Home Colunas Veredito Cinéfilo #19.4 | Os 100 Melhores Filmes da Década – Parte 4

Veredito Cinéfilo #19.4 | Os 100 Melhores Filmes da Década – Parte 4

por Luiz Santiago
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Acharam que a gente tinha parado de caçar briga com as listas do final do ano passado? Pois acharam errado! Listas, briga sobre listas, passar mal fazendo lista, passar nervoso comparando lista e gastar energia psíquica com quem não entende o princípio e o caráter pessoal de se fazer listas é praticamente a nossa vida nesse site obscuro e de nicho  😉

Mas antes de entrarmos na lista oficial (composta pelas indicações pessoais de Luiz Santiago, Ritter Fan, Iann JelielMichel Gutwilen, Rodrigo Pereira, Fernando Annunziata e Fernando Campos), vamos comentar sobre uma coisinha numérica, uma coisinha específica sobre datas, sobre início e sobre o fim de um certo período de tempo…
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TENS O NECESSÁRIO PARA ESMAGARES A MINHA DÉCADA?

Cara Legião dos Beremiz Samir,

É internacionalmente conhecido o esforço que vossas senhorias empregam para tornar o mundo um lugar teoricamente perfeito, onde todos os habitantes usam termos e expressões de diversas áreas corretamente, tendo vocês, ó sábios e científicos, como os grandes corretores e denunciadores daqueles que usam termos errados. Há exatas 666 Luas, presenciamos a belíssima Jornada Internacional Pelo Uso Correto dos Termos “Tóxico” e “Venenoso” que vocês fizeram em Tonga, assim como o Cisma Pela Compreensão do Que São “Lei, Hipótese e Teoria”, o Referendum Sobre a Noção Humana do que é “Meteoro, Meteorito e Asteroide”, as 95 Teses Pelo Uso Correto de “Anos-Luz”, a Missão Planetária Pela Definição Precisa da Palavra “Fascismo” e agora, a Manifestação Internauta Para a Lembrança de Quando Começa e Quando Termina Uma Década, ou, como a gente diz lá em Paulo Afonso, “ai, que bicho chato da gota!“.

Através desta cartinha, afirmamos que nós temos pleno conhecimento de que uma década (e também os séculos e os milênios, com seus respectivos acréscimos de zero) sempre começam no 1 e sempre terminam no 0. Ou seja, nós sabemos que 2020 é o matemático fim da década de 2010 e que a década de 2020 começa apenas em 2021. Gostaríamos porém, de pedir licença a vós, ó preciosos, para que usemos “DÉCADA” aqui no senso comum, no sentido de “ANOS TAL” (nesse caso, anos 2010). Nós temos plena noção do que estamos fazendo. A propósito, o ISO 8601 mandou saudações respeitosas. E aquele vídeo em má qualidade de vocês preocupados com o bug do milênio de 1999 para 2000… também.

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NOSSO SITE, NOSSAS REGRAS

  1. São elegíveis apenas os filmes que estrearam entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019.
  2. Não são elegíveis filmes feitos para a TV.
  3. São elegíveis filmes que estrearam em plataformas de streaming.

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ADVERTÊNCIA

Se você ficou muito triste porque o seu filme favorito da década não está na lista, considere primeiro se ele se encaixa nas regras expostas acima, mas independente de qualquer coisa, peço que use e abuse do espaço de comentários nessa postagem para você mesmo criar a sua versão dos melhores! Não adianta chorar, espernear, xingar ou dizer que “parei de ler quando…” porque a nossa lista não mostra exatamente o que você queria que ela mostrasse — e na colocação que você sempre sonhou. Entre também na brincadeira, componha seu próprio ranking e aí vamos falar sobre nossas escolhas, sobre concordâncias e discordâncias diante delas, sobre os filmes da década como um todo. Lista é opinião, e como qualquer concordância e discordância de opinião, você precisa apresentar algo em troca. Apenas chorar pitangas, lamentar ausências e sufocar-se por colocações diferentes da sua não vai adiantar em nada. Liste também! E vamos falar de cinema!

