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Crítica | O Natal dos Smurfs (1982)

Um clima badalado no Natal da Vila dos Smurfs.

por Leonardo Campos
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Muita neve e decoração dentro de um espaço florestal gélido, já predominantemente azulado: eis o território onde se desenvolvem as situações em O Conto de Natal dos Smurfs, o especial natalino das criaturinhas de cor azul que vivem harmoniosamente, com exceção dos momentos de estabelecimento do caos, proporcionados pelo antagonista Gargamel, sempre interessado em devastar a existência dos personagens, uma espécie de Grinch eterno. Produzido na época da segunda temporada da série animada, lançada em 1982, a trama nos apresenta todos os tópicos temáticos possíveis sobre a importância da magia natalina: altruísmo, compreensão, amor ao próximo, trabalho em equipe, sororidade, dentre outros.

Aqui, começamos com os Smurfs se preparando para o Natal. Eles decoram as árvores, as casinhas nos habituais cogumelos, organizam os cânticos que serão apresentados na confraternização e colocam os presentes em seus devidos lugares, tendo em vista a realização da melhor comemoração possível. Antagônico, temos Gargamel a reclamar sobre como o período natalino é um horror, em especial, por causa dos Smurfs e suas propostas de amor e caridade. Assim, ele se organiza para tentar destruir o ótimo momento na vila.

Em paralelo, temos a história de um senhor que viaja com os seus dois netos de trenó. Ele narra para as crianças, fascinadas, o panorama histórico do Papai Noel, sendo peculiar nos detalhes, até o momento inesperado de um ataque, realizado por um feiticeiro e seus lobos. Esta figura maligna quer destruir o idoso e as crianças, mas os pequenos conseguem escapar. Diante disso, os Smurfs os encontram e começam a ajuda-los, até que o resgate, que ninguém sabe se existirá, chegue. Gargamel, interessado em ganhar dinheiro, tenta roubar as crianças da vila e entregar ao feiticeiro, mas os seus planos não funcionam como o esperado.

O resultado, então, é uma batalha dos Smurfs com o seu antagonista, todos em prol do desaparecimento do feiticeiro que os coloca, mesmo que de lados distintos, para digladiar juntos contra ele, uma figura aparentemente mais poderosa, mas que perde a batalha por ser dizimado pelo amor natalino preconizado pelos Smurfs. Tudo isso, apresentado ao longo dos 24 minutos desta animação dirigida por Gerald Baldwin e escrita por Chuck Melvill e Peyo, pseudônimo de Pierre Culliford, este último, criador do universo ficcional em questão, numa trama simples, como no geral é a abordagem narrativa destes personagens azulados, com bonés frígios e estruturado por meio de arquétipos básicos da humanidade.

O Natal dos Smurfs (The Smurfs Christmas Special) — EUA, 1982
Direção: Gerald Baldwin
Roteiro: Chuck Melvill, Peyo
Elenco: Rene Auberjonois, Lucille Bills, Paul Winchell, Hamilton Camp, June Foray, Frank Welker
Duração: 24 min.

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