Home Colunas Lista | Star Trek: Prodigy – 1ª Temporada: Os Episódios Ranqueados

Lista | Star Trek: Prodigy – 1ª Temporada: Os Episódios Ranqueados

De párias à heróis.

por Kevin Rick
574 views

Nota da Temporada

Nessa lista, faço o meu ranking dos episódios, do pior para o melhor, todos com as devidas críticas indicadas para leitura mais expandida. Deixe você também nos comentários a sua lista e diga o que achou, em geral, desta temporada!

 

18º Lugar: Preludes

1X16

Apesar de muito contextual, dramaticamente preguiçoso e narrativamente estagnante, Preludes é superficialmente simpático em nos contar um pouquinho do passado desses personagens. Para não dizer que a história principal não anda, também temos um desdobramento interessante com Diviner e a nova co-antagonista, que parece bem perigosa e fanática. Também aprecio como Janeway está se tornando cada vez mais ativa na história e como finalmente sabemos um pouco do destino de Chakotay. Um mistério que ainda paira na minha mente é o passado de Murf, porém.

17º Lugar: All the World’s Stage

1X13

Ainda assim, All the World’s a Stage tem seu charme. Os pequenos são apresentados aos efeitos de quando um primeiro contato dá “errado”, e também à essência dos princípios da frota. Outro episódio bonitinho da série, principalmente nas cenas dos nativos, com destaque para a sequência que a nave ganha um visual nostálgico. Ademais, o núcleo de Janeway continua intrigante, apesar de se mover com muita paciência.

16º Lugar: Masquerade

1X15

O final do episódio até cria uma pequena tensão, com ótimo uso de Janeway mandando atirar na Protostar, quase ferindo os jovens. A revelação no final também é bacana, criando mais intriga e mistério com a já curiosa narrativa principal de viagem no tempo e primeiro contato. Vamos ver como Janeway lida com uma traidora dentro da nave e como o grupo lidará com o Diviner pela segunda vez.

15º Lugar: Terror Firma

1X05

Por fim, Terror Firma ganha mais alguns pontinhos por causa do desfecho. Há um quê de independência e consolidação do grupo como união no final, especialmente no arco de autonomia de Gwyn em relação a seu pai. O que de certa forma parece fechar um ato dos protagonistas, finalmente iniciando sua grande aventura. Isso abre possíveis desdobramentos para Prodigy assumir uma estrutura descompromissada de exploração. Me pergunto se o show vai continuar seguindo o interessante caminho dos personagens irem aprendendo sobre ST, como a Frota Estelar, a academia, outros cadetes, etc. Há o que se esperar da série nesse sentido. Só falta mais criatividade visual para o tom aventureiro e a dinâmica desses personagens, e certamente mais cuidado para usar os clichês e não se tornar um.

14º Lugar: Time Amok

1X08

Por fim, como uma boa lição para os pequenos, o grupo se torna uma verdadeira tripulação no abraço gostoso à Rok da imagem em destaque. Prodigy continua sem fazer nada especial, algo que eu já fiz as pazes, mas se mantém como uma série infantil de qualidade razoavelmente positiva. Apesar de ser enganado novamente com o pouco apresentado sobre o passado da nave, e de termos outra aventura visualmente sem graça e bem didática, há um certo encanto na junção da trupe e na maturidade da amorosa Rok.

13º Lugar: First Con-tact

1X07

Por um lado positivo, a premissa sem graça do episódio nos proporciona uma expedição conceitualmente cativante para Prodigy. Apresentar ST para o grupo principal é a principal proposta da animação, e o primeiro contato já é fascinante por si só, então esse núcleo deixa o saldo do capítulo razoavelmente positivo. Visualmente, os animadores continuam sofrendo para criar boas sequências de ação ou um nível de criatividade cinematográfica que fuja do básico. Mas a civilização e seu planeta em si são esteticamente fascinantes, seja seu ambiente desértico com planos abertos, sua forma de comunicação por frequências através da areia e o próprio visual fantástico das criaturas. Mesmo faltando um dinamismo visual para deixar as aventuras mais divertidas, e eu desgostando do caminhos dramáticos e o desvio da narrativa principal, First Con-tact mantém um certo nível de qualidade com o primeiro contato (cheio de péssimas consequências) com um raça esteticamente e linguisticamente cativante.

