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Especial | Monstro do Pântano

por Luiz Santiago
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Monstro do Pântano (Swamp Thing) — Alec Holland é o seu avatar mais famoso, mas existiram outros — foi criado em uma história única por Len Wein (roteiro), Bernie Wrightson (arte e finalização) na revista House of Secrets #92, com data de capa de julho de 1971. Convencidos a continuar com o personagem, a dupla mudou o nome do protagonista na sua segunda versão (de Alex Olsen para Alec Holland) e capitaneou as primeiras edições da Monstro do Pântano Vol.1. Sendo um Elemental do Verde, o Monstro do Pântano tem a capacidade de manipular a fisiologia de qualquer formação botânica e de alguns micro-organismos, da flora intestinal dos animais às mais variadas ocorrências vegetais da natureza, seja na Terra, seja em outros planetas. Neste Especial, trago todo o material do personagem criticado aqui no Plano Crítico, organizado em arcos ou edições separadas, postos na exata ordem em que foram originalmente publicados. Para ler as críticas, basta clicar nas imagens ou nos links de cada história.

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A Origem do Monstro do Pântano

Swamp Thing (1971)

Edição #92 da House of Secrets Vol.1.

Escrita por Len Wein e ilustrada por Bernie Wrightson. Uma apresentação incrível para um personagem que, reinterpretado pouco tempo depois pelos mesmos artistas, se tornaria uma das figuras pantanosas mais interessantes e queridas da História dos quadrinhos.

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Gênese Sinistra (Raízes I)

Roots I (1972 – 1973)

Edições #1 a 6 da Monstro do Pântano Vol.1.

Nestas primeiras revistas, as personagens foram bem delineadas e suas motivações, por mais neuróticas e um tantinho forçadas que sejam (refiro-me à postura de Matt Cable), são apresentadas com eficiência pelo autor. As coisas parecem convergir para os membros do Conclave. A organização está por trás de toda a história dos Holland, desde que se mudaram para um laboratório secreto no meio de uma região pantanosa em Louisiana.

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A Conspiração Leviatã (Raízes II)

Roots II (1973 – 1974)

Edições #7 a 13 da Monstro do Pântano Vol.1.

O final, com todo o trama do funeral, a saída do túmulo, a recusa do Monstro em se ajuntar a Cable e os outros amigos e a reflexão emotiva em relação a Linda são momentos que trazem à tona a humanidade ainda presente no Pantanoso e deixa a ponta solta para uma nova fase, o momento onde a caçada entre amigos terminou e o Monstro enfim reconheceu o pântano como o seu lar.

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A Vila dos Condenados (Raízes III)

Roots III (1975)

Edições #14 a 18 da Monstro do Pântano Vol.1.

Esta pequena fase de 5 edições assinadas por David Michelinie estabeleceu o contexto sombrio e sobrenatural dentro do universo do Monstro do Pântano. A ciência foi colocada um pouco de lado e a outra face da moeda foi mostrada. No final das contas, tirando o mal desenvolvimento e explicações pouco convincentes para esta ou aquela situação, podemos dizer que o autor fez um bom trabalho, mesmo que não tenha deixado nada de verdadeiramente importante para o personagem.

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A Hora da Fera

The Hour of the Beast (1975)

Edição #122 da Brave and the Bold Vol.1.

A Hora da Fera marca o segundo encontro do Monstro do Pântano com o Batman, tendo o primeiro deles acontecido em A Conspiração Leviatã. Seguindo exatamente o padrão das histórias do Monstro naquele momento dos anos 1970, que estava centrado na fuga do personagem das mais diversas armadilhas derivadas de preconceito, dos muitos ideais de segregação de “morte ao bicho feio e estranho” ou de conspirações políticas e corporativistas, Bob Haney escreve aqui um roteiro que funciona muito bem como espetáculo de interação entre Pantanoso e Morcego, mas falha no uso do personagem do pântano, praticamente ignorando os seus poderes e utilizando-o só como força bruta.

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Réquiem (Raízes IV)

Roots IV (1975 – 1976)

Edições #19 a 24 da Monstro do Pântano Vol.1.

