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Veredito Cinéfilo #6 | O Melhor e o Pior de Steven Spielberg

por Luiz Santiago
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Este 6º Veredito Cinéfilo do Plano Crítico irá fazer um ranking da filmografia de Steven Spielberg. O ranking não será atualizado. Em ocasião futura realizaremos um outro Veredito, com as mesmas regras, mas considerando os filmes que o diretor assinará após O Bom Gigante Amigo.

Este Veredito é a compilação pontuada das listas individuais de Fernando Campos Junior, Guilherme Coral, Lucas Nascimento, Luiz Santiago, Rafael Novelo, Rafael W. Oliveira, Ritter Fan e os convidados Adriano de Oliveira (Cine Revista), Guilherme Santiago e Lucas Thulin. Cada lista teve no mínimo 17 filmes e no máximo 33, ou seja, a totalidade dos longa-metragens do diretor, contando suas direções para o cinema ou TV entre Firelight (1964) e O Bom Gigante Amigo (2016). Importante destacar que nenhum dos seguintes longas do diretor apareceram nas listas, por isso não pontuaram e, consequentemente, não entraram no rankingFirelight (1964), A Força do Mal (1972) e Savage (1973)

A contagem de pontos de cada filme na lista abaixo é a soma de seu lugar em cada uma das 10 listas individuais, lembrando que apenas 4 dos 10 jurados enviaram a lista com 30 filmes. A menor lista recebida contou com 22 indicações. Nos comentários para cada filme, a sequência utilizada é “comentário seguido de assinatura”.

Esperamos que vocês apreciem a lista e tenham em mente que compilações desse porte são sempre bastante pessoais, mesmo quando feitas por um grupo de críticos. Deixe nos comentários a sua opinião sobre o resultado final e não se esqueça de fazer você mesmo a sua lista, classificando os melhores e piores filmes de Steven Spielberg que você assistiu.
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1º – A  LISTA  DE  SCHINDLER

Schindler’s List / 245 pontos

Estreou em 30 de novembro de 1993 (EUA) e 11 de março de 1994 (Brasil)
Vencedor de 7 Oscars Baseado na obra de Thomas Keneally
Custo: $ 22 milhões Arrecadação total: $ 321,3 milhões

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Tido por muitos como o filme da maturidade cinematográfica de Steven Spielberg, mostrou que ele não era apenas um cineasta de apelo popular e vocação nata para o entretenimento, mas um diretor sério e hábil do ponto de vista dramático.

Adriano de Oliveira

Dificilmente achamos um filme que retrate o holocausto judeu de forma tão angustiante quanto A Lista de Schindler. Ainda que Liam Neeson exagere um bocado no trecho final, quando oferece seu relógio para salvar mais judeus, estamos falando da melhor atuação de sua carreira. Um filme que retrata, literalmente, sem cores um período Sombrio da humanidade, nos trazendo um olhar sobre o nazismo que consegue ser realista, humano e profundamente assustador.

Guilherme Coral

Com a bela e triste fotografia em preto e branco de Janusz Kaminski, constrói-se um clima denso, que irá transmitir a seriedade da película. Não há felicidade, não é um filme fácil de se assistir (não apenas pelas mais de três horas de projeção, mas pela densidade do conjunto da obra). A Lista de Schindler destrói a figura do ser humano e faz com que o espectador perca a pouca fé que ainda resta na humanidade, como é de praxe em filmes da Segunda Guerra. Ao mesmo tempo, o filme nos faz acreditar mais uma vez na empatia e alteridade que existe dentro de nós. Essa dualidade é que faz desse filme uma pérola do universo cinematográfico mundial. Spielberg, no início de sua carreira, se dedicou ao entretenimento e tinha um compromisso em divertir seus espectadores. Com A Lista de Schindler, o diretor provou ser capaz de também emocionar multidões. Se Spielberg não seria o mesmo depois desse filme, quem o assistir também não será.

Rafael Novelo

Sim, Spielberg usa de golpes baixos sentimentais aqui. Afinal, como não perceber o truque sujo com a menininha do vestido vermelho e, mesmo sabendo da armadilha, não começar a quase chorar só de lembrar? E o que dizer dessa biografia impressionante com fotografia em preto-e-branco encabeçada por uma trinca imbatível de atores? Liam Neeson antes de descambar para a pancadaria descerebrada, Ben Kingsley antes de começar a aceitar qualquer papel que passa pela sua frente e Ralph Fiennes antes de perder o nariz e virar Você-Sabe-Quem.

