Home TVEpisódio Crítica | Legends of Tomorrow – 4X03: Dancing Queen

Crítica | Legends of Tomorrow – 4X03: Dancing Queen

por Luiz Santiago
225 views

Legends-of-Tomorrow-Dancing Queen plano critico

  • Há SPOILERS do episódio e da série. Leia, aquias críticas dos outros episódios.

A busca por criaturas ou manifestações mágicas continua nessa 4ª Temporada de Legends of Tomorrow, mas nesse terceiro episódio recebe uma interessante novidade, talvez uma continuação temática — ainda não sabemos ao certo que destino isso terá — do afastamento de Nate da equipe, firmado em Witch Hunt. Dessa vez, em uma aventura na cidade de Londres, nos anos 1970, as Lendas precisam encontrar a magia que está causando um distúrbio na linha do tempo, algo que muda drasticamente a História do Reino Unido. Ali, eles encontram uma metamorfa. E é em torno da cena punk britânica e de mais uma intensa sequência de acontecimentos em vários núcleos de personagens, que o roteiro se desenvolve.

O que eu não gostei aqui foi de algo que pode perder validade com o passar dos episódios, mas no caso específico desse Dancing Queen, falo da presença da Amaya que não é a Amaya. Por mais que eu goste muito da equipe central das Lendas, sempre fui simpático à ideia de um renovo parcial do grupo a cada temporada, com apresentação de novos personagens (ou pelo menos de um novo personagem) para o time. Claro que temos a presença fixa (?) de Constantine nesse ano, mas o anti-herói ligado à magia, ocultismo ou ao sobrenatural não era exatamente uma novidade no programa, certo? Então, na primeira oportunidade de trazer alguém novo, temos uma metamfora, agora sem poderes para se destransformar, que é “presa” na figura de Amaya. Eu realmente tinha ficado feliz com o afastamento da Vixen. Para mim, a heroína tinha entregue o que era necessário e saiu no momento certo. Mas perece que não, né… Se ela (que não é ela) for ficar, eu precisarei de muito esforço para me acostumar com a ideia…

A base do episódio, porém, tem Ray no centro das atenções fazendo coisas que são bem diferentes do que ele faria em qualquer condição normal. O que era para ser uma caçada simples à “criatura mágica” acabou sendo uma libertação do “espírito animal” do Eléktron, personagem cuja inocência nunca perdeu o tom ou a graça na série. Ray é um dos personagens mais bem escritos de LoT — e isso desde a tenebrosa 1ª Temporada! — e vejam que, no decorrer dos capítulos, o humor ligado à postura mais quietinha e inocente do personagem não cruzou certas linhas de exagero como está acontecendo um pouco com Gary esse ano. Vejam, eu adoro Gary. Para mim ele foi uma das melhores adições feitas ao elenco do show do ano anterior para este, juntamente com Ava e Constantine, mas certas bobagens têm limite. É muito importante que os showrunners tenham um olhar cuidadoso para isso, a fim de que alguém tão bacana como Gary não vire aquele alívio cômico irritante.

O conflito de Ray é muito bem trabalhado no presente roteiro, primeiro porque envolve a facilitação dele para a fuga de Nora (logo mais deve voltar a aparecer, não?), depois porque mostra o quanto ele se importa com a possibilidade de redenção das pessoas. Não creio que exista, nas Lendas, além dele e de Constantine, personagem de marca moral tão fácil de entender e tão coerente a longo prazo. Num episódio como este, por exemplo, percebemos o quão interessante é o uso desse tipo de padrão para fazer o drama avançar. Funciona muito bem! E notem que no outro extremo de marcas pessoais temos Nate e Gary tentando resolver um problema e seguindo mais ou menos a mesma linha de valores pessoais em choque, em revisões, burlando alguns protocolos da Agência Temporal.

Gostei muito do uso da música para embalar a cena punk de Dancing Queen e destaco especialmente a maquiagem, o cabelo (mesmo os ridículos) e o figurino. Agora é ver como é que vão adicionar as renovações de equipa na temporada. Minha opinião inicial é: precisamos de gente nova. E tomara que Amaya (que não é Amaya) vá embora logo.

Legends of Tomorrow – 4X03: Dancing Queen (EUA, 5 de novembro de 2018)
Direção: Kristin Windell
Roteiro: James Eagan, Morgan Faust
Elenco: Brandon Routh, Caity Lotz, Tala Ashe, Jes Macallan, Amy Louise Pemberton, Nick Zano, Dominic Purcell, Matt Ryan, Adam Tsekhman, Ramona Young, Anjli Mohindra, Jack Gillett, Maisie Richardson-Sellers, Aria DeMaris, Artin John
Duração: 43 min.

Você Também pode curtir

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumimos que esteja de acordo com a prática, mas você poderá eleger não permitir esse uso. Aceito Leia Mais