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Lista | Agents of S.H.I.E.L.D. – As Temporadas Ranqueadas

por Ritter Fan
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Depois de seis anos abordando Agents of S.H.I.E.L.D. por episódio (a 1ª Temporada a crítica foi só do primeiro episódio e, depois da temporada como um todo), de trazer uma análise separada da 7ª temporada e de fazer o ranking dos 13 episódios do derradeiro ano, chegou a hora de ranquear as sete temporadas da série. Apesar de serem relativamente poucas temporadas, o trabalho não foi fácil, pois, depois de uma determinada altura, AoS passou a gozar de uma uniformidade qualitativa muito grande, pelo que acabei sendo forçado a usar outros fatores para me ajudar na decisão e que estão explicados nas respectivas justificativas. Além disso, até mesmo as piores temporadas da série não foram horrores completos.

Mas o mais importante é a participação de vocês! Quero saber não só se concordam ou discordam de mim, como também quero ler as listas de vocês! Vamos lá, lutem contra a tristeza de ver essa série acabar e lembrem-se da sensação maravilhosa que foi ver a forma como ela acabou!

Eis a lista (cliquem nas temporadas para acessar as respectivas críticas):

7º Lugar:
Sexta Temporada

Pensei muito sobre que temporada ficaria nessa posição, se a Primeira ou a Sexta. O que me levou à decisão foi um raciocínio pragmático dividido em dois argumentos: (1) temporadas com menos episódios têm a obrigação de serem melhores que temporadas com mais episódios e (2) considerando a constante reinvenção por que a série passou, chegar na Sexta Temporada apresentando algo destoante – para  o negativo – do que veio imediatamente antes é um problema maior do que se isso acontecer na Primeira Temporada.

Afinal, pensem comigo: primeiras temporadas de séries de 20 e tantos episódios de TV aberta existem para testar as águas, para saber o que dá certo e o que dá errado. Há muito mais espaço para equívocos no início do que no fim. A Sexta Temporada, que tinha tudo para ser sensacional considerando que ela e a Sétima foram aprovadas para produção ao mesmo tempo, dando tempo para um planejamento perfeito, inventou morceguinhos vampiros espacias, uma vilã que parece uma Polly Pocket e uma versão badass do querido Coulson que é meio WTF? se pararmos para pensar bem…

Portanto, cá está a temporada em seu devido último lugar.

Melhor episódio: Inescapable. Mas a temporada não teve nenhum episódio daqueles que o espectador para e pensa algo como “que coisa espetacular, sem falhas”.

6º Lugar:
Primeira Temporada

Essa foi a temporada que fez metade do mundo virar o rosto para a série, metade essa que, com honrosas exceções, continua de cara fechada para ela até hoje. A perda é todinha deles!

Além das considerações que fiz acima em relação ao último lugar, temos que ter em mente que essa temporada, a partir especificamente do episódio 1X17, Turn, Turn, Turn, mudou o jogo completamente e passou a paralelizar as ações vistas em Capitão América: O Soldado Invernal, fazendo muitas cabeças explodirem e, ao mesmo tempo, ironicamente, abrindo espaço para sua quase que completa dissociação do UCM que viria em razão de problemas internos entre Marvel TV e Marvel Studios, o que, para muita gente – mas não para mim! – foi desapontador.

Melhor episódio: Turn, Turn, Turn. Não tem nem conversa!

5º Lugar:
Segunda Temporada

Diria, com bastante tranquilidade, que as Segunda e Terceira temporadas poderiam trocar de lugar aqui nessa lista sem muito problema. Mas vejo a Segunda ainda como o primeiro passo de maturidade para a série, ainda talvez muito conectada com o UCM e sem uma pegada completamente própria, inclusive sem abrir espaço para Skye, mesmo que sua transformação tenha se dado aqui. Claro, o uso de Ward como vilão deu peso à narrativa, assim como a “outra S.H.I.E.L.D.”, mas faltou aquele algo mais mesmo que o conjunto geral tenha sido ótimo, com a introdução de Mack, Bobbi e Hunter e, claro, Calvin Zabo.