O bloco de aventuras é composto por dois mini-arcos (#19 e 20 + #23 e 24) e duas ‘edições soltas’, sendo a nº 21, Requiem, a mais estúpida, mal escrita e deslocada história de todo o volume! O Monstro do Pântano já havia encontrado uma criatura do espaço antes (O Visitante do Espaço, a excelente edição #9), mas a trama ali tinha um sentido completamente diferente, trazendo questões morais interessantes e um bom entretenimento para o leitor.

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Desafiadores do Desconhecido e Monstro do Pântano

Challengers of the Unknown / Swamp Thing (1977 – 1978)

Edições #82 a 87 da Challengers of the Unknown Vol.1.

Criados em 1957 na Showcase #6, por Dave Wood e Jack Kirby, os Desafiadores do Desconhecido não demoraram muito tempo para chegarem ao seu primeiro título solo, com a revista Challengers of the Unknown Vol.1, que estreou em maio de 1958, com roteiro e arte de Kirby. É justamente este volume que chega ao final com as revistas #82 a 87, onde vemos o arco do grupo dos exploradores destemidos ao lado do Monstro do Pântano e do Desafiador, tendo também uma participação especial de Rip Hunter na reta final.

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As Sessenta Mortes de Solomon Grundy

The Sixty Deaths of Solomon Grundy (1979)

Edição #8 da DC Comics Presents Vol.1.

Steve Englehart realmente achou que uma trama de ação básica, mais o enfrentamento mais ou menos simplório do Superman contra o Pantanoso e Solomon Grundy fossem o bastante para criar uma boa história com esses personagens, nas páginas da DC Comics Presents Vol.1. Bem… claramente não foi.

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A Conexão Delta

The Delta Connection (1981)

Edição #176 da Brave and the Bold Vol.1.

Nessa história, escrita por Martin Pasko, Batman investiga o assassinato de um criminoso procurado. Há um estranho “toque profissional” no crime que intriga o Morcego. Em casa, ele é abordado por Selina Kyle, que pede para que proteja sua irmã Felicia de uma provável morte na prisão. É na perseguição desse pedido aliado a uma pista, que Batman vai para Louisiana, lar do Monstro do Pântano.

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Os Gritos da Carne Faminta

The Screams of Hungry Flesh (1982)

Edições #1 a 8 da Monstro do Pântano Vol.2.

Antes do Mago, porém, esta segunda série do Musguento esteva nas mãos de Martin Pasko, que escreveu as primeiras 19 edições e que eu dividi em dois compilados lógicos de crítica: este primeiro, abordando as revistas publicadas em 1982 e um segundo, abordando as revistas publicadas em 1983. Na edição #20, lançada em janeiro de 84, o título já estava nas mãos de Alan Moore. Os seis arcos do britânico já foram criticados por mim aqui no PC, e você pode ler as críticas para toda esta fase aqui.

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Filme: O Monstro do Pântano

Swamp Thing (1982)

Mesmo com seus vários problemas, O Monstro do Pântano mantém uma aura charmosa e agradável ao longo de toda a projeção. Sem dúvida uma bobagem trash, mas que tem seu valor, assim como, por exemplo, Flash Gordon. Portanto, no final das contas, a adaptação do Monstro do Pântano por Craven cavou um lugarzinho de honra entre aqueles filmes tão ruins que são bons, gerando não só uma continuação e duas séries de TV, como, também, a renovação do interesse pelo monstro que levaria à sua reinvenção por Alan Moore. Nada mal, não é mesmo?

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Prelúdio Para o Holocausto

Prelude to Holocaust (1983)

Edições #9 a 13 da Monstro do Pântano Vol.2.

Eu realmente não entendo como uma história que começou de forma tão interessante no arco Os Gritos da Carne Faminta (composto pelas primeiras oito edições do segundo título solo do Pantanoso) termine com uma imensa bagunça cheia de maluquices como esta que vemos aqui em Prelúdio Para o Holocausto.

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E os Mansos Herdarão…

And the Meek Shall Inherit (1983)

Edições #14 a 19 da Monstro do Pântano Vol.2.

O arco na verdade divide-se em duas partes com tramas distintas. A primeira, composta pelas edições #14 e 15, conta a história de Nathaniel Broder, um gênio da eletrônica especializado em tecnologia de silício que, por acidente, acaba transformando seu corpo em uma massa de cristal vivo, também transformando em cristal tudo aquilo que toca.

