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Crítica | Legends of Tomorrow 1X07: Marooned

por Luiz Santiago
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estrelas 1,5

A avaliação final de Legends of Tomorrow 1X07: Marooned foi feita com base nas críticas individuais recebidas aqui no Plano Crítico, dentro da proposta de colaboração que realizei para este episódio. Para entender como foi o processo, clique no toggle abaixo e leia a chamada. Logo a seguir, as críticas dos leitores (um deles, da casa).

O Chamado para as lendas

VOCÊ QUER SER UMA LENDA?

Depois do sucesso galáctico de Star City 2046, o Rip Plano Hunter Crítico te convoca para participar de uma missão que pode mudar os rumos do Universo! E não, você não vai precisar matar Vandal Savage, até porque…

Você precisará apenas usar os seus dedinhos e organizar suas ideias para construir a nossa primeira crítica colaborativa!

Para participar é simples: pelas próximas 72h (até às 13h do dia 8/03/2016) você irá escrever nos comentários de um até três parágrafos de sua opinião (sem palavrões!), em qualquer tipo de abordagem ou estilo de texto, sobre o episódio (vale qualquer tipo de spoiler!) e dar uma nota de 0 a 5 (vale meios-pontos!) para este Marooned. Como título, você deve colocar “QUERO SER UMA LENDA!” e nós iremos publicar aqui o que você escreveu sobre este episódio, com seu nome nos créditos e nota atribuída por você!

No final das 72h, será feita uma média das notas individuais e uma avaliação final será dada com estrelas para o episódio. É a sua oportunidade de falar bem, mal ou de forma neutra sobre Legends of Tomorrow!

Agora é com você! Comente! E peça para seus amiguinhos também participarem!

P.S.: Os comentários que não vierem com o título “QUERO SER UMA LENDA” serão aprovados normalmente como comentários e não contarão para a construção da crítica colaborativa! Mas lembre-se: você pode fazer os dois!

Leiam as críticas dos demais episódios de Legends of Tomorrow, aqui.

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Lenda I

Lucas Mendes

estrelas 2

É necessário ser paciente com as adaptações live-action dos super-heróis hoje em dia. Seja no cinema ou nas séries de TV, é preciso colocar em nossas cabeças que por mais que sonhamos alto, nenhuma adaptação será capaz de suprir nossas expectativas nerds. Ainda mais quando lidamos com séries de TV aberta, que precisam lidar não só com o público fã de quadrinhos, mas também com aqueles que nunca usaram os dedos para ler uma HQ, apenas para curtir uma fan-art de Arrow no Twitter. Então, é triste ver que mais uma vez que as “Lendas do Amanhã” continuam a se manter fiéis às mesmas fórmulas de suas séries mães. E o pior: ter a “coragem” de ser um filler descarado, ainda que seja em uma temporada mais curta. Na trama extremamente bem elaborada desse episódio (#SQN), os tripulantes da Waverider recebem um chamado de socorro vindo de outra nave, a Archeon, no meio do espaço-tempo. Enquanto uma parte da equipe se divide em acreditar que seja uma armadilha, a outra metade crê que é uma ideia brilhante ir salvar uma nave desconhecida, mesmo com uma versão trevosa de Boba Fett os perseguindo e os cospobres de Senhores do Tempo de Doctor Who logo atrás.

Onde fica Vandal Savage, o Terrível e Maligno Vilão Imortal que Matou Minha Esposa e Meu Filho (etc, etc), e Me Fez Montar um Time de ”””Elite””” (etc, etc)”. Por que todas as séries de heróis da DC tem que ter aberturas tão repetitivas? Todo mundo já sabe que Barry Allen –NÃO– é o homem mais rápido vivo, todo mundo sabe que Oliver Queen –NÃO– ficou cinco anos em uma ilha) nessa história? Bem, em lugar nenhum. Porque isso é um filler. Então dane-se a trama principal! Dane-se a trama em si! Vamos transformar uma das únicas personagens femininas em uma parceira romântica, OUTRA VEZ. Vamos transformar o cara mais instável do grupo, o Onda Térmica, em um vilão, OUTRA VEZ. Vamos fazer piadas com Prison Break, OUTRA VEZ. Vamos criar reviravoltas baseadas em “falsianes“, OUTRA VEZ. Ah, e pra dizer que agradamos aos fãs de quadrinhos, vamos dar uns easter-eggs básicos e genéricos. Pra não dizer que só existem coisas ruins, quase todas as cenas de ação ficaram bem-executadas e os efeitos especiais, assim como o visual do episódio em si, reforçam de forma relativamente eficiente um clima tenso, além da vibe que lembra os episódios mais tensos da franquia Star Trek, o que é mais reforçado pelo entrosamento e boa atuação de uma parcela do elenco do que pelo roteiro em si. Os flashbacks sobre a vida pessoal de Rip Hunter também ajudam a se criar uma empatia maior com ele, ainda que a maioria de suas ações nos faz crer que realmente seria melhor ele ter aceitado o que os Mestres do Tempo disseram. E ainda que possua um final interessante, até mesmo o cliffhanger com a “morte”(?) do Onda Térmica pelas mãos do próprio Capitão Frio para encerrar o episódio me pareceu genérico, e provavelmente contará com uma resolução anti-climática em um futuro não tão distante.