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OS 100 MELHORES FILMES DA DÉCADA (2010 – 2019) – PARTE 4
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Luiz Santiago: Embora a cinefilia tenha entrado de fato na minha vida nos anos 2000, foi apenas na década seguinte que eu comecei a ter uma visão mais apurada, crítica, ampla e desejosa de constante expansão pelo cinema. Por impulso familiar, sempre tive contato com clássicos e principalmente westerns, mas até então eu nunca ia além da superfície, apesar de ver muito filme. A minha vontade de ir além começou quando um amigo me emprestou o DVD de O Desespero de Veronika Voss, filme que me chacoalhou por completo e me fez querer ler sobre cinema, estudar, discutir. Na época eu tinha um blog chamado Ebulição e em março de 2010 o nome dele foi mudado para Cinebulição. Daí vocês já percebem o peso que o cinema começou a ter pra mim nessa década. E no ano seguinte, eu realmente tomaria as providências necessárias para transformar as minhas pequenas crônicas cinematográficas em críticas. E em 2012 eu criei a primeira versão do Plano Crítico (a segunda versão viria um ano depois, já ao lado do meu parceiro Ritter Fan)… Os anos 2010 certamente foram os mais importantes para mim em termos de cinema, contando o pacote completo: estudo, leitura, cinefilia, coleções, entrevistas, escrita, ensino, palestras. Um verdadeiro ponto de virada que vocês tiveram a oportunidade de acompanhar uma parte considerável dele.

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25º Lugar: Moonlight: Sob a Luz do Luar

Moonlight — ?? 2016 / Direção: Barry Jenkins

Moonlight: Sob a Luz do Luar é um inesquecível espetáculo intimista que tocará cada espectador de um jeito. Se o filme pode ser visto como sendo sobre a busca de uma identidade, ele nunca perde a sua, caminhando a passos largos na direção de um futuro incerto, mas carregado de vida, escolhas, imposições e, sim, amor.

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24º Lugar: Mad Max: Estrada da Fúria

Mad Max: Fury Road — ???? 2015 / Direção: George Miller

Mad Max: Estrada da Fúria nos leva de volta para o universo criado por George Miller e consegue fazer isso logo nos segundos iniciais da projeção. Trata-se de um fiel trabalho do diretor aos seus icônicos longas dos anos 80 e certamente um blockbuster que merece ser visto, trazendo um entretenimento certeiro que sabe onde começar e quando terminar.

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23º Lugar: Divertida Mente

Inside Out — ?? 2015 / Direção: Pete Docter, Ronaldo del Carmen

Divertida Mente está lá facilmente no panteão das grandes animações e certamente é uma das melhores da Pixar que finalmente sai de seu perigoso sono profundo e mostra que, quando o estúdio quer, ele ainda é o melhor do mercado em computação gráfica.

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22º Lugar: Mistérios de Lisboa

Mistérios de Lisboa — ???? 2010 / Direção: Raoul Ruiz

Pedro, um órfão de 14 anos, está conhecendo aos poucos a trágica história da sua vida. Lisboa, onde vive, possui diversas intrigas e identidades ocultas, trazendo à tona, durante todo o século XIX, histórias de vida de 40 personagens diferentes… e estranhamente interligados.

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21º Lugar: Cisne Negro

Black Swan — ?? 2010 / Direção: Darren Aronofsky

Cisne Negro também é, além de tudo isto, uma ode à arte e a paixão do artista ao conceber, viver e respirar esta arte. Tal qual foi a própria produção (que teve um orçamento apertadíssimo), o filme é um estudo obsessivo sobre a busca por um perfeccionismo que pode ser destrutivo, sobre o artista que enxerga a si próprio naquela arte exercida, e que acaba se tornando o próprio significado daquela arte. Em linhas resumidas, Cisne Negro é uma das experiências sensoriais mais poderosas dos últimos anos, o que não é pouco.