 

12º Lugar: Let Sleeping Borg Lie

1X12

A aventura na nave Borg acaba não trazendo nenhum desenvolvimento narrativo, funcionando quase como um episódio isolado, mas há uma consequência do grupo desistindo de procurar a frota estelar e decidindo embarcar em sua própria jornada heróica, como citei que aconteceria na crítica do episódio anterior. Me parece uma trajetória para mais episódios soltos e menos uma narrativa sequencial, mas veremos. O segmento com a investigação de Janeway aparece pouco, mas me soa mais intrigante que a aventura dos protagonistas.

11º Lugar: Kobayashi

1X06

Ademais, Kobayashi desenvolve em segundo plano a trama sobre os mistérios por trás da nave Protostar. Após a fuga no capítulo anterior, a trupe percorreu uma distância intergaláctica teoricamente impossível mesmo para naves da Federação, e, ao investigar o caso com Janeway, Gwyn descobre que há registros confidenciais dentro das memórias da personagem. O mistério está em estágios iniciais no episódio, mas já traz um impulso narrativo mais intrigante de seguir na série para além das aventuras de descoberta e deslumbramento do grupo principal. Há uma camada de ligação da história da nave com a raça de Gwyn e seu pai, como também uma possibilidade da Protostar ser um protótipo secreto da Federação com a participação surpresa de Chakotay (outro personagem famoso do cânone). Confesso que Kobayashi é melhor do que tem o direito de ser, já que é novamente um episódio genérico de Prodigy, mas o aprendizado de Dal é bacana em suas limitações visuais e dramáticas, enquanto estou genuinamente intrigado pelas respostas da criação da Protostar e mal posso esperar para nosso grupo entrar em contato com a Federação.

10º Lugar: Asylum

1X11

Toda a sequência do posto indo à “loucura” por efeito da Protostar é bem dirigida, se analisarmos por um ângulo infantil, incluindo a pequena tensão com Gwyn e a belíssima cena dos personagens pulando no espaço. Além de rearranjar a aventura dos personagens e alguns mistérios narrativos, Asylum estabelece que veremos Janeway em um núcleo próprio, investigando o desaparecimento de Chakotay e interagindo com o Diviner. Gostei bastante da proposta de acompanharmos um segmento de Janeway.

 

9º Lugar: Ghost in the Machine

1X17

O que me convenceu a dar uma nota maior para este episódio do que para os mais recentes – além do conceito – é a reviravolta de que Janeway estava criando a prisão para o elenco involuntariamente. A história toda parece uma aventurinha contida, mas o roteiro cria esse twist divertido para vincular a trama à narrativa principal. Cria uma espécie de rixa no grupo e um drama surpresa para a Janeway holograma, além de deixar um bom cliffhanger para a reta final da temporada.

8º Lugar: A Moral Star – Parte 2

1X10

No fim, A Moral Star nos oferece reviravoltas interessantes, também deixando muitas migalhas para possíveis desdobramentos instigantes, desde o que vai acontecer com a Protostar quando (possivelmente) chegar na Federação, até a curiosa trama sobre Chakotay agora que temos uma Janeway em carne e osso investigando o caso. Confesso que quando iniciei Prodigy, não esperava gostar da animação, que de forma alguma é perfeita, mas que contém uma qualidade agradável em sua espécie de coming-of-age trek sobre um grupos de desajustados que se mostraram prodígios. Veremos sua próxima aventura!