É uma pena, afinal, séries com temática do tempo sempre me foram atraentes, ainda mais uma que combinaria essa forma com um certo quê de Esquadrão Suicida. Infelizmente, a fórmula “drama familiar + drama amoroso + drama pessoal + Super-Drama” parece assolar as séries baseadas em quadrinhos da DC (sendo as únicas a fugir desse padrão Lucifer e Gotham). Eu espero um futuro bom para Legends of Tomorrow, mas infelizmente, no atual presente, praticamente no meio da temporada, sinto que algo tão “épico” quanto medíocre esteja a caminho.

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Lenda II

Lucas Casagrande

estrelas 1

Episódio fraco, como toda a série até agora. Filler é a palavra correta pra definir toda essa farofada. É triste ver uma série que, na teoria, tinha potencial, mas a execução dos episódios está sendo péssima, briga fácil com Arrow para saber qual é a pior das séries baseadas em super heróis. Dei uma estrela porque os efeitos estão bons. De resto, a série é fraquíssima.

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Lenda III

Helder Fernandes

estrelas 2

AVISO: O Helder respeitou as regras dos parágrafos, mas como um deles ficou muito, muito grande eu [Tio Lulu, mais conhecido como Luiz Santiago] editorei, quebrando o parágrafo de forma coesa para facilitar a leitura.

🙂

Power Rangers encontram Star Trek com referências genéricas a Isaac Asimov.

Ainda não entendo a razão de Legends of Tomorrow existir“, disse para mim um colega da faculdade de cinema, que apesar de curtir muito os quadrinhos da DC e ser fã até de Superman Returns (é, essas lendas são reais), se decepcionou com Arrow que depois de uma temporada promissora, caiu no errow (desculpem o trocadilho) de mudar sua proposta inicial e voltar a seguir a linha do mega sucesso Smallville (risos), tendo vilões da semana, romances água com açúcar, roteiro medíocre pra dar e vender… Afinal segundo eles, a audiência gosta muito disso, então eles fazem segundo a tão preciosa audiência quer, esquecendo da qualidade, assim como Flash, que vem seguindo o mesmo caminho. Concordo muito com ele, mas LoT conseguiu algo que eu achava improvável, ser DCepcionante (outro trocadilho…) desde o primeiro episódio e segundo cientistas nucleares, essa bomba deve seguir assim até o final de uma temporada que parece ser escrita por roteiristas de Power Rangers com argumentos de algum roteirista mexicano oriundo da Televisa (desculpe Chaves, Usurpadora, Esmeralda, etc…).

Na trama desse episódio, RIP Hunter (Arthur Darvil) recebe um pedido de ajuda da capitã da nave Acheron, que se encontra danificada e RIP vê uma oportunidade de descobrir onde está Vandall Savage (para que eles não fiquem navegando à deriva, assim como a própria serie até agora, diga-se de passagem). Nesse capítulo, há muitas referências a filmes, séries e literatura sci fi, incluindo Doctor Who, Star Trek, Star Wars, Alien e da séries de livros Lucky Starr de Isaac Asimov (a qual foi chupada para o episodio, especialmente os dois primeiros livros), mas sem o brilho dessas obras. Há um frequente toque dos clássicos da ficção científica, como a paleta de cores parecida com a de Star Trek, Star Wars e a mítica série Battlestar Galactica, a trilha sonora envolvente, porém intrusiva demais em certas situações, com acordes que não batem com o clima emocional da cena. Algumas vezes uma trilha menos pesada ou até silêncios ajudariam mais na construção dramática. Os efeitos especiais… ehh….. nas cenas dentro das naves eles são bons, para uma série de TV, mas fora… são muito artificiais, em especial numa cena onde o Homem de Ferro… digo Átomo (Brandon Routh) sai para fora da nave, descolando um capacete para sobreviver no vácuo aparentemente do nada para soldar uma parte do casco da nave e cai “à deriva” no espaço. A mão do boneco digital chega a tremer….. Tecnicamente, a série é boa pelos meus argumentos, mas igual a Jack, o Estripador, vamos por partes…