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20º Lugar: A Pele Que Habito

La Piel que Habito — ?? 2011 / Direção: Pedro Almodóvar

E aí está a vingança. Por um lado, o sistema de regras desobedecidos já prevê a punição para os rebeldes. Por outro, o reconhecimento de uma identidade interna gera o assassinato moral do meio e, simbolicamente, de quem mais se puser à nossa frente, no caminho de nossa busca por nós mesmos. Ao fim de tudo, o ego, a pele que habitamos, pouco tem do ser que verdadeiramente somos. Resta-nos corroer a ideia do algoz e aguardar o momento certo para exprimir a revelação seca, emocionada e final: “Eu sou Vicente”.

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19º Lugar: Fausto

Faust — ?? 2011 / Direção: Aleksandr Sokúrov

Assim como a própria essência da humanidade que representa, Fausto é um filme que gera poucas ou nenhuma resposta definitiva. Por outro lado, abre-se um fecundo abismo de perguntas, o abismo da própria existência humana, que mesmo rodeada de criações próprias e mesmo tendo sob seu controle um sem-número de pessoas, bichos e objetos, parece ainda “longe e distante” de qualquer coisa vital, mas cheio de sua eterna vontade de conhecer, possuir e dominar.

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18º Lugar: A Grande Beleza

La Grande Bellezza — ???? 2013 / Direção: Paolo Sorrentino

A Grande Beleza é um filme sobre o seu tempo, mas com um poder tão grande de contexto e representação simbólico-ideológica, que sobreviverá como marco histórico de uma época. Uma incontestável obra prima de Paolo Sorrentino. Um truque cinematográfico para ser repensado e revisto muitas vezes.

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17º Lugar: O Abraço da Serpente

El Abrazo de la Serpiente — ?????? 2015 / Direção: Ciro Guerra

Trata-se de um filme sensível e bastante rico em conteúdo para se ver com os olhos e com a alma, para sentir e para servir de reflexão sobre duas coisas bastantes diferentes: os impactos humanos, culturais, naturais e antropológicos da colonização e catequização e a forma como nós, indivíduos descendentes dessa tradição, lidamos com isso, em qualquer instância imaginável.

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16º Lugar: O Filho de Saul

Saul Fia — ?? 2015 / Direção: László Nemes

E o diretor tem sucesso em sua empreitada, pois terminado o filme, nós temos uma outra opinião sobre a localização do inferno e julgamos saber um pouco a sensação do que era “viver” em um lugar como este. O Filho de Saul é uma imersão cruel e poderosa em um campo de concentração. Um pequeno pedaço do horror e das atrocidades que alguns humanos são capazes de fazer a outros humanos.

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15º Lugar: Gravidade

Gravity — ???? 2013 / Direção: Alfonso Cuarón

É difícil concluir uma crítica sobre um filme que o chacoalha profundamente em todos os níveis. Gravidade é uma obra-prima de ação que eleva o uso da computação gráfica a um ou dois níveis acima do que vemos por aí. Se o preço que tivermos que pagar para que Cuarón produza mais uma obra desse gabarito é outro intervalo de sete anos, que assim seja.

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14º Lugar: O Grande Hotel Budapeste

The Grand Budapest Hotel — ???? 2014 / Direção: Wes Anderson

Dândis, ricos esnobes, visões de sexo e sexualidade, bizarrice, amor e desamor perpassam o tempo e influenciam pessoas e personagens. Cada indivíduo e cada tempo tem uma história para contar e lega ao mundo uma história. Uma história que no final das contas será enterrada junto com seus atores e escritores (a cena final do nosso filme) em um cemitério sem graça e lida em livros finos como se fossem eventos de isopor de uma época onde tudo era bonito, colorido e bizarro demais pra ser verdade. Exatamente como será a memória do que hoje somos em pelo menos um século. Exatamente como as caricaturas vivas de Wes Anderson em O Grande Hotel Budapeste.