7º Lugar: A Moral Star – Parte 1

1X09

Como o título do nono episódio indica, somos brindados por difíceis escolhas morais da nossa tripulação, agora maduros para trabalharem juntos em prol do bem comum. Finalizando o episódio em uma interessante (ainda que previsível) reviravolta, delineando o embate climático da segunda parte de A Moral Star, estou genuinamente ansioso pelo desfecho da situação. Tenho ressalvas, desde a contínua falta de criatividade aventureira, o fato da trama do passado da Protostar e Chakotay serem jogados pra frente novamente, até o receio de que, agora com todo o lance de “apresentação” até certo ponto completo, a série não tenha para onde ir. Ainda assim, sempre faço um esforço para ver Prodigy por uma ótica infantil, e nesse sentido, seu público-alvo está bem servido com um grupo muito bacana de acompanhar nessa reta final da primeira temporada.

 

6º Lugar: Lost & Found

1X01 e 02

E nessa ideia eu embarco, e embarco muitíssimo feliz. Prodigy soa um tantinho batida às vezes, como um produto infantil clichê que usa o nome de ST, mas quando Dal fica deslumbrado com a cadeira de capitão ou Rok-Tahk encontra o tradutor universal, a série mostra seu potencial com uma inovação de elenco mesclada com homenagem narrativa/visual ao fantástico universo de Gene Roddenberry

 

5º Lugar: Crossroads

1X14

O desfecho com a perseguição é muito bem animado, com destaque para a direção artística das montanhas cobertas de neve e da dobra espacial. Também gosto da participação da verdadeira Janeway, um tanto autoritária mas afável e bem carismática. O cliffhanger com o grupo adentrando território romulano estabelece a aventura do próximo episódio e já apresenta outro grande elemento da mitologia trekker para os pequenos. Veremos comos eles se viram na zona neutra.

 

4º Lugar: Dream Catcher

1X04

Enfim, Dream Catcher é mais um episódio de Prodigy que trabalha bem sua linguagem introdutória de ST para seus personagens (e o pequenos que assistem a série), com bons desdobramentos para Gwyn e Dal (seu backstory é genuinamente curioso), além de ter boas sacadas visuais para que o teor de apresentação não fique tedioso ou didático demais. Não sei até que ponto esse conceito vai funcionar, pois me parece uma proposta com data de validade curta e que pode se tornar repetitiva, mas até aqui tem funcionado bem. Só não espere algo realmente especial.

3º Lugar: Starstruck

1X03

Starstruck é um episódio mais calmo para poder delinear quem são esses personagens, como eles estão reagindo em um novo ambiente e o começo da interação cotidiana entre eles, sempre com muito bom-humor, como Dal no quarto do capitão ou as discussões sobre como fugir de uma estrela explodindo. Mas também é um episódio de exploração, com os desajustados descobrindo mais sobre a Frota Estelar e sua missão de proteção e igualdade. O lado extremamente infantilizado de Prodigy continua me deixando pouco interessado na animação, mas continuo gostando da proposta narrativa de apresentar Star Trek aos personagens.

2º Lugar: Supernova

1X19 e 20

A morte de Diviner traz um toque de melancolia, com destaque para a animação do personagem se “dissolvendo”, e o romance de Dal e Gwyn trazem um contraste de ternura que adicionam mais algumas camadas de bons elementos dramáticos para uma série que pode parecer superficial, mas que é incrivelmente carismática. A vitória, o discurso de Janeway perante a Federação e os personagens se juntando à Frota são os elementos finais de uma narrativa extremamente amarrada e orgânica. Gwyn separando-se do grupo para ir ao seu planeta natal é apenas a cereja do bolo que pavimenta a animação para a trama da segunda temporada.

 

1º Lugar: Mindwalk

1X18

O roteiro, apesar de mais humorístico, ainda consegue criar um senso de perigo e boa desenvoltura com a ação quando Janeway e Dal precisam sair de suas respectivas naves para se tocarem – com ótima animação, vale ressaltar. E também atiça a curiosidade para vermos a dinâmica nos dois episódios finais (intitulados de Supernova), seja com Janeway lidando com traidores na nave, seja com Dal e companhia agora que têm uma grande aliada na frota estelar.

Você Também pode curtir

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumimos que esteja de acordo com a prática, mas você poderá eleger não permitir esse uso. Aceito Leia Mais