim momento em que Jon a chama de Dany e metaforicamente dobra seu joelho perante “sua rainha”. Se estivéssemos diante de atores de outro naipe e não Emilia Clarke e Kit Harington, talvez um roteiro assim tivesse uma remota chance de funcionar. Com esses dois, era mais fácil pular de fase, cortar a cena e mostrar os dois na cama fumando cigarros. Pouparia tempo, dinheiro e paciência.

Mas o que dizer de diversos outros momentos extremamente mal escritos ao longo da temporada? O plano surreal de Tyrion em capturar um morto-vivo para provar para sua amável irmã que eles existem e que, portanto, há necessidade de união, um dos pilares da temporada, é o que vem imediatamente à cabeça. O resultado dessa ilogicidade dupla – capturar um zumbi em meio a milhares em terreno inóspito e acreditar que Cersei se curvaria a qualquer coisa proposta por ele ou seus aliados – é o famoso “ponto alto” da temporada, Beyond the Wall, um episódio tão inábil, tão dependente de coincidências, deus ex machina e conveniências de roteiro que a única coisa que salva são os diálogos jocosos iniciais do grupo de Jon Snow na neve e, claro, os magníficos efeitos especiais. E, pior, a partir do resultado da empreitada é que chegamos ao longa-metragem de encerramento que freia bruscamente a narrativa até fazê-la capotar, mostrando que Benioff e Weiss trabalham na base de espasmos sem cuidar para que o motor ronque uniformemente.

E os personagens que aparecem e desaparecem? Missandei, Verme Cinzento e Varys fazem praticamente figuração. Gendry finalmente é revelado em Porto Real, somente para sair que nem um louco atrás de zumbis cuja existência, até momentos antes, nunca nem ouvira falar, e, em seguida, depois de fazer como Fidípides, novamente tomar chá de sumiço. São evidentes sinais de um roteiro perdido, que não sabe o que fazer com seus personagens a não ser invocá-los quando conveniente for e fazê-los desaparecer logo em seguida.

No entanto, verdade seja dita, houve momentos memoráveis na temporada. E não falo de dragões cuspindo fogo ou gelo apenas, pois isso é o de menos. Um grande exemplo de escolha narrativa se deu em The Spoils of War, episódio cujo grande momento – a batalha entre os Lannisters e os Dothraki, com a ajudinha de um certo dragão – é filmado a partir do ponto de vista daqueles que estão sendo dizimados e que, em tese, são os grandes vilões (humanos, é bom categorizar) da história. Deparamo-nos com o horror da guerra e compadecemo-nos pelo exército que fomos informados que devemos odiar. Os soldados sendo queimados sem dó nem piedade pelo monstro voador e sua “mãe”, a visão de Jaime do horror acontecendo ao seu redor, visão essa ecoada pelas feições de Tyrion em colina próxima são sequências que desnudam todo o potencial dramático da série e nos faz lembrar de seus tempos áureos. Em retrospecto, é estranho lembrar desse episódio considerando quase tudo o que veio antes e viria depois, completamente divorciado da qualidade apresentada nele.

Outro momento que merece destaque é a forma como o roteiro de The Queen’s Justice brinca com nossa percepção sobre o que parece, em um primeiro momento, ser a primeira grande vitória de Daenerys, depois de perder Dorne e sua frota de navios. O ataque dos Imaculados a Casterly Rock é construído como uma vitória difícil, possível apenas pela inteligência de Tyrion revelando uma passagem secreta subterrânea, com uma câmera que acompanha a silenciosa, mas decisiva ação liderada por Verme Cinzento. No entanto, quando o quadro geral é revelado, com Euron atacando pelo mar e Jaime liderando o ataque a Jardim de Cima, entendemos que os Lannisters são uma força que dificilmente pode ser subjugada por estratagemas tão simplórios. E, neste episódio, um dos melhores diálogos de toda a série acontece, desta feita entre o bondoso e compreensivo Jaime e a cobra cascavel que é Ollena Tyrell, que tem sua vitória em morte.