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A Saga

The Saga of The Swamp Thing (1984)

Edições #20 a 27 da Monstro do Pântano Vol.2.

O Monstro do Pântano foi a estreia de Alan Moore nos quadrinhos americanos. Ele e um time de artistas receberam liberdade total para guiar o personagem (a DC não tinha nada a perder com isso) e já percebemos nuances dessa liberdade vir à tona na edição #20, Pontas Soltas, publicada em janeiro de 1984, onde Moore fecha as janelas deixadas na fase de Martin Pasko e abre diversas possibilidades de condução dramática para o personagem.

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Amor e Morte

Love and Death (1984 – 1985)

Edições #28 a 34 + Anual 2 da Monstro do Pântano Vol.2.

Ao ler as primeiras páginas deste arco da Saga do Monstro do Pântano, integrando a aplaudida fase escrita por Alan Moore, eu tive a impressão de que a potente semente plantada no primeiro livro enfraqueceria e que as histórias perderiam o seu brilho. De forma um tanto precoce, antipatizei com O Enterro (#28), por achar a trama aquém da linha narrativa apresentada nos arcos anteriores. Mas as coisas iriam mudar, e muito… Oh, se iriam.

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A Linha da Selva

The Jungle Line (1985)

Edição #85 da DC Comics Presents.

Uma vez perturbador, sempre perturbador… E cá está mais uma baita história escrita por Alan Moore tendo o Monstro do Pântano presente. Mas desta vez, como coadjuvante, em uma história do Superman, na série DC Comics Presentsiniciada em 1978, uma série que tinha por objetivo colocar o Homem de Aço em aventuras ao lado de diversos personagens da Casa das Sombras.

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A Maldição

The Nukeface Papers / The Curse (1985)

Edições #35 a 42 da Monstro do Pântano Vol.2.

Dominação dos mais fracos pelos mais fortes, injustiças sociais, desajustes familiares, inquietações espirituais, problemas urbanos das mais diversas ordens e questões ambientais discutidas sob um viés filosófico estão entre os temas das histórias que formam as edições #35 a 42 do Monstro do Pântano e, exceto pela finalização da trama com os vampiros aquáticos, o trabalho de Moore é, mais uma vez, excepcional.

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O Assassinato dos Corvos

A Murder Of Crows (1985 – 1986)

Edições #43 a 50 da Monstro do Pântano Vol.2.

O evento foi mais sentido para os grandes medalhões da casa, mas publicações importantes — embora underground — como A Saga do Monstro do Pântano também tiveram que passar por esta conjunção de mundos. E novamente colocamos a pergunta inicial: o que fazer quando esse tipo de arranjo é uma obrigação da editora e os roteiristas não tem nada o que fazer além de criar uma maneira orgânica de que essas mudanças tenham efeito em sua série?

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De Terra a Terra

Earth to Earth (1986 – 1987)

Edições #51 a 56 da Monstro do Pântano Vol.2.

Seguindo diretamente os passos após o cataclismo Universal causado pelo despertar das Trevas durante a Crise nas Infinitas Terras, Alan Moore tinha uma tarefa complicada para manter A Saga do Monstro do Pântano em alta conta depois do que tinha acontecido.

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Reunião

Reunion (1987)

Edições #57 a 64 da Monstro do Pântano Vol.2.

Ao chegar à última edição escrita por Alan Moore na revista Monstro do Pântano, o leitor respira fundo, sentindo-se órfão. Nesse estágio, tenta repassar — talvez como uma forma de assegurar-se de que não perdeu nada — todos os principais eventos que o autor trabalhou nas 45 edições (44 mensais e 1 anual) que assinou para o Pantanoso.

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Regênese

Regenesis (1987 – 1988)

Edições #65 a 70 da Monstro do Pântano Vol.2.