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13º Lugar: Whiplash: Em Busca da Perfeição

Whiplash — ?? 2014 / Direção: Damien Chazelle

A busca pela perfeição de Andrew Neyman se estende para Damien Chazelle em relação a esta obra, que definitivamente ficará marcada de forma permanente na memória de quem assistir. Whiplash é um dos melhores filmes do ano e por mais que crie um evidente desconforto, consegue nos empolgar o suficiente para querermos, imediatamente, assisti-lo novamente. Ele merece ser visto e revisto, certamente, seja você apreciador do jazz ou não.

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12º Lugar: Amor

Amour — ?????? 2012 / Direção: Michael Haneke

A metáfora de sua aceitação está na pomba. Ela surge primeiramente como um mau agouro e é rejeitada por Georges, sendo colocada para fora da janela do apartamento. Ao final, ela reaparece, mas, dessa vez, é capturada e acarinhada pelo marido. Não é mais o mau presságio de antes. É apenas desfecho. Consumação da vida, que só alcança sentido na comparação que Rubem Alves fazia com uma sonata. Ambas aspiram a seu acorde final. Ou nas palavras do próprio escritor e psicanalista mineiro: “tudo o que se completa deseja morrer”.

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11º Lugar: A Favorita

The Favourite — ?????? 2018 / Direção: Yorgos Lanthimos

Lanthimos acertou em cheio no seu modo agressivo e um tanto cruel de filmar histórias sobre laços entre pessoas de comportamento difícil. Um modo que combina bem com o tema de A Favorita, onde o maior destaque de todos, por trás da pompa, riqueza e problemas do Reino, é a miséria e a profunda necessidade de cada um dos indivíduos. A boa e velha condição humana, no fim de tudo.

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10º Lugar: Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Birdman: or the Unexpected Virtue of Ignorance — ?? 2014 / Direção: Alejandro González Iñárritu

Preenchido por ironias como essa, Alejandro González Iñárritu nos traz uma verdadeira obra-prima, um retrato distorcido da indústria hollywoodiana e uma emblemática experiência cinematográfica. Seja para estar completamente imerso, seja para testemunhar uma atuação de se aplaudir de Michael Keaton, Birdman merece e deve ser visto na sala do cinema – trata-se de uma obra pensada e concebida com esse propósito e, somente assim, traz por completo o êxtase e o incômodo almejado.

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9º Lugar: Retrato de Uma Jovem em Chamas

Portrait de la Jeune Fille en Feu — ?? 2019 / Direção: Céline Sciamma

O retrato final da película pode ser o literal que vemos no filme, ou a própria película, que fala sobre uma artista e sua modelo, ardentes de desejo. Um filme sobre mulheres, sobre corpo, sobre memória, imagem, gozo e felicidade. Um recorte erótico e sentimental da vida que mostra não só uma jovem, mas também um público em chamas.

plano crítico filme Retrato de uma Jovem em Chamas

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8º Lugar: Os Oito Odiados

The Hateful Eight — ?? 2015 / Direção: Quentin Tarantino

Quentin Tarantino colocou-se em uma sinuca de bico cinematográfica de onde saiu triunfante com uma obra diferente, mas ao mesmo tempo familiar em relação a tudo o que veio antes em sua cinematografia. Esse faroeste confinado de mistério em tempo quase real até pode ser odiado por muita gente e não faço julgamentos aqui, mas diria que a experimentação do cineasta pode ser igualmente fascinante do começo ao fim se formos além do que costumeiramente esperamos de Tarantino.

