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Entenda Melhor | Amor e Virtualidade: Uma Abordagem Cinematográfica

por Leonardo Campos
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O cinema e todo o seu poder de representação já nos fez chorar com tantas histórias cativantes, não é mesmo? Como não se apaixonar por Satine e Christian, interpretados por Nicole Kidman e Ewan McGregor em Moulin Rouge – Amor em Vermelho? Quem não se encanta com o charme de Julia Roberts e Richard Gere em Uma Linda Mulher? Como não sofrer com o trágico fim de Dé e Nina em Era Uma Vez, versão carioca contemporânea do clássico Romeu e Julieta, de William Shakespeare? Difícil conter as lágrimas quando um dos caubóis de O Segredo de Brokeback Mountain precisa lidar com a ausência do homem que lhe fez conhecer o “amor”, não é mesmo? São muitas histórias, muitos amores. Isso me faz lembrar do Dia dos Namorados, comemorado no dia 12 de junho, conforme o calendário anual brasileiro. É uma data de efusão do consumismo e da demonstração de afeto por meio de joias e outros mimos trocados presencialmente, geralmente acompanhados de um jantar ou encontro que termina numa prazerosa relação sexual. Na era da virtualidade, somos levados a pensar: há espaço para vislumbrar o amor romântico tal como os filmes citados, grandes sucessos do cinema moderno, ainda tão mencionados na atualidade?

A virtualidade enquanto tema de reflexões intelectuais é debatido em vários campos científicos. As considerações do filósofo francês Pierre Levy são algumas das mais importantes, em especial, o seu ensaio O Que é o Virtual, publicação que ao lado do “clássico” Cibercultura, nos diz muita coisa sobre conceitos que gravitam em torno da ideia de virtualidade. Levy afirma que o termo está ligado diretamente aos corpos, aos processos econômicos, políticos e demais quadros representativos da coletividade nas ações humanas. Por meio de uma cartografia do virtual, o autor define a virtualização como algo que não se opõe ao real, mas é uma criação da realidade, parte integrante de uma cultura nômade galgada na velocidade e desterritorialização como partes intrínsecas de seu movimento. Ele também reforça que a virtualização passa pelos corpos humanos, vetorizados, imbricados nos processos de transformações e evoluções tecnológicas. É uma era de memórias compartilhadas, escritas em hipertextos e mudanças sem retorno no campo da cognição e afetividade humana. O cinema, arte que é pura invenção do cotidiano, toma essas e outras considerações do autor para desenvolvimento de empolgantes e reflexivas narrativas ficcionais, algumas selecionadas no limitado mapeamento deste artigo.

Os exemplos apontados anteriormente são de relações amorosas de uma era ainda não mergulhada nos avanços tecnológicos que trouxeram a palavra-chave “virtualidade” para ser um dos vocábulos nevrálgicos de nossos tempos. É a observação dos relacionamentos amorosos no período que chamamos de contemporaneidade. É o momento histórico onde há a possibilidade de relacionamento poliamoroso legitimado pelos estudos psicológicos e do comportamento, sem taxações exclusivamente vulgares, como seria no que chamamos de “antigamente”, a tal era onde as coisas eram diferentes, mais respeitosas, etc. Isso não significa, no entanto, que não haja traços convencionais que também devam ser respeitados em prol daqueles que optam por um modelo para engendrar as suas vidas, afinal, acredite se quiser, ainda há quem queira sexo apenas depois do casamento, pois prefere perpetuar a relação carnal como algo exclusivamente associado ao sagrado matrimônio. É um momento de multiplicidade no terreno das experimentações, algo que já existia antes, mas que agora, as pessoas problematizam constantemente, tornando-os tópicos temáticos legitimados para debates filosóficos.

