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Lista | Legends of Tomorrow – 3ª Temporada: Os Episódios Ranqueados

por Luiz Santiago
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Surpresa imensa para todo espectador das séries da CW, a 3ª Temporada de Legends of Tomorrow veio para os holofotes da qualidade. A série ganhou um tratamento diferente por parte da produção, a equipe foi melhor trabalhada nos roteiros e tivemos uma porção de gloriosos episódios na temporada, algo impossível de se imaginar nos terríveis anos de podridão do Ano 1 do show. Aqui estão classificados, do pior para o melhor, os episódios desta temporada. Todos eles possuem críticas aqui no site, basta clicar nos links que acompanham os títulos para acessar o texto. E não se esqueça de dizer quais foram os melhores episódios desta temporada para você!

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18º Lugar: Welcome to the Jungle

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Por outro lado, o roteiro de Ray Utarnachitt e Tyron Carter explora com bastante competência a relação entre Mick e o pai, já indicando uma mudança benéfica na linha do tempo do personagem, o que é simplesmente maravilhoso de se ver e ajudado pela escolha da colocação dele e Nate no campo de batalha, tendo ajuda dramática da fotografia natural e tendências para filtros verdes e azuis, como era de se esperar. Na mesma esteira de adequações familiares, vemos Amaya reavaliando o papel de sua neta Kuasa como vilã. Em torno desses novos pensamentos o texto brinca com a divisão das Lendas em pequenos times ou ação solo (Jax salvando o presidente é uma das sequências mais soltas nesse quesito), coloca uma nuance política no discurso da vietnamita que foi por um tempo dominada por Grodd e faz com que o descontrole da linha do tempo se arranje e as Lendas sigam viagem após um bem-vindo término de confraternização. Todo o processo de construção do dilema dos heróis é rápido e bem finalizado texto, só encontrando impasses menores em coisas alheias a eles.

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17º Lugar: Return of the Mack

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O inesperado alívio cômico da troca de corpos do professor com Jax me pareceu uma boa jogada em Return of the Mack, embora no mesmo capítulo temos outro elemento de comédia protagonizado por Nate (Nick Zano consegue segurar muito bem um roteiro como este) e toda a iniciativa se compromete um pouco. Mas isso não traz um erro grave de adequação dos personagens e as coisas seguem bem durante a caça a um possível vampiro na cidade de Londres, em 1897. Em mais um ótimo trabalho da direção de fotografia na série temos uma belíssima disposição das sequências no lugar (tons marrons, uso de neblina, câmeras bem posicionadas e com bons movimentos), fazendo uso correto do espaço noturno como melhor opção, para não descaracterizar o tom de terror e trazendo as ligações imediatas com Drácula e diversos filmes de horror B. Tudo isso para (infelizmente) trazer à vida um personagem que já esteve em LoT e não necessariamente em constante boa participação: Damien Darhk.

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16º Lugar: Crisis on Earth-X, Parte 4

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A CW obviamente investiu boa parte do orçamento de suas séries de heróis nesse cruzamento de timelines e o resultado visual agrada a maior parte do tempo. É inegável que o apelo de ver tanto herói junto tem um peso enorme para qualquer leitor de quadrinhos. Ver esse tipo de batalha de sugestão épica nos enche os olhos. A produção, porém, acertaria mais se colocasse os figurantes morrendo ou tornasse a presença dos nazistas da Terra-X como algo realmente ameaçador para a nossa Terra, não apenas na teoria e indicações nas conversas entre os mocinhos do jogo. Nem a Waverider do mau intensifica essa sensação porque a composição das cenas não permite a entrada de contextos ou aprimoramentos de justificativas para as coisas em cena, novamente, o pior ponto de toda a história (ou ninguém parou para questionar que a real motivação para a vinda dos Nazis é incoerente em sua própria origem?).

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15º Lugar: Beebo the God of War

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Mesclando humor com espírito natalinoBeebo the God of War apresenta um plot curioso e historicamente desprezado, que é a presença dos Vikings na América antes de Colombo. A brincadeira com o dia de Natal e alguns momentos de reunião da equipe, como a construção do plano de Sara, é ótima, indicando que as Lendas mantém sua excelente química. O que não pode acontecer é que isso seja deixado de lado ou enfraquecido por vilões ruins e adições questionáveis ao grupo. Será que a presença de Constantine conseguirá, ao fim, arrumar esses pequenos desconfortos em andamento? Que a Newcastle Crew nos proteja!