Depois da badalada fase de Alan Moore à frente da Saga do Monstro do Pântano (Monstro do Pântano Vol.2), Rick Veitch, que então ilustrava e já tinha escrito uma edição da revista, assumiu o cargo de roteirista oficial, dando início a um arco que começava uma nova caminhada para o Pantanoso, já que Moore deixara a casa completamente arrumada e as pontas narrativas ligadas — porém, com indiretas sobre o futuro –, o que permitia ao novo escritor fazer uma abordagem nova e dentro de seu estilo, sem precisar consertar problemas que não havia criado.

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Geração Espontânea

Spontaneous Generation (1988)

Edições #71 a 76 da Monstro do Pântano Vol.2.

O fim do arco Regênese nos mostrou que o Monstro do Pântano estava aprendendo, na marra, o significado da palavra “equilíbrio“. Após as suas aventuras fora do planeta, nas duas últimas tramas de Alan Moore no título (De Terra a Terra e Reunião), o Pantanoso confundiu o Parlamento das Árvores — que o julgou morto e criou um broto para assumir a identidade de elemental do Verde.

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Triângulos Infernais

Infernal Triangles + Distant Cousins (1988)

Edições #77 a 81 + Anual #3 da Monstro do Pântano Vol.2.

À época, a DC Comics estava publicando a saga Invasão!, e a maneira como Veitch traz isso para as mensais do Pantanoso é admirável. Basicamente surge uma boa desculpa para tirar o Monstro do planeta Terra e ‘matá-lo’ mais uma vez, sendo que a preparação para isso é muito boa, mostrando quatro lendários Elementais transportados para planetas que os confunde e, pelo que entendi, neutraliza — tudo isso antes da chegada efetiva dos Dominadores, com o ataque ao Monstro acontecendo por último.

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Irmãos em Armas

 Brothers in Arms (1989)

Edições #82 a 87 da Monstro do Pântano Vol.2.

A ideia de Rick Veitch para este arco veio como consequência da obrigação que ele teve em Triângulos Infernais, de escrever uma edição crossover para a saga Invasão!. Para poder fazer seu trabalho sem interrupção, os Dominadores dispersaram o Elemental do Verde pelo fluxo do tempo, abrindo as portas para mais uma longa viagem do Monstro do Pântano, uma bem diferente daquela espacial que ele havia feito com Alan Moore no título.

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Filme: A Volta do Monstro do Pântano

The Return of Swamp Thing (1989)

A Volta do Monstro do Pântano é uma agradável e divertida surpresa que, mesmo entregando-se à comédia, acaba fazendo jus, de seu próprio jeito, ao atormentado personagem da DC Comics. Pelo menos não é um filme que não sabe é ou que se fia em uma roupa borrachuda para dar credibilidade ao seu protagonista.

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Sobrevivência do Mais Apto

Survival of the Fittest (1989 – 1990)

Edições #88 a 92 da Monstro do Pântano Vol.2.

Mesmo com algumas boas ideias, Doug Wheeler não conseguiu manter uma sequência coesa ao longo de todo o arco. Pode eté ser porque ele teve que resolver uma linha dramática que não foi criada por ele, o que é compreensível, mas o impacto negativo fica no leitor. Vamos ver como ele se sai nas próximas edições.

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Tóxico País das Maravilhas

Toxic Wonderland (1990)

Edições #93 a 100 da Monstro do Pântano Vol.2.

Em Tóxico País das Maravilhas Doug Wheeler procura desenvolver a jornada da filha de Abigail com Constantine e o Monstro do Pântano, a pequena Tefé Holland, que fez a sua primeira aparição no arco Sobrevivência do Mais Apto. Há uma predição de que algo muito ruim está para acontecer — isso tendo sido avisado pelos “reis magos” que vieram trazer presentes para a menina já no arco anterior — e nessas edições #93 a 100 de Swamp Thing Vol.2 temos uma visão clara da tal tempestade se aproximando.

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Expresso Para a Escuridão e Monstros do Pântano

Killer Croc: Fast Train to the Wet Dark / Swamp Things (1995)

Edições #521 e 522 da Batman Vol.1.

Escrita por Doug Moench, essa história tem uma série de elementos interessantes não plenamente aproveitados pelo autor para dar um “destino final” (se bem que a gente sabe que não existe nada disso na DC) ao Crocodilo. Na primeira revista, edição #521 da Batman Vol.1, temos duas ações em andamento.