São várias as possibilidades de pensar o amor e os relacionamentos, uma era em que nós não podemos cristalizar os conceitos, tendo em vista evitar o seu desmonte logo adiante. É um momento de observação, análise posterior e exposição de um ponto de vista que pode ou não ser acatado pelos demais pares que dividem o mesmo tópico temático, neste caso, o amor e os relacionamentos na era da virtualidade. Dito isto, essa reflexão não tem a pretensão de ser uma abordagem fechada sobre um fenômeno tão movediço, afinal, ainda estamos dentro desta era revolucionária. Ao leitor, proponho uma viagem panorâmica antes de adentrar na exposição e reflexão do amor na era da virtualidade, tendo o cinema como ponto de partida analítico. É um breve passeio pelas representações ficcionais dos relacionamentos amorosos em fases históricas que denominamos de Antiguidade Clássica, Idade Média, os séculos antecipadores das revoluções do modernismo dos anos 1920, num salto para o contemporâneo, mergulhado nas salas de bate-papo, redes sociais e aplicativos que mudaram a maneira como pensamos e executamos os nossos relacionamentos.

O amor na Antiguidade, na Idade Média e nos Séculos Antecipadores das Revoluções Modernas dos anos 1900

Casais apaixonados e que lutam para viver os seus relacionamentos existem desde sempre. Na Grécia há dois apaixonados que merecem destaque. Apesar do tom alegórico inspirado na produção atribuída ao poeta Homero, somos apresentados ao amor instantâneo de Páris e Helena, interpretados por Orlando Bloom e Diane Krueger. Numa viagem geopolítica, o rapaz sequestra a moça prometida a outro homem, ocasionando a famosa Guerra de Troia. Muito amor e desejo, não? É tanto sentimento que a luta pela manutenção do relacionamento promove a maior guerra de todos os tempos míticos. Neste mesmo contexto, temos a fiel Penélope, interpretada em várias versões para o cinema. Guerreira e paciente, ela espera pelo retorno do seu marido Ulisses, desviado do seu rumo após uma desavença com Poseidon, deus dos mares. Era um momento histórico diferente, obviamente, focado nos relacionamentos tradicionais e na espera por mensagens que podiam levar mais de uma década para chegar. Nada de nudes, tampouco mensagem de voz. Já pensou? Uma webcam conectada para conversar com o amor lá do outro lado do mundo? Nem em sonho. Aliás, apenas em sonho, nas elucubrações da ficção científica, proposições produzidas séculos mais tarde na literatura e depois no cinema, antecipadoras de coisas que hoje são triviais em nosso cotidiano.

Aos interessados em filmes épicos medievais, a aventura Tristão e Isolda, de Kevin Reynolds, e o drama religioso Em Nome de Deus, de Clive Donner, podem ser duas opções para pensar o amor e os relacionamentos na comumente chamada “Era das Trevas”. Ambos se baseiam em dois casais famosos: enquanto Tristão e Isolda precisam driblar questões políticas para garantir a possibilidade de efetivar o “amor eterno”, Abelardo e Heloísa lutam para se amar em meio ao domínio dos dogmas da Igreja Católica. As duas produções tratam de um período conhecido pelo amor cortês e apresentam os lacrimejantes finais infelizes. Ao longo dos séculos seguintes, Shakespeare se apropriou de uma história anterior e moldou Romeu e Julieta, um clássico da dramaturgia renascentista, os poetas árcades cantaram de maneira sôfrega para as suas amadas, numa busca eterna pela “Marília de Dirceu”. Os romancistas, agora profissionalizados pela industrialização do folhetim, pregaram versões para o amor nas três fases do movimento romântico na prosa e na poesia, além de investimentos teatrais, tais como A Dama das Camélias, do francês Alexandre Dumas Filho, transformado em romance no “dramático” destino de Lucíola, de José de Alencar, a prostituta que não podia amar. Tampouco trocar e-mail ou postar nas redes sociais e exibir toda a sua luxúria pelas ruas cariocas ainda em fluxo de transformação urbana.

