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Crítica | Rock in Rio 2013 – Slayer

por Ritter Fan
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Quando o Slayer entrou no palco ontem, a Cidade do Rock explodiu com seu som gutural, pesadíssimo, por vezes até disforme. A banda superou as expectativas e também o falecimento do guitarrista Jeff Hannemann em maio desse ano e apresentou um show profissional, bonito de se ver e ouvir e, na homenagem a Hannemann (ou seria Heineken?), emocionante de verdade.

Se o Mettalica é uma versão polida do trash metal, o Slayer é o trash metal sem frescura nenhuma, sem invencionices e com muita garra. Não é que uma forma de tocar desmereça a outra (adoro o Metallica), mas é apenas uma constatação.

Com um setlist enxuto para um show econômico e eficiente de exatamente uma hora, o Slayer começou com World Painted Blood, engatando logo em Disciple e War Ensemble. Sem muita conversa, mas com muito som. Afinal, eles não tinham tempo a perder e muito a provar para os fãs receosos com o fim da banda (Dave Lombardo, o baterista do bumbo duplo, também saiu esse ano). Até os problemas com o som que tiveram ficaram de lado.

Mas, se depender do que foi ouvido ontem, parece que eles ainda têm vida longa. Afinal, At Dawn They Sleep, Mandatory Suicide e Hallowed Point fizeram a festa do público, que não se fez de rogado e organizou – ou desorganizou, sei lá – diversas rodas punks. Die by the Sword, Dead Skin Mask, Hate Worldwide e Seasons in the Abyss continuaram a festa, ainda que não com a mesma energia do começo.

A trinca final só de clássicos – South of Heaven, Raining Blood e Angel of Death – encerrou um show que divertiu quem não conhecia, encantou quem conhecia e deu um pouco de paz de espírito aos super-fãs.

Dia do show: 22 de setembro de 2013

Duração: 1h

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