Além disso, toda a narrativa envolvendo os Greyjoy, mesmo considerando que Euron é apenas mais um vilão enlouquecido recortado em cartolina, também merece destaque, notadamente a batalha marítima em Stormborn e seus desdobramentos. Esse lado da temporada que, sob muitos aspectos, corre em paralelo à história principal, é bem costurado no todo e potencialmente abre portas para novos desdobramentos na temporada final, mesmo que um exército inteiro novo – nunca antes mencionado, mas que o roteiro trouxe por conveniência narrativa de revirar os olhos mais uma vez – tenha que ser introduzido no mix. Se houve um problema mais sério nesse “lado B” foi o momento deslocado em que o despertar definitivo de Theon acontece, completamente fora de contexto e mais parecendo um apêndice que, em circunstâncias normais, seria transferido para a temporada seguinte ou ganhado dois minutos em uma cena pós-créditos.

No lado Winterfell da temporada, com Jon de namorico com sua tia em Pedra do Dragão, Sansa torna-se regente, a única escolha possível. Arya, por sua vez, depois de passar uma eternidade – para ela e para nós – treinando para ser uma assassina, depois de mostrar suas habilidades exterminadoras em Dragonstone, tem seu botão off pressionado quando descobre que seus irmãos estão vivos e em Winterfell. Sua tão planejada vingança perde relevância, algo compreensível, claro, mas que efetivamente tornam inúteis os diversos episódios dedicados ao seu treinamento. Afinal, quando chega em seu antigo castelo, um jogo quase infantil entre ela e Sansa começa, com Mindinho achando que está no controle, mas com as duas apenas “dando corda” para ele se enforcar… ou ser degolado.

Ainda que a ideia do jogo duplo das irmãs brinque eficientemente com nossas expectativas, ora desapontando-nos pelas duas caírem tão facilmente na manipulação do Mestre das Marionetes, ora deixando-nos com a pulga atrás da orelha sobre o que elas realmente sabem ou não sabem, a questão é que talvez o mais importante vilão da série tenha sido premiado com um final minguado, pouco característico de sua inteligência e frieza. Afinal, seu jogo sempre foi de uma estratégia infalível, com a previsão de dezenas de jogadas a frente e infinitas variações. Tendo isso em mente, o homem que catalisa os eventos de toda a série, sendo o responsável indireto por praticamente toda as mortes até agora, recebe um tratamento que infelizmente reflete o ritmo da temporada: rápido e vazio. Ele merecia morrer? Claro que sim, ainda que o diabinho em um de meus ombros diga que não, mas o desdobramento de seus planos em Winterfell é praticamente instantâneo e insosso.

No entanto, Bran – ou o Corvo de Três Olhos, título que ninguém, nem ele, entende exatamente o que significa – é o verdadeiro calo nesse lado de Westeros. O personagem é mais um exemplo de como o roteiro da temporada é errático e ilógico. Primeiro, ele só aparece duas ou três vezes ao longo da temporada e sua utilidade narrativa é, no mínimo, duvidosa. Para alguém que vê passado e presente, praticamente um deus ex machina ambulante, fiquei surpreso ao ver que os showrunners preferiram fazer uso de vários outros exemplares desse artifício e não logo o artifício em pessoa. Se fecharmos os olhos e tentarmos imaginar para que ele serviu, concluiremos que ele é o equivalente de Game of Thrones dos intertítulos usados em filmes mudos. Com a função de explicar o que está acontecendo, essas “placas” pretas eram inseridas de tempos em tempos nesses filmes para evitar que o espectador se perdesse e, na série, Bran, com ajuda de um Samwell Tarly (que só fez curar Jorah Mormont para que ele não tivesse função alguma na temporada, vale lembrar), praticamente interrompe o episódio final para finalmente nos explicar – sim “nos” explicar – que Jon Snow, na verdade, é Jon Sand, o filho bastardo de Rhaegar Targaryen com Lyanna Stark, irmã de Ned.

Mas só que não. O sabe-tudo, o onisciente Corvo de Três Olhos (e não, não adianta virem com explicações de eventuais limitações de seus poderes que estejam nos livros, pois isso simplesmente não conta para a série), o jovem que pode ver, segundo ele mesmo, o passado e o presente, está errado e é necessário que Sam, usando conhecimento que obteve ridiculamente por tabela, o corrija e diga que Jon é legítimo e, depois que Bran novamente faz lá o que Corvos de Três Olhos fazem, ele descobre que Jon é Aegon “Stark” Targaryen, o verdadeiro herdeiro de tudo aquilo ali, com mais direitos hereditários do que sua tia e Cersei juntas. O desdobramento em si já era esperado e confirma intermináveis teorias de fãs e faz todo o sentido dentro da trama. A questão é, novamente, a execução, pois Bran e Sam falam isso para nós apenas, quase desenhando em uma lousa, sem que a informação faça qualquer sentido lógico naquelas exatas circunstâncias. Afinal, se Bran sabia que Jon era filho bastardo de um Targaryen e que era importante informá-lo disso, ele poderia simplesmente ter mandado um corvo para ele, o que resolveria muita coisa e impediria um belo de um incesto, ainda que essa informação em si, se pararmos para pensar, seja inócua sem a complementação por parte de Sam.

