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Crítica | Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros

por Handerson Ornelas
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Falar de Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros não é fácil. Pode não ser algo complexo como O Poderoso Chefão, mas se trata de um clássico de aventura (um dos maiores dele) e um dos filmes que representam o auge de Steven Spielberg, o que já é elogio e justificativa o suficiente pra colocar o longa como uma obra marcante. Ah, e ainda por cima com dinossauros! Em 1993 o tema jurássico era inserido com bastante firmeza na cultura pop, de uma maneira que a mudaria completamente.

A sinopse nos leva para Jurassic Park, o parque temático habitado por dinossauros clonados através de DNA extraído de insetos preservados em âmbar pré-histórico. Localizado na Ilha Nublar, perto da Costa Rica, é pra lá que um time é excursionado pra ter as primeiras impressões do parque e comprovar que ele é seguro. Entretanto, tudo dá errado quando o sistema é desligado por Dennis Nedry, programador-chefe, com o propósito de roubar embriões para a empresa rival, o que deixa todo esse time na situação de sobrevivência em meio aos dinossauros.

Jurassic Park virou um sucesso tanto por sua magnífica parte técnica, quanto por seu roteiro e direção que sabiam conduzir muito bem uma boa aventura. Na parte técnica o que se vê é um marco dos efeitos visuais (feita pela Industrial Light & Magic, que também fez os efeitos de Star Wars), capaz de trazer com bastante realismo esses seres pré-históricos, além de, se comparado com efeitos atuais, se mostrar bem longe de estar datado. Isso sem contar os espetaculares animatronics utilizados em algumas cenas, aprofundando ainda mais esse realismo. Tudo isso se torna perfeito com a excelente ambientação gravada na Ilha havaiana Kauai e a ótima direção de Spielberg que sabe trazer os ângulos perfeitos pra mostrar a magnitude, a importância e o terror dos dinossauros.

Um fato interessante de Jurassic Park é seu terceiro ato que é claramente um thriller, e daqueles muito bem trabalhados, o que faz ser inevitável uma comparação com Tubarão, também de Spielberg. Aqui, o terror dos tubarões é substituído pelos velociraptors, que poderiam ser considerados alguns dos maiores vilões do cinema. A sequência final do longa (em especial a da cozinha, onde as crianças precisam enfrentar a situação sozinhas) é um  verdadeiro exemplo de como conduzir um suspense. Pontos também para as excelentes interpretações dos jovens Joseph Mazzello e Ariana Richards que conseguem nos inserir muito bem no contexto de pânico.

Jurassic Park é definitivamente um mergulho profundo no cinema de aventura com um acréscimo importante que o destacou: DINOSSAUROS. Uma excelente adaptação feita no auge da inspiração de Spielberg, baseado na história fantástica criada por Michael Crichton, um roteiro bem eficiente, interpretações memoráveis (que fez alguns dos atores serem reconhecidos quase exclusivamente por seu trabalho no filme) e uma pitada perfeita de um excelente thriller marcam a certeza de Jurassic Park como um clássico absoluto do cinema.

Jurassic Park (Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros, 1993, EUA)
Direção:
Steven Spielberg
Roteiro:
Michael Crichton, David Koepp (baseado em romance de Michael Crichton)
Elenco:
Sam Neill, Laura Dern, Jeff Goldblum, Richard Attenborough, Bob Peck, Martin Ferrero, B. D. Wong, Samuel L. Jackson, Wayne Knight, Ariana Richards, Joseph Mazzello
Duração:
127 minutos

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