O Amor na Era da Virtualidade

Namorar não é apenas um mar de rosas. Sabemos que é preciso ceder, aprender a respeitar as diferenças e saber encontrar equilíbrio diante dos desafios cotidianos. Há dois filmes recentes que retratam fielmente este tópico. No melancólico Namorados para Sempre, de Derek Cianfrance, os atores Ryan Gosling e Michelle Willians precisam lidar com o desgaste do relacionamento. Para resolver as diferenças, viajam em um final de semana que promete ser decisivo. No catártico Closer – Perto Demais, os atores Clive Owen, Julia Roberts, Jude Law e Natalie Portman brilham com a direção firme de Mike Nichols, numa trama que retrata temas como depressão, posse, obsessão, paixão e traduz para a linguagem cinematográfica um dos conceitos mais famosos do filósofo Zigmunt Bauman, o “amor líquido”, algo que na seara da virtualidade eu arriscaria a chamar de gasoso, tamanha a sua dispersão diante de conceitos fixados ao longo da história da humanidade. Ao investigar o “amor” na contemporaneidade, Bauman afirmou que há, cada vez mais, insegurança e inflexibilidade nos relacionamentos humanos. Depois de muitas revoluções sociais ao longo do século XX, não era pra menos.

Com o vertiginoso crescimento do ciberespaço em nosso cotidiano, os sentimentos ganharam novas configurações. Por isso, pensar o amor idealizado, tal como nas obras mencionadas no breve mapeamento dos tópicos anteriores é se arriscar ser ultrapassado. E, comportar-se de maneira retrógrada atualmente é um convite para declinar intelectualmente na era do cancelamento. Aplicativos, redes sociais e as antigas salas de bate-papo deram outra dimensão para tudo que havia de conceituado no campo da história do amor e dos relacionamentos. Vários filmes já foram produzidos em torno desta temática, mas o cineasta Spike Jonze ainda é o corolário do amor na era da virtualidade. Na aparentemente simples, mas complexa abordagem do amor e dos sentimentos em Ela, o cineasta coloca Joaquin Phoenix para se apaixonar pela voz do seu sistema operacional, entidade chamada Samantha. No recente Amor.com, Isis Valverde e Gil Coelho interpretam dois blogueiros de estilos distintos que precisam driblar as diferenças para se apaixonar.

Antes disso, em meados dos anos 1990, Meg Ryan e Tom Hanks também se apaixonaram via internet, na singela e divertida comédia romântica Mensagem para Você, amor que se propagou num recurso de comunicação da cibercultura ainda utilizado em pleno 2020, mas com menor incidência, afinal, estamos na era dos aplicativos e das redes sociais. É um momento diferente para pensar na consumação do amor. Basta olhar para o relativamente recente processo comunicacional nos anos 1980 e 1990. O amor entre os personagens de Julia Roberts e Richard Gere nasce do convívio diário. Ela é uma garota de programa e ele um homem solitário. A paixão é mútua e a regra de conduta que reforça a importância de “não beijar” para evitar se apaixonar pelo cliente é desobedecida. Mergulhados no cenário de tensão homofóbica que ainda costura as relações humanas no tecido social contemporâneo, os caubóis de O Segredo de Brokeback Mountain, vistos na era da virtualidade, teriam mais opções para encontrar possíveis novos rumos em suas vidas, haja vista a quantidade de aplicativos de encontros que servem como escudo para as pessoas que precisam de um preparo maior para a saída do armário.