Sei que fillers são normais em séries de intermináveis 23 episódios, afinal não temos como exigir muito dos roteiristas da série que não são lá os gênios da escrita (pra não dizer algo pior) mas em uma série que terá metade disso ocorrer uma situação dessas com tanta frequência é no minimo estranho e denota a falta de ideias da produção, ao invés de desenvolver personagens, dar momentos marcantes para a série, construir bem os laços entre os membros da equipe, dar uma tridimensionalidade a eles e principalmente avançar na trama (até tentam, mas fazem da forma mais clichê possível). Eles realmente não conseguem preencher uma trama com 12 capítulos sem desfocar do plot tanto assim como estão fazendo? Ja não entendemos que a família de RIP foi morta por Vandal (isso aparece todo começo de episódio, alôo), precisa realmente fazer referências e flashbacks da esposa e filho dele; não uma, não duas, não três, mas quatro vezes, mesmo não colando com a narrativa em questão no episodio? Ah, a vingança… o maior clichê de todos, que quando não é utilizado por bons roteiristas…. fica genérico e preguiçoso, igual à série propriamente dita.

As atuações… Bom, Artur Darvil consegue segurar bem o personagem, com uma atuação muito bem construída, que só é atrapalhada por diálogos burocráticos ao extremo e cenas com a esposa que mais lembram novelas do plimplim que são feitas para choro das donas de casa, mas Darvill mostra ser um protagonista competente e o melhor elemento da série, o que ainda consegue salvar de um fracasso total, realmente um alívio no meio de tanta decepção. Já Brandon Routh tenta ser engraçado e despojado mas soa forçado demais, não sei se a cara de good guy do ator não o deixa ter emoções mais marcantes, o colocando apenas em uma caricatura de personagem que poderia ser muito melhor. Atores como Robert Downey Jr. e Christian Bale (desculpe, mas isso merece comparação) conseguem soar muito naturais fazendo personagens exatamente desse tipo, o que Routh não consegue em nenhuma cena. Wentwoorth Miller e Dominic Purcel tem uma boa química juntos, talvez pela série Prision Break (referenciada quase todo episódio de LoT), mas são personagens caricatos demais, longe da complexidade de Michael Scorfield e Lincoln Burrows, Purcell não consegue provocar a catarse certa com a revelação de RIP a ele e muito menos na sua aparente traição… e o “fim” do personagem, bom, além de anticlimático, soa que o fim não é o fim. Ciara Renee é competente, mas não consegue ir além disso e deve ficar daí para pior, agora que caiu na tática mais antiga para mulheres fortes da CW, o interesse amoroso… Dr. Stein (Victor Garber) e Jax (Franz Drameh) são burocráticos e genéricos, com Victor tendo um pouco mais de presença e alguns bons momentos, o que significa que deveria ser melhor aproveitado. Já Caity Lotz… é apenas uma hot chick com carinha de mal e sem expressão nenhuma. Sem comentários para os piratas espaço-temporais, que pareciam ser uma ideia boa no princípio e suficientemente criativa para deixar o episódio no nível “três estrelas”, mas termina genérica e sem personalidade, assim como tudo em uma série que te deixa com uma sensação de déjà vu todo tempo com easter eggs que não enganam ninguém da qualidade pífia do roteiro.

Depois de um episódio passado cretinamente filler e cheio de fan services desnecessários e que não avançavam a trama, temos agora outro episódio filler do mesmo quilate, com um pouco mais de qualidade, mas que, assim como o anterior, que era um genérico do clássico Fuga de Nova York, temos um genérico de sci fi adventures que ainda não mostra a quê LoT veio.

P.S: Avisem ao Ray Palmer que o Piccard chutaria a bunda dele se ouvisse o que ele falou. E não Ray, você não é nem o Han Solo e nem o Sulu…. Nem o Homem de Ferro, por mais que tente…

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Lenda IV

Jcesarfe

estrelas 1

Comentar sobre essa série é a tarefa mais fácil do mundo, cada episódio nos surpreende com o fato básico de que se algo está ruim, dá para piorar muito.