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7º Lugar: Melancolia

Melancholia — ???????? 2011 / Direção: Lars von Trier

Lars von Trier pode ser pretensioso, arrogante e narcísico. Mas o tom grandiloquente do prólogo de Melancolia, tão arriscado para iniciar um filme, se confirma como ponto de partida de uma obra verdadeiramente arrebatadora. Dessa vez, seu filme não frustra expectativas. A obviedade de uma ou outra metáfora é irrelevante diante da força avassaladora do todo. A melhor e mais poderosa escatologia do vazio que o cinema já viu e verá em muitos anos.

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6º Lugar: Parasita

Gisaengchung — ?? 2019 / Direção: Bong Joon Ho

Em Parasita (2019), filme vencedor da Palma de Ouro em Cannes, o cineasta reafirma esses elementos nucleares de sua assinatura (aqui, ele escreve o roteiro em parceria com Jin Won Han, que foi diretor de segunda unidade em Okja) e mostra uma grande maturidade ao dirigir um filme longo, relativamente parado — por  ser reflexivo na forma como o drama se constrói — e tremendamente engajante.

Parasite (2019 film) PLANO CRITICO FILME

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5º Lugar: A Separação

Jodaeiye Nader az Simin — ?? 2011 / Direção: Asghar Farhadi

Muitos reclamarão do final do filme e não direi o porquê, pois qualquer pista estragaria o prazer de ver a obra. No entanto, confiem em mim: esse era o único final possível. Se o diretor tivesse ido além, ele não seria compatível com o resto de seu trabalho. Assistam e impressionem-se.

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4º Lugar: O Irlandês

The Irishman — ?? 2019 / Direção: Martin Scorsese

Este é O Homem Que Matou o Facínora da nossa Era, com uma revisão de carreira no crepúsculo de uma década, na mudança do público e do jeito de se produzir, exibir, entender e discutir a Sétima Arte. O Irlandês é um filme histórico feito sob medida para quem realmente ama CINEMA. A obra que concentra a essência do trabalho de Martin Scorsese e apresenta uma linha de abordagem que será melhor compreendida, fortalecida e relevante à medida que o tempo passar. Em outras palavras, eis aqui um clássico.

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3º Lugar: Trama Fantasma

Phantom Thread — ???? 2017 / Direção: Paul Thomas Anderson

Os maneirismos, flertes e queixas transcendem o que querem dizer, são apenas estágios momentâneos, parte de um ciclo que faz muito mal aos envolvidos, e talvez por isso mesmo, seja a única coisa que lhes faça muito bem. Fios de intenções invisíveis se cruzam para tecer uma trama fantasma de comportamentos amargos, demonstrações inesperadas de amor, cumplicidade, arte e felicidade. Daniel Day-Lewis se aposenta da carreira de ator em um clímax. E Paul Thomas Anderson parece ter construído mais uma camada de maturidade em sua carreira como cineasta.

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2º Lugar: A Rede Social

The Social Network — ?? 2010 / Direção: David Fincher

Essa é a beleza de filmes como esse de Fincher: permite-nos olhar da maneira como acharmos que devemos olhar. É linear (apesar dos flashbacks), mas ao mesmo tempo profundo. Exige a discussão posterior e os aplausos dos espectadores. Dentre todas essas dúvidas, podemos ainda acrescer a dúvida sobre se as redes sociais são efêmeras ou se vieram para ficar. Se são modismos passageiros ou se são o futuro. Apenas uma dúvida não resta: A Rede Social é um clássico que será lembrado.

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1º Lugar: A Chegada

Arrival — ?????? 2016 / Direção: Denis Villeneuve

A Chegada é um filme que, visto de frente para trás ou de trás para frente ou mesmo em pedaços aleatórios aqui e ali, é uma obra-prima moderna. Uma produção que transborda elegância e inteligência em um conjunto harmônico e absolutamente arrebatador e que fará o que só os melhores filmes conseguem fazer: manter-se na mente dos espectadores por muito, muito tempo.

Tempo é o que impede que tudo aconteça de uma vez.
― Ray Cummings

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