Mas, entre pontos negativos e positivos exclusivos desta temporada, alguns elementos continuam fenomenais na série como um todo, não sendo diferente em seu sétimo ano. A fotografia, a direção de arte e os efeitos especiais são, sem dúvida alguma, os pontos mais consistentes de Game of Thrones. É chover no molhado reconhecer a qualidade desses quesitos quando uma série apresenta sequências com planos gerais aéreos de campos tomados por um exército em computação gráfica com mais graça e eficiência que muito blockbuster cinematográfico tenta mostrar e falha miseravelmente e isso mesmo considerando o orçamento naturalmente mais restritivo de uma série de TV mesmo do porte desta aqui vis-à-vis os mais generosos investimentos no cinema.

Os planos detalhe também merecem grande destaque, já que, mesmo em uma temporada fraca em construção de personagens, as interações entre os mais complexos personagens, notadamente Cersei, Jamie e Tyrion de um lado, ganham força com câmeras bem posicionadas que esmiúçam suas reações e dão a devida ênfase ao detalhado e variados figurinos que tendem a refletir a hierarquia e o estado de espírito de seus personagens. E a sétima temporada, vale lembrar, é particularmente pródiga em lidar com alterações de vestuário mais constantes ao lidar com Cersei, Daenerys e, com mais limitações, Sansa e Arya. Certamente as séries de TV do gênero de super-heróis poderiam aprender como desenhar uniformes com a inigualável Michele Clapton, grande responsável pela identidade visual de toda a série.

No lado dos efeitos práticos e em computação gráfica, quando o espetáculo exige, as equipes de Vincent Kivlehan e Tez Palmer (efeitos especiais) e Adam Chazen e Steve Kullback (efeitos visuais) não desapontam. Muito ao contrário até, o resultado que normalmente se espera de uma série de TV nesse aspecto é ultrapassado a passos largos por um trabalho cuidadoso, que faz excelente uso do orçamento. Nesta temporada, os ataques dos dragões, culminando com a destruição da Muralha em Atalaialeste pelo dragão de gelo comandado pelo Rei da Noite, foram o ponto alto de toda a série nessa categoria. Meu único pedido é que separem um pouco do dinheiro do CGI para que Fantasma apareça na próxima temporada…

A sétima temporada de Game of Thrones foi uma gangorra qualitativa, prejudicada por uma série de fatores simultâneos tanto herdados de temporadas passadas quanto impostas pela HBO que exigiram medidas drásticas e uma ginástica feroz de David Benioff e D.B. Weiss que por várias vezes sucumbiram diante da pressão. Ainda é, sem dúvida, uma extraordinária série como um todo, mas a temporada em si, apesar de toda sua qualidade, não foi muito mais do que apenas ordinária.

Game of Thrones – 7ª Temporada (EUA, 16 de julho a 27 de agosto de 2017)
Showrunner:
 David Benioff, D.B. Weiss
Direção: Jeremy Podeswa, Mark Mylod, Matt Shakman, Alan Taylor
Roteiro: David Benioff, D.B. Weiss, Bryan Cogman, Dave Hill
Elenco: Peter Dinklage, Nikolaj Coster-Waldau, Lena Headey, Emilia Clarke, Kit Harington, Aidan Gillen, Liam Cunningham, Sophie Turner, Maisie Williams, Nathalie Emmanuel, Gwendoline Christie, Conleth Hill,  John Bradley, Isaac Hempstead Wright, Hannah Murray, Kristofer Hivju, Rory McCann, Iain Glen, Jim Broadbent, Pilou Asbæk, David Bradley, Anton Lesser, Richard Dormer,  Paul Kaye, Jacob Anderson, Ellie Kendrick
Duração: 441 min. (sete episódios)

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