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14º Lugar: Freakshow

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Os elementos técnicos também não ficam atrás aqui, segurando-se muito mais que o roteiro (a transformação e percurso do Nuclear e a ressurreição de Kausa após o encantamento são bons destaques dos efeitos especiais). A trilha sonora em todo o desenvolvimento também é muito bem utilizada, não apenas para gerar impacto, mas para servir de transição de atmosferas, um ganho e tanto para LoT. E fazendo uso do orçamento um pouco maior da CW para esta temporada, o diretor Kevin Tancharoen optou por mostrar ângulos e cenas graficamente curiosas, criando um inesperado e bem-vindo suspense e talvez horror na cena em que os palhaços de Barnum avançam para retirar Martin do picadeiro ao ar livre, sequência com diversos outros bons momentos da direção, assim como as no interior da Waverider. A montagem neste ponto é rápida e os planos vão diminuindo de gerais para closes, destacando os rostos e mãos dos palhaços se preparando para atacar, um verdadeiro show de horrores.

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13º Lugar: Zari

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Novamente: é preciso levar em consideração a proposta do programa e ver se os enredos fazem jus à promessa. Este ano — ou pelo menos até o momento — LoT tem conseguido algo muito positivo em representar o seu novo momento de colocar ordem na casa. Em Zari, somos apresentado à heroína Isis, que na série é Zari Thomaz, personagem vivida por Tala Ashe. Aqui também temos a real introdução de Kuasa (Tracy Ifeachor), vilã descendente de Vixen que tem uma entrada triunfal, tornando-se dramaticamente aprazível ao mesmo tempo que cruel, tudo isso sem o episódio fornecer um único ponto de motivação (ainda — e não coloco isso como algo negativo, vejam bem), mesmo que em seu encontro com Zari em dado ponto do episódio ela fale sobre saber ou não usar o poder do totem e mostre um real desejo de vingança, de certa forma, muito parecido com o de Vixen até reencontrar-se com uma ancestral em uma viagem alucinógena e ter tido o conselho de não temer o seu lado violento, mas saber controlá-lo.

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12º Lugar: Guest Starring John Noble

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Parte da minha reclamação em I, Ava ganhou corpo aqui, sendo, inclusive, o objeto-armadilha para a liberação de Mallus. Não vejo isso como um ponto exclusivamente negativo, mas me pareceu estranho que a produção, após atravessar momentos de composição de roteiros bem mais difíceis do que esta, conformou-se com o paradoxo temporal de Amaya e dividiu a atenção do público para um diálogo com Obama, algo totalmente fora do que a série precisava. E não, isso não tem absolutamente nada a ver com as ideias do jovem Barack e o que ele representaria para os Estados Unidos no futuro (ou seja, muita, muita coisa). Isso tem a ver com a coerência desse encontro na série. Claro, foi bom ver alguém com uma retórica tão boa como a de Obama aconselhando Sara, dando a ela um outro ponto de vista, a perspectiva menos danosa possível. Bem típico do personagem (que é bem escrito, por sinal). A questão é que ao colocar alguém tão importante, mesmo antes da carreira política, o roteiro abriu as portas para uma porção de pequenas missões que acabaram por dar a impressão de bagunça na montagem, mesmo que casa bloco, isoladamente, tenha ficado bom.

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11º Lugar: Helen Hunt

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A coisa muda um pouco no episódio 6, Helen Hunt, com a chegada de Helena de Troia ao nosso mundo, na Hollywood dos anos 1930. Misturando comédia dramática de época com sci-fi e ação temos aqui um capítulo mais interessante pelo trato com o “problema Nuclear”, o desenvolvimento da troca de corpos entre Stein e Jax e o enfrentamento das Lendas, somando algumas importantes revelações. Desde o aviso de Rip Hunter sobre Mallus, no episódio cinco, as coisas realmente parecem ficar piores com os Darhk mantendo anacronismos através da História, o que parece ser algo bom para o estabelecimento do vilão. Ao mesmo tempo, Kuasa ganha relevância em uma luta contra Vixen, mais uma vez entrando na disputa pelo Totem. Tenho achado esse drama familiar entre as duas interessante, mas agora fico preocupado com a entrada de Darhk  e a força de Mallus na temporada, algo que talvez tire os pequenos núcleos de cena, o que não é uma coisa boa.

