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Lista | Legends of Tomorrow – 5ª Temporada: Os Episódios Ranqueados

por Luiz Santiago
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Nota da Temporada

Para mim, esta 5ª Temporada foi inesperadamente interessante. Vocês sabem que eu comecei temendo pela repetição da premissa em relação à temporada anterior, mas acabei gostando bastante da trajetória, embora tenha me decepcionado um tantinho na reta final, que vejo consideravelmente aquém daquilo que foi construído e prometido pelo show neste ano. O bom é que tivemos mais uma temporada elogiável da série, com um episódio soberbo (o da TV) e mais aquelas loucuras bacanas que a gente só encontra aqui em LoT mesmo. Até a próxima temporada, galera!
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14º Lugar: Swan Thong

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Bem… não foi o melhor Finale, mas certamente foi assustadora e colossalmente superior ao troncho e ridículo Hey, World! da temporada passada. Pela maneira como a temporada foi se desenvolvendo e pela parte não tão elogiável envolvendo as vilãs — mais uma vez, personagens isoladamente ou conceitualmente interessantes cujo trabalho de desenvolvimento na série foi ruim, a ponto de não nos deixar acostumados ou ligados a elas — eu imaginava que o roteiro poderia ter dificuldades para lidar com o encerramento da trama e com a deixa para o que poderia acontecer na próxima temporada. Com a abdução de Sara, está claro que realmente haverá aliens em cena.

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13º Lugar: Meet the Legends

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Depois do episódio Especial “00” de Legends of TomorrowCrisis on Infinite Earths – Parte Cinco, a série retorna à sua programação normal com Meet the Legends, o início oficial (e perigoso) da 5ª Temporada do show. E eu disse “perigoso” porque o roteiro desse episódio tinha que trabalhar em duas vertentes: a primeira, lidando com o retorno de Sara e Ray e Mick do crossover e a segunda, lidando com algo ainda mais complicado e ingrato, que é a introdução já avançada do simpaticíssimo Behrad Tomaz (Shayan Sobhian) na equipe.

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12º Lugar: Ship Broken

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Inicialmente esse episódio não seria exibido no dia 5 de maio de 2020, mas a CW resolveu não fazer mais nenhuma parada ao longo dessa 5ª Temporada de Legends of Tomorrow e lançou um calendário inteiro de Season Finale para as séries do Arrowverse, de modo que puxaremos daqui até o fim, sem interrupções. Os produtores do show já haviam dito que antes da pandemia tinham conseguido filmar tudo o que era necessário para finalizar a temporada, faltando talvez algumas cenas complementares que só descobririam na pós-produção. Nesse caso, como deverá acontecer com todos os programas da emissora nessa temporada, a sensação de que falta alguma coisa nos episódios deve ser recorrente, e ela aparece aqui também. Não interfere de maneira definitiva no enredo, mas é algo perceptível, especialmente na reta final.

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11º Lugar: The Great British Fake Off

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The Great British Fake Off foi um episódio com uma das maiores surpresas dessa 5ª Temporada de Legends of Tomorrow, mas ainda assim, um dos menos empolgantes num sentido geral. E isso tem a ver com a quebra que o roteiro fez para duas frentes de ação muito potentes e que poderia muito bem ter toda a atenção aqui, o que infelizmente não acontece. De um lado, o grupo que visita o Inferno (olha só, arrumaram uma pequena, mas aceitável, serventia para Mick!) e do outro, Constantine e Zari tentando reaver o anel que é parte do Tear do Destino, acabando por encontrar mais algumas almas penadas do mal.

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10º Lugar: Slay Anything

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Rolou uma certa invejinha de AHS: 1984, não rolou? Rolou sim, Dona Legends of Tomorrow! Mas aquela inveja verde, boa, que nos trouxe mais um episódio divertido, interessante e que não apenas trabalhou com (muitas!) referências para o gênero, mas soube aplicá-las em favor do enredo. Porque hoje chegamos a um ponto em que roteiristas estão enfiando referências e easter eggs de tudo quanto é proveniência nos episódios e nos filmes, mas… sem quê nem porquê. Aí ficamos com aquela obra que pisca para um monte de coisa consagrada, mas deixa de lado a qualidade da própria história que deveria dar suporte a essas piscadelas. Para nossa sorte, isso não acontece em Slay Anything.

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9º Lugar: I Am Legends

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Derivação um tanto peculiar de Eu Sou a Lenda, este episódio de Legends of Tomorrow se mostra um dos mais sombrios, mais impactantes e ao mesmo tempo mais firmes em relação ao andamento final de uma história que tivemos em toda a série até o momento. Com propositais referências a A Volta dos Mortos Vivos (1985) e Todo Mundo Quase Morto (2004), além de um “cameo” de George A. Romero no meio de uma tensa cena de Constantine e Zari escapando dos zumbisI Am Legends traz as piores consequências possíveis após uma das irmãs de Charlie mudar a realidade do Reino Unido infestando o país de mortos-vivos.