Durante e depois da sessão do romance dramático Ela, dirigido e escrito por Spike Jonze, dois autores lidos recentemente foram resgatados da memória intelectual recente: Ciro Marcondes Filho e McLuhan. O primeiro, organizador de Pensar Pulsar: Cultura Comunicacional, Tecnologias e Velocidade traz considerações sobre a relação da humanidade com as tecnologias e reforça que a máquina nos angustia porque nos supera, realça as nossas próprias fragilidades e delineiam como são perecíveis. Samantha, inteligência artificial que coloca os modos de vida do protagonista Theodore (Joaquin Phoenix) à prova, entorpece o público com as suas atitudes inesperadas, tratadas de maneira irônica ao que se tornaram as nossas relações com as tecnologias no bojo do contemporâneo. No caso de McLuhan, autor de Os Meios de Comunicação Como Extensão do Homem, um “clássico” dos estudos de cibercultura, a reflexão gravita em torno das invenções tecnológicas se estabelecerem como extensões do nosso corpo, criações que exigem novas relações e equilíbrios entre os nossos órgãos e esses novos aparatos acoplados em nossas vidas. Samantha, de alguma forma, é uma extensão para Theodore.

É neste caminho que o filme segue, ao longo de seus 126 minutos, com a sua trajetória de Theodore Twonbly, um homem que vive numa versão futurista de Los Angeles, fotografada por Hoyte Van Hoytema e concebida visualmente pelo design de produção de K. K. Barret, isto é, um espaço cênico que flerta com um período não datado na história da humanidade, mas que não está distante da nossa realidade. Pode muito bem ser uma cidade em 2018, 2019 ou 2020. Não há um clima Blade Runner – O Caçador de Androides, repleto de naves, carros e objetos robotizados. A “desumanização” da trama está na seara dos relacionamentos humanos. Separado de sua esposa, Catherine (Rooney Mara), jovem com quem conviveu desde os tempos da infância, como amigos, numa relação que perdurou até a adolescência e avançou para outros compromissos, ele precisa lidar com a solidão oriunda do desfecho. De casa para o trabalho, Theodore representa a melancolia de uma fatia da humanidade, pessoas com vidas virtuais badaladas no espaço metafísico das redes e aplicativos, mas solitárias no território físico.

Ele é funcionário de uma empresa dedicada a produção de cartas escritas por um software que emprega um modelo de letra cursiva, tendo em vista agradar aos clientes que sentem saudades da afetividade deste gênero textual como meio de comunicar as suas expressões e sentimentos. Certo dia, Theodore descobre a Inteligência Artificial que interage de maneira diferenciada com os seus usuários. É a porta de entrada para o seu novo relacionamento. Autobatizada de Samantha, (na voz de Scarlett Johansson), ela organiza a sua agenda, pesquisa as informações necessárias por meio de diálogos, sem sequer precisar que Theodore digite qualquer coisa numa tela. Capaz de ler um livro em segundos, o sistema se torna a nova companheira dele, um relacionamento que se transforma ao passo que Samantha busca por elementos da existência humana. Ela se manifesta por meio de sentimentos, ciúmes por não ter um corpo físico para sentir as coisas que Theodore comenta sobre a existência humana. Depois, inicia um processo de autodescoberta que se colocará em primeiro lugar, num conflito de sensações que põe Theodore em numa zona desconfortável de insegurança.

Amy (Amy Adams) lhe serve de referência no mundo físico, amizade com quem sempre descreve as suas sensações. Ela também se envolve com um sistema semelhante e sente a falta quando a inteligência artificial parte em busca de novas experiências. Mergulhado na conformidade de um relacionamento que não precisa fazer coisas para impressionar, ou então, lidar com as contradições dos seres humanos, vide as criaturas extremamente inseguras ou com egos inflados demais, habitantes da extensa malha tecida pelas redes sociais e aplicativos de namoro/sexo, Theodore expõe uma situação fictícia, mas que não está nada longe de ser uma representação do que convencionamos a definir como real. Todos nós estamos suscetíveis a viver momentos do tipo. Spike Jonze faz a sua crítica, mas pelo bem da narrativa, não fica no didatismo. Transforma o que poderia ser também mero entretenimento numa plausível reflexão sobra a nossa atual condição humana diante das tecnologias que evoluem mais rápido que a humanidade que as cria.