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10º Lugar: Daddy Darhkest

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A despedida de Leo Snart foi algo excelente. Se realmente for mantida, devo dizer que os produtores aproveitaram o que podiam do personagem nessa “segunda jornada” e fizeram com que ele fosse embora antes de se tornar um peso para a série. Mais um ponto para os produtores de LoT pela noção de tempo e por entenderem que quando uma coisa não funciona bem, deve ser tirada de cena. Agora é ver se farão isso com Zari ou se darão uma recauchutada na personagem, que está realmente precisando. Agora mais próxima da Agência Temporal (o crush em andamento aqui é ótimo!) a equipe deverá entrar em uma sequência de viagens em busca de Rip e para entender os tais “Seis” que Mallus citou. A trama avança por um terro místico. Vamos ver aonde isto vai nos levar.

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9º Lugar: Necromancing the Stone

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O drama envolvendo Sara e Ava não me pareceu completamente palatável, mas ainda há muita coisa para acontecer. As duas formam um casal muito bonito e cheio de idiossincrasias que é uma pena ver separado. Por outro lado, ambas possuem uma vida agitada, notadamente em “mundos” diferentes e que, talvez, um relacionamento fixo atrapalhasse um pouco o andamento da série. Claro, são apenas hipóteses, mas o fato aqui é o tom demasiadamente melodramático no final. Esperava-se algo mais sólido vindo de Sara, não apenas a justificativa padrão. Torço para que não fique um clima de birra entre as duas nos três episódios que faltam para encerrar a temporada. E mesmo que elas não fiquem juntas, realmente espero que possam conversar a respeito e que haja uma separação digna e amigável, onde ambas as partes entendem que, a despeito de todo o sentimento envolvido, não há nenhuma possibilidade de permanecerem juntas. Maturidade nível hard. É assim que tem que ser.

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8º Lugar: Aruba-Con

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A forma como o roteiro desenvolve os blocos individuais (com direito a um pequeno cameo do Flash-West) e de como liga isso à retomada da Agência liderada por Rip é impressionante. Passado a pequena estranheza final e relativizada a finalização pouco inspirada do episódio (refiro-me exatamente aos minutos finais), temos um dos capítulos mais bem amarrados da série até o momento. E vejam que ainda passamos por diversos cenários, temos uma viagem para a Roma Antiga e a reunião de um time aposentado, tudo isso sem lançar mão de fatos apelativos ou jogar dramas heroicos em cena apenas para fazer as coisas parecerem impressionantes, como foi basicamente o caso da 1ª Temporada inteira. A cautela na criação do problema a ser enfrentado, a boa direção de atores de Rob Seidenglanz (Riverdale) e a aplaudível direção de arte, tanto para a Agência quanto para o interior da nave, fecham com chave de ouro os componentes centrais do capítulo, que ainda conta com boa trilha sonora e bons figurinos.

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7º Lugar: The Good, The Bad and The Cuddly

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No sentido mais simples da análise, não há nenhuma dúvida de que a quebra do padrão foi boa. Aliás, o Beebo gigante formado pelo pensamento de pureza e força que as Lendas criaram já está na minha lista de melhores coisas que eu já vi na televisão. Aliás, ver o ursinho gigante lutando contra um Demônio me arrancou genuínas gargalhadas. Então, sim, a surpresa funcionou bem no plano de visto do entretenimento e como consideração isolada. Foi extremamente divertido. Mas quando paramos para pensar, é impossível não notar algumas lombadas no processo, na forma como este ponto se interage com o episódio e com a temporada.

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6º Lugar: I, Ava

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O bloco com Nate e Damien é hilário. Eu vi que muita gente reclamou a “virada de jogo” do papai Darhk no episódio, mas vejam, não houve “virada” nenhuma! O roteiro explica perfeitamente o por quê Damien não está mais tão à vontade no processo de dominação. Psicopata ou não, ele é um homem muito inteligente, alguém que pretendia capturar a História e fazer o mundo à sua imagem, como um presente para a filha. O típico plano que esperaríamos de Darhk e que agora não pode ser executado porque Nora é um canal direto para um Demônio. A atitude dele é perfeitamente compreensível, nada que contradiga o personagem. Além disso, toda a tortura fakecom o Nate (que pelo menos brevemente usa o poder — posso ouvir um aleluia, irmãos e irmãs?) é extremamente engraçada.