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Mundo Podre: Reinos Vermelho e Verde

Rotworld: The Red Kingdom & The Green Kingdom  (2012 – 2013)

Edições #12 a 18 da Monstro do Pântano Vol.5.

Terceiro arco de Jeff Lemire à frente do Homem Animal, agora na fase dos Novos 52. Um grande e elogiadíssimo crossover junto ao Monstro do Pântano e Frankenstein, Agent of S.H.A.D.E.. Revista Animal Man Vol.2, edições #12 a 18 + Monstro do Pântano Vol.5 #12 a 18 + Frankenstein, Agent of S.H.A.D.E. Vol.1 #13 a 15. Publicado no Brasil pela Panini (exceto Frankenstein). Sinopse do volume: Para derrotar O Podre, a incontrolável força de decadência que ataca a Terra, o Homem Animal junta forças com o Monstro do Pântano, o avatar de toda a vida vegetal. Com a força combinada do Verde e do Vermelho, ambos mergulham no Podre para atacar o inimigo em seu território. Mas eles foram enganados. A ameaça apenas se fortaleceu…

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A Origem Secreta do Monstro do Pântano

Secret Origins: Swamp Thing  (2015)

plano critico a origem secreta do monstro do pantano 2015 dc comics

Mesmo que também guarde um elemento de repetição desnecessária de uma linha do tempo inteira (o que compromete, inclusive, a proposta de “Origem Secreta“), essa trama de Charles Soule, belissimamente ilustrada por Alessandro Vitti, sobre a origem do Monstro do Pântano dos Novos 52, é realmente muito boa. A linha central do argumento coloca em cena Guarav Ghate, do Culto, mas tanto a forma como ele faz as suas reflexões (por uma espécie de crônica ou diário) quanto a exposição dos eventos e a duração desses momentos do passado + a força do texto envolvendo um avatar do Verde é algo que nos captura de imediato.

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Os Mortos Não Dormem

The Dead Don’t Sleep (2016)

Edições #1 a 6 da Monstro do Pântano Vol.6.

Escrita pelo próprio criador do Pantanoso, Len Wein, e ilustrada de maneira bastante questionável por Kelley Jones (definitivamente, um de seus piores trabalhos) as seis edições desta aventura tentam trazer novos leitores para o universo do Musguento, o que talvez explique a trama megalomaníaca, com participações especiais em demasia (quase todas desnecessárias) e uma história de “troca de corpo” que simplesmente torna o personagem um bicho um tanto patético com o qual ninguém se importa, assim como a grande ameça representada pelo vilão da história.

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Especial de Inverno

Swamp Thing Winter Special: The Talk of the Saints (2018)

One-shot, Especial de Inverno. Este Especial de Inverno do Monstro do Pântano, publicado pela DC Comics em fevereiro de 2018, é uma homenagem da editora aos dois criadores do Musguento, Len Wein e Bernie Wrightson, ambos falecidos em 2017 (e, curiosamente, ambos nascidos no mesmo ano: 1948). Escrito por Tom King e ilustrado por Jason Fabok, o volume se divide em duas partes.

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Série: Swamp Thing

Swamp Thing – Season One (2019)

Trabalhando da melhor maneira possível com o material que tinham, após o encurtamento da série, e sofrendo com o cancelamento ainda em sua primeira semana, a saga do Monstro do Pântano não teve muita sorte em sua existência televisiva de 2019. Para quem, como eu, acompanhou o programa do começo ao fim, a jornada foi extremamente prazerosa e marcada pela imaginação das maravilhas que os showrunners poderiam ter feito se a produção tivesse seguido como fora imaginada e, melhor ainda, se tivesse tido a oportunidade de continuar. Como nenhuma dessas coisas aconteceu, resta-nos vibrar pelo ótimo resultado final e seu amargo sabor. Triste fim.

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Twin Branches

Swamp Thing: Twin Branches (2020)

Nesta graphic novel intitulada Twin Branches, a roteirista Maggie Stiefvater e a artista Morgan Beem criam a sua própria versão para a origem do Pantanoso, e fazem isso de uma forma familiar, emotiva e até lírica, contando a história de dois irmãos gêmeos (Alec e Walker Holland).

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