Vamos ao episódio: ele é confuso e se resume aos 5 segundos finais, (recomendo assistir ao resto em velocidade duplicada). Se estragaram a história da DC (que já é meio estragada por natureza) na Terra, que melhor jeito de se “redimir” do que estragando o resto do Universo (nem sei como a Tropa dos Lanternas Verdes não resolveu acabar com essa palhaçada e cortar o seriado por ali mesmo). Assim sendo, eis que vislumbramos uma história estúpida nos confins do espaço em que pela n-ésima vez os personagens se desentendem, culminando em algo finalmente próximo de interessante (esse algo dura 15 segundos), mas completamente inútil para a trama, como a própria série é inútil para o Universo da DC.

Acho que após ultrapassarmos o vazio da mente dos produtores (que no episódio demonstram que atinge os confins do Universo) e atingirmos o fim do 7º episódio, finalmente vislumbro o motivo do nome da série, afinal se você aguentar ver tanta bobeira até a morte do Imortal “Selvagem”, de fato você se tornará um LENDA!

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Lenda V

Ritter Fan

estrelas 1,5

Quero ser uma lenda! Na verdade, quero ser DUAS lendas. Sim, isso mesmo… Não entendeu? Nem eu.

A Liga da Justiça feita de personagens coadjuvantes rejeitados de séries vagabundas da CW fazendo cosplay improvisado é justamente a soma de sua partes: uma fantasia feita de remendos mal costurados que se desmontam a cada novo passo acrescida de uma trama que levemente estabelece que os espectadores são completos energúmenos que aceitam qualquer coisa em suas telinhas que lembrem, mesmo que de maneira distante, seus heroizinhos preferidos.

Marooned é só mais um episódio na longa e tediosa junção aleatória de personagens desinteressantes em cima de uma premissa que um dia, por alguns segundos, foi razoavelmente interessante (tem viagem no tempo!), mas, que, agora, chega a ser uma ofensa a qualquer série que envolva este tão amado artifício narrativo. Uma morte aparente (óbvio que o irmão burro de Prison Break não morreu pelas mãos do irmão inteligente), uma nave pedindo socorro e um gancho vagabundo para uma possível nova localização do Vândalo Selvagem poderiam ter sido embrulhados e convertidos em um curta de, digamos, 45 a 60 segundos, já contando com abertura e créditos finais, mas que em algo como 45 MINUTOS, parece um slow motion de Zack Snyder em dias de preguiça.

A única coisa interessante de LoT é que, de repente, meu sofrimento em ver Arrow temporada atrás de temporada pareceu mais fácil, sabendo que há um colega de site passando pelo mesmo suplício e que passará a cada nova temporada desta série, uma vez que uma regra imutável aqui do site é: começou, tem que acabar.

Ritter “Oliver Queen de cavanhaque e sem braço” Fan

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Lenda VI

Nicolas Dias

estrelas 2

O ponto positivo desse episódio foi ter um pouco mais de informação do passado do Rip, de resto foi um filler horroroso. Não basta fazer do Ray um escoteiro bobão, ainda precisam uni-lo a Kendra que não faz nada além de ficar na nave. Não satisfeitos, ainda acrescentam um drama desnecessário na relação entre o Snart e o Mick, um dos poucos personagens que funcionam na série.

LoT está se levando a sério demais enquanto deveria abraçar o lado cômico e imoral da disfuncionalidade de seu grupo, eu não quero ver um Snart que se preocupa com a equipe, e sim um Snart cretino que rouba sempre que possível, fazer dos personagens paladinos da justiça (como em Arrow e Flash) é um empecilho para o desenvolvimento deles e acaba com o potencial da série, que precisa criar sua identidade e ser o oposto das outras séries DC, justamente porque seus personagens não são heróis convencionais.

O principal problema é que a trama é entregue já no piloto, “matar Vandal Savage“. Não tem um mistério a ser revelado ao longo da temporada e, como Vandal não será vencido agora, a série é preenchida com esses fillers mais rasos que poça d’água em dia de sol. Mas mesmo com a falta de uma trama é possível fazer bons episódios, basta explorarem melhor os recursos que possuem, como a viagem no tempo que, se bem explorada, renderia boas aventuras.

Legends of Tomorrow 1X07: Marooned (EUA, 2016)
Direção: Gregory Smith
Roteiro: Anderson Mackenzie, Phil Klemmer
Elenco: Victor Garber, Brandon Routh, Arthur Darvill, Caity Lotz, Franz Drameh, Ciara Renée, Amy Pemberton, Dominic Purcell, Wentworth Miller, Callum Keith Rennie, Alex Duncan, Stephanie Cleough, Kiefer O’Reilly, Aatash Amir
Duração: 42 min.

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