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5º Lugar: The Curse of the Earth Totem

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As roteiristas encontraram os elementos que combinam com perfeição ao alcance dramatúrgico de Keiynan Lonsdale e que funciona no bloco com o ator. Reparem bem na citação de Velozes e Furiosos e a inesquecível cena onde Lonsdale e Arthur Darvill cantam Careless Whisper. A cena é simples, hilária, se encaixa lindamente no laço de amizade entre os dois personagens, fecha o ciclo anterior de Wally e abre a porta para o futuro a partir da ressaca de Rip Hunter, que bêbado, junto de seu novo amigo, recuperou o icônico casaco e… deixou Gary sem calças. Devo ainda dizer que essas participações breves e engraçadíssimas de Adam Tsekhman na série tem sido o melhor alívio cômico que o show poderia encontrar.

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4º Lugar: No Country for Old Dads

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Reparem como o elemento de maldade de Darhk é mantido à medida que o seu lado paterno (e não uma mímica disso, o real lado sentimental dele) vem à tona. É engraçado, curioso e um pouco confuso (no bom sentido) vê-lo conversar com o corpo de um jovem que acabou de matar e ainda assim se importar tanto com a filha. Em toda a sua participação na série, não houve nada como os momentos que teve aqui. A cena no topo do prédio, com ele lutando contra ele mesmo e tentando salvar a filha é angustiante e abarrotada de humor negro. Keto Shimizu e James Eagan realmente estavam inspirados quando escreveram esse texto. E junto desses bons momentos, temos a reintrodução definitiva de Rip no escopo da série; mais outra gloriosa cena de humor negro, com o Diretor da Agência do Tempo morto pelas mãos de Grodd e Ava assumindo o cargo de Diretora; e, como se não bastasse, a entrada também definitiva de Wally (novamente usado com perfeição) no time das Lendas.

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3º Lugar: Amazing Grace

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As sequências noturas belissimamente fotografadas, a trama que fala diretamente sobre o poder da música, a hilária (e incrível e irônica) camada com o rato Axl e o fechamento de todas as janelas abertas ao longo do capítulo nos fazem ter em Amazing Grace mais quarenta e poucos minutos de pura diversão de qualidade. E quanto à execução da canção-título, na igreja — e a mensagem poética que o episódio passa, da relação com os mortos, especialmente vinda de alguém como Elvis Presley, que sempre disse que “sentia” seu irmão gêmeo morto ajudando-o — é capaz de emocionar. Eu mesmo não pude segurar algumas lágrimas.

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2º Lugar: Here I Go Again

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Quando a primeira explosão da nave aconteceu, eu fiquei em choque. E quando ficou claro que teríamos em andamento um episódio de loop temporal, o choque se tornou uma expectativa de algo grandioso. À medida que as cenas se desenvolviam, a nave explodia e Zari voltava de seu tormento de “morrer em uma hora”, pude perceber o quanto o diretor Ben Hernandez Bray (que dirigiu para a série Fellowship of the Spear, na temporada passada) foi inteligente ao pegar as deixas cômicas do roteiro e mesclá-las a dois outros gêneros que podem aparecer quando temos um loop em andamento: o suspense e o drama intimista, que sempre leva ao ponto de quebra da repetição do tempo. O diretor não se furta em brincar com as repetições de falas e acidentes no meio do caminho, mas é habilidoso quando muda de espaço, tendo a competente direção de fotografia auxiliando na criação de atmosferas cada vez mais opressivas, com cores frias agindo em planos mais fechados.

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1º Lugar: Phone Home

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Confesso que fiquei inicialmente preocupado quando percebi que o quarto capítulo focaria em Ray Palmer, pegando o gancho do episódio anterior para inserir o elemento nerd do personagem em um episódio familiar, temático de Halloween. Mas não demora muito para o espectador perceber a força narrativa que, ainda bem, não abandona a sequência dos acontecimentos então em voga. A “perseguição” da Agência Temporal, os dramas internos (Vixen, Zari, Stein — com um belo desfecho, no nascimento do neto — e um aceno para a saída ou reformulação de Nuclear), toda a caminhada emotiva de forte construção de julgamento moral, com pitadas de Rousseau e teorias do Bom Selvagem, além de todas as referências a E.T. – O Extraterrestre (1982) e Caça-Fantasmas (1984) se juntam para formar um capítulo bem escrito que consegue criar um atalho sem fugir do núcleo da temporada.

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