Melhor episódio: The Dirty Half Dozen. Foi com esse episódio que a série mostrou de vez que sabia fazer sequências de ação como ninguém.

4º Lugar:
Terceira Temporada

Os comentários que fiz sobre o 3º lugar cabem aqui, claro. Mas essa temporada complicou bastante as coisas com a introdução efetiva dos inumanos, toda a resolução da conexão filha-pai-mãe de Daisy e preparou todo o tabuleiro para a sensacional Quarta Temporada.

Melhor episódio: 4,722 Hours. Não aceito chiadeiras. É fato comprovado cientificamente!

3º Lugar:
Quinta Temporada

O fim da série que acabou não sendo o fim, mas que foi bom demais da mesma forma! Viagem para o futuro, linhas temporais divergentes, loop temporal que precisa ser quebrado, introdução do Farol, introdução de Deke neto da entidade FitzSimmons, introdução de Enoch, reintrodução dos Krees, teve de tudo aqui. O que pesou contra foi a Beiçuda (nem sei mais o nome dela) como uma das vilãs e Casius como o vilão Kree que é a versão sem graça de Cômodo, de Gladiador.

Devo dizer que o risco assumido nessa temporada foi grande e, mesmo que ela nem sempre tenha sido uniforme em termos de qualidade, conseguiu encerrar de forma mais do que satisfatória o que podemos chamar de primeiro ciclo da série. Uma baita despedida que ganhou duas codas.

Melhor episódio: The Devil Complex. Difícil de decidir demais, mas a volta do Dr. Leopold merece estar aqui em destaque!

2º Lugar:
Sétima Temporada

Eu aceito perfeitamente quem vier aqui para dizer que a última temporada não é a segunda melhor da série nem a pau. Eu aceito e entendo. Mas meu raciocínio foi o seguinte: últimas temporadas são notoriamente dificílimas de se fazer de maneira a satisfazer o público fiel que acompanha a série. Quantas últimas temporadas por aí – especialmente de séries de TV aberta americana – são realmente boas. E quantas são sensacionais? Deve dar para contar nos dedos. E a questão é agravada pelo fato de que Agents of S.H.I.E.L.D. sempre foi uma séria sabotada de todos os lados.

Portanto, há muito – MAS MUITO – mérito no que os showrunners fizeram aqui, não só criando uma verdadeira homenagem a tudo o que veio antes e, de quebra, também a gêneros cinematográficos, estilos de décadas e a questões histórico-sócio-políticas, como eles entregaram finais intocáveis para cada um dos nossos queridos agentes. Não há muitas séries por aí que podem dizer o mesmo, temos que convir, não é mesmo?

Melhor episódio: As I Have Always Been. Elizabeth Henstridge matou a pau em sua estreia na cadeira de diretora!

1º Lugar:
Quarta Temporada

Não foi fácil coroar a Quarta Temporada. O que realmente pesou aqui foi (1) a espetacular divisão em três arcos bem definidos que ganharam até títulos próprios, (2) a introdução do Motorista Fantasma, (3) a introdução da LMD Aida que evoluiu para Aida 2.0 e Madame Hidra (dentre outras), uma ameaça incrível para nossos heróis, (4) a introdução do universo virtual Framework e (5) a introdução do genocida Dr. Leopold, o Lado Sombrio de nosso querido Fitz. E ainda teve o drama inacreditavelmente forte sobre a filha de Mack, só para não deixar o grandalhão de bom coração de fora.

Diria até mais. Essa temporada é uma temporada modelo de como lidar com temporadas de mais 20 episódios. Nada de ficar esticando indefinidamente as histórias, nada de enrolar com fillers intermináveis. A divisão em arcos claros, com começo, meio e fim, mas que, ao mesmo tempo, conversam uns com os outros foi uma decisão sábia e muito bem trabalhada pelos showrunners. Chega até a dar tristeza que todas as temporadas não foram assim…

Melhor episódio: Self Control. Mas foi muito difícil decidir. Essa temporada é cheia de episódios incríveis!

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