Home TVEpisódio Crítica | The Flash – 9X11: A New World, Part Two: The Blues

Crítica | The Flash – 9X11: A New World, Part Two: The Blues

Antes de nascer um velocista, a força da aceleração cria outro.

por Davi Lima
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Blues

  • Há SPOILERS deste episódio e da série. Leia aqui as críticas dos outros episódios. blues

We’re having a baby. – Iris West

É difícil que os quatro episódios finais mantenham a mesma qualidade, seja mudando de diretor, seja mudando de roteirista, e especialmente não focando em Barry Allen. Apesar dos coadjuvantes terem sua importância, a base desse último arco envolve um grande vilão do Flash; mesmo que também seja do Team Flash. Assim, A New World, Part Two: The Blues tem seu momento deus ex-machina de Khione, ao mesmo tempo que grita bom final de temporada com a transformação de Malcom Gilmore em Eddie Thawne.

A história sobre lidar com o desaparecimento de Barry é uma boa urgência de locomotiva para tudo que motiva o episódio. A confiança em Mark Blaine é bem justificada, mas infelizmente tudo é resolvido com insurgências pouco dramáticas. Khione se tornar a heroína master e premeditar sua ida após o final da série perde a personalidade da personagem e se torna apenas anticlimático. Ao mesmo tempo, aparecer a Força da Aceleração contra a Negativa Força da Aceleração, e a maneira como Blaine vai enganando outros personagens depois de se revelar, não tem mais graça – ainda mais pela atuação mais ou menos de Jon Cor.

Mas o problema mesmo é Khione e a aparição de Barry para o nascimento do filho…quando no final não nasce. Khione, explicando seus poderes e mostrando seu poder de vida e morte – tornando a personagem mais poderosa da série – soa paradoxal em The Flash. A série tão cientifizada em discurso, repleta de ciência, física e química, aposta no holismo para resolver um episódio. É até interessante esse paradoxo quando se pensa na terceira persona de Caitlin e Frost. No entanto, parece algo novo sem base para surgir. Um paradoxo que se torna também contradição. Realmente um deus ex-machina. E para completar o anticlimax, a urgência acaba com Barry voltando.

Se for pensar mais, A New World, Part Two: The Blues piora. Parece que o final do episódio é um grande indecisão. Entretanto, a trajetória do vilão é o suficiente para o gosto do capítulo ser bom, e até muito bom com anticlimax. Todas as cenas com o ator Rick Cosnett são colírio para os olhos. É o mistério para o que vai ser. A cena de rima com A New World, Part One do ator vendo a sua carteira de trabalho é um momento bem construído. Os flashs, a construção de mundo futurista em pequenos detalhes e o momento Cemitério Maldito é animador o suficiente para ver a conclusão da série com Thawne de volta.

Realmente parece que o vilão final será o Cobalto, pelo material radioativo e pelo personagem Eddie, que tem esse papel nas HQs. Vai vim uma novela boa e cenas paralelas para sentirmos bons dramas e melodramas envolvendo Barry, Eddie e Iris. Agora é esperar fechar o ciclo da série se fechar em suas linhas temporais. Vamos acompanhar!

No such thing as a coincidence – Eddie Thawne, não Malcom Gilmore.

The Flash – 9X11: A New World, Part Two — EUA, 10 de maio de 2023
Direção: Kayla Compton
Roteiro: Kristen Kim
Elenco: Grant Gustin, Candice Patton, Danielle Panabaker, Danielle Nicolet, Kayla Compton, Brandon McKnight, Jon Cor, Rick Cosnett, Michelle Harrison, Shayan Bayat, Rachel Drance, Stephanie Izsak
Duração: 43 min.

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