Ela é um filme com cuidadoso trabalho no design de som, assinado por Arcade Fire, setor que ressoa nos elementos produzidos pela equipe de efeitos visuais, supervisionados pela equipe de Janelle Croshaw. São eles que tornam visualmente interessante essa jornada de representação com vidas mediadas por emojis, com máquinas programadas para sentir entonações e perceber a condição dos humanos, se estão alegres e entusiasmados, tristes e cabisbaixos. As emoções comuns ao corpo físico, parte integrante do sistema nervoso, tornam-se características da inteligência artificial, num jogo de relações que muda para sempre a vida de todos os envolvidos. Scarllet Johansson, por sinal, interpretou outra personagem responsável por uma reviravolta na vida de um homem obcecado pela virtualidade. Dirigido por Joseph-Gordon Levitt, ator em dupla jornada, também como diretor da produção, Como Não Perder Essa Mulher nos apresenta um jovem rapaz obcecado por seu corpo definido, seu carro e os vídeos pornográficos para se masturbar. É o hedonismo voltado para si mesmo. Numa valorização do prazer distante das padronizações do amor e dos sentimentos das pessoas que ele observa como seres humanos comuns, Don Jon (Levitt) se encontra diante do paradoxo ao se apaixonar por Bárbara, uma mulher “real”, diferente das garotas programáveis dos vídeos utilizados para os seus encontros prazerosos solitários.

A internet/virtualidade, inclusive, é o espaço que sabemos, as pessoas dizem ser e ter coisas que de fato não são/possuem. Ou são parcialmente. É um terreno que serve de escudo para quem tem pavor do tradicional encontro real, numa balada, festa, num estacionamento, etc. É ali que você não precisa gaguejar, esconder o suor das mãos e outras coisas que envolvem os preâmbulos de uma relação amorosa ou até mesmo um encontro sexual fugaz, alimentado pelo combustível do desprendimento. Coffee Date, comédia dramática dirigida por Stewart Wade, em 2006, é um dos diversos filmes que apresentam com muito humor, tais questões. Semelhante ao divertido E-Cupid: Amor em Download. Noutro ponto de vista sobre relacionamentos e virtualidade, Drew Barrymore e Justin Long passam pelos desafios da manutenção do namoro, transformado pelos obstáculos do distanciamento. Amor à Distância, traz um título simplório para uma narrativa de entretenimento que traça questões reflexivas importantes para pensarmos amor e virtualidade. No simpático romance Loucamente Apaixonados, um jovem estadunidense e uma inglesa se conhecem numa ocasião “real”, mas com o visto dela a expirar, o casal tem como opção conceber o relacionamento por meio da tecnologia ou a mudança de continente por uma das partes para que o namoro seja consumado sem carícias intimas por ligações e outras simulações.

É o que também ocorre nos desafios de Caio Blat e Letícia Collin em Ponte Aérea. Natalia Tena e David Verdaguer interpretam, em 10.000 Km, um casal com relacionamento longo, mas que é desafiado pela proposta de trabalho de um deles. A mudança deixa um na Inglaterra e o outro em Barcelona. Como lidar? Aqui, corro o risco consciente de adentrar na polêmica sobre o que é “real” e o que é “virtual”, mas verdade seja dita, a maioria dos casais das narrativas ficcionais não conseguem driblar os desafios diante do que é ofertado pela experiência virtual, isto é, apenas simulações do que concebemos como real, o contato físico, a troca de olhares e outras peculiaridades que obviamente mudaram ao longo dos anos e continuarão em transformação, algo que nos pede a devida adequação e o bom-senso em saber lidar confortavelmente com o cenário de reajustes. Em especial, num cenário pós-pandêmico, haja vista a covid-19 que mudou o mundo em todos os aspectos possíveis em 2020, a virtualidade será ainda mais introduzida em nossas práticas cotidianas. No terreno do amor e nas comemorações do Dia dos Namorados, não será diferente. Isso não é premonição ou previsão. É a contemplação de uma realidade próxima.

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