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8º Lugar: Zari, Not Zari

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Se você vem acompanhando as minhas críticas desde o início desta 5ª Temporada de LoT certamente imaginava que eu iria começar o texto abominando o que fizeram com Behrad neste episódio, não? Como se atrevem, Morgan FaustTyron B. Carter? Bem, brincadeiras (nem tão brincadeiras assim) à parte, eu realmente espero que a morte de Behrad seja uma das coisas possíveis de se reverter na série. Gosto bastante do personagem, gosto bastante do ator e jamais gostaria de vê-lo sair do time por agora. Se alguém tem que sair, que seja Mick. Aliás, quem deveria ter saído no episódio passado não era Ray e sim Mick… Mas chega de rabugice chorosa em relação a quem sai ou a quem fica. Vamos ao episódio.

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7º Lugar: Freaks and Greeks

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Numa toada diferente daquela que tivemos em Ship BrokenFreaks and Greeks consegue dar um bom passo à frente no desenvolvimento da trama central da temporada, mesmo que sua base seja, para todos os efeitos, um verdadeiro filler. O curioso a respeito desse tipo de nomenclatura é que espectadores mais apaixonados tendem a rejeitar a palavra como se fosse algo unicamente negativo, o que nem de longe é verdade. Assim como acontece com a palavra “clichê” em outro campo, filler tem obviamente um histórico negativo na condução de narrativas, mas também tem a sua parcela de elegância e puro entretenimento, como é o caso deste episódio da 5ª Temporada de Legends of Tomorrow.

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6º Lugar: Mortal Khanbat

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Antes de começar, vamos deixar aqui uma nota de admiração para toda a graça persa de Shayan Sobhian nesse episódio, vamos? Vamos! A propósito, bem que um dos fugitivos do Inferno poderia ser Ciro II ou Dario I (que de bondade não tinha nada), só para a gente ver o menino B. com figurinos do Império Aquemênida…

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5º Lugar: Miss Me, Kiss Me, Love Me

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Dando um bom pulo de qualidade e diversão de Meet the Legends para cá, LoT parece ter encontrado um bom caminho na perigosa premissa de reaproveitar a dinâmica de “caça aos vilões” que marcou a 4ª TemporadaMiss Me, Kiss Me, Love Me (título que brinca com a famosa canção Poison, do Bell Biv DeVoe) é um indicativo verdadeiro de que essa temática pode funcionar, agora que trabalha com uma alma condenada numa atmosfera bem diferente daquela em que apareceu Raputin e, ainda assim, logrou um baita resultado final.

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4º Lugar: Romeo V. Juliet: Dawn of Justness

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Eu simplesmente me recuso a acreditar que uma nave como a Waverider só tenha UM banheiro! Como é possível uma coisa dessas, minha gente? Bom, pelo menos no quesito cômico esse tipo de absurdo gerou duas sequências divertidas, embora forçadas diante da tal questão ‘inacreditável’. A primeira dessas cenas — que abre este episódio maravilhosamente intitulado Romeo V. Juliet: Dawn of Justness — estabelece que estamos realmente diante da partida de Ray Palmer, o Eléktron. O fechamento de mais uma antiga porta para as Lendas.

Eu simplesmente me recuso a acreditar que uma nave como a Waverider só tenha UM banheiro! Como é possível uma coisa dessas, minha gente? Bom, pelo menos no quesito cômico esse tipo de absurdo gerou duas sequências divertidas, embora forçadas diante da tal questão 'inacreditável'. A primeira dessas cenas -- que abre este episódio maravilhosamente intitulado Romeo V. Juliet: Dawn of Justness -- estabelece que estamos realmente diante da partida de Ray Palmer, o Eléktron. O fechamento de mais uma antiga porta para as Lendas. Plano Crítico.

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3º Lugar: Mr. Parker’s Cul-De-Sac

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Fazendo uma bela e hilária paródia de Mister Rogers’ Neighborhood, este episódio de Legends of Tomorrow é daqueles que conseguem muita coisa simplesmente porque não tem vergonha de adentrar ao território das deliciosas coisas ridículas que esta série vem trabalhado majoritariamente tão bem nas últimas temporadas.

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2º Lugar: A Head of Her Time

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O que não faz um pequeno festival de cabeças decepadas para animar uma série, não é mesmo? Depois de temer um pouco pelo que poderia aparecer em Legends of Tomorrow, eu me deparo feliz com A Head of Her Time, um capítulo que estabelece muitíssimo bem todos os personagens e sofre apenas de desajeitada sequência no núcleo de Constantine (e que tem a ver com a montagem e o conteúdo dramático de parte delas, não com os personagens em si).

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1º Lugar: The One Where We’re Trapped On TV

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Em termos de mudanças de linha do tempo, The One Where We’re Trapped On TV (evidente referência a Friends, que ganha aqui a sua versão fantástica intitulada Ultimate Buds) relembra elementos Doomworld, só que com o tratamento vindo do hilário e excelente Legends of To-Meow-Meow, uma outra homenagem da série para diversas produções, ou seja, caminhos para consertarem alguma coisa errada na realidade presente. Neste penúltimo capítulo da 5ª Temporada (que o tempo inteiro me fez lembrar The Lie of the Land, episódio da minha série favorita que tem a exata mesma premissa), as Moiras venceram as lendas e agora regem uma linha do tempo onde o livre-arbítrio (ou algo próximo dele) foi totalmente retirado das pessoas.

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