Ritter Fan

2º – OS  CAÇADORES  DA  ARCA  PERDIDA

Raiders of the Lost Ark / 228 pontos

Crítica

Estreou em 12 de junho de 1981 (EUA) e 25 de dezembro de 1981 (Brasil)
Vencedor de 4 Oscars Baseado em uma história de George Lucas e Philip Kaufman
Custo: $ 18 milhões Arrecadação total: $ 389,92 milhões

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A criação conjunta de George Lucas e Steven Spielberg não poderia render nada além que não fosse a obra-prima dos filmes de aventura. O ritmo aventuresco é construído com maestria aqui e Harrison Ford apresenta um dos heróis mais icônicos da história do cinema. Se não bastasse isso, o longa ainda traz um subtexto crítico ao nazismo e presenteia o público com uma das trilhas sonoras mais marcantes da carreira de John Willians.

Fernando Campos Junior

Chega a ser difícil elencar todas as influências que Indiana Jones deixará ao longo dos anos. Desde a icônica sequência da bola gigante, até o espadachim sendo derrotado por um tiro, estamos falando da franquia que, junto de Star Wars, fez a carreira de Harrison Ford, que, surpreendentemente conseguiu não ficar preso a esses papéis. Ainda que o protagonista seja completamente irrelevante para que a narrativa se desenrole, temos aqui um filme de aventura por excelência, que conta com uma atmosfera verdadeiramente única.

Guilherme Coral

A criação de Philip Kaufman e George Lucas, a direção brilhante de Steven Spielberg e a roteirização sólida de Lawrence Kasdan tornaram o primeiro filme da franquia Indiana Jones uma obra-prima inestimável. Os Caçadores da Arca Perdida funciona graças a direção cuidadosa e detalhista de Spielberg, que cria um mundo de muita ação, suspense e bom humor.

Rafael Novelo

O melhor filme de aventura e ação da história da Sétima Arte. Ponto final. Não aceito discussão sobre essa afirmação.

Ritter Fan

3º – TUBARÃO

Jaws / 225 pontos

Crítica

Estreou em 25 de junho de 1975 (EUA) e 25 de dezembro de 1975 (Brasil)
Vencedor de 3 Oscars Baseado na obra de Peter Benchley
Custo: $ 7 milhões Arrecadação total: $ 470,65 milhões

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Através de Tubarão, Spielberg nos ensinou, de uma vez por todas, que menos é mais. O diretor nos entrega um potente suspense através da trilha de John Williams que acompanha os movimentos de câmera que trabalham diretamente com o imaginário do que espectador. Tubarão permanece como o ápice de seu subgênero e um dos melhores filmes de terror já feitos, mostrando que o medo é fabricado com muito mais potência quando não vinculado a uma obra superexpositiva.

Guilherme Coral

Benchley, o autor do livro que originou o filme magnífico de Steven Spielberg, deu total liberdade ao diretor para fazer o que quisesse com a história. Nascia o primeiro blockbuster da história do cinema. O maior êxito do diretor aqui é na construção da tensão da narrativa, sem exageros (o nosso encontro com o tubarão é sempre adiado para mais tarde) e mirabolismos. Depois de Tubarão, Spielberg assinou o seu nome na história do cinema mundial.

Rafael Novelo

o pioneiro do conceito blockbuster poderia ter facilmente ter sido um mísero filme trash e sanguinolento de segunda categoria (tal qual foram suas continuações), mas foram Spielberg e sua classe na direção que fizeram do filme uma verdadeira brincadeira com expectativas e subjetividade, prendendo o fôlego a cada nova pequena aparição da criatura-título.

Rafael W. Oliveira

Um filme em que o antagonista é um tubarão e que é representado por movimentos de câmera e uso de uma trilha sonora inesquecível. O filme que inaugurou o próprio conceito de blockbuster. Uma obra-prima aterrorizante. E isso é só o segundo longa cinematográfico de um Spielberg então com apenas 29 anos. Nada como começar sua carreira pelo auge, não é mesmo?

Ritter Fan

4º – E.T.  O  EXTRATERRESTRE

E.T. the Extra-Terrestrial / 221 pontos

Crítica

Estreou em 10 de junho de 1982 (EUA) e 25 de dezembro de 1982 (Brasil)
Vencedor de 4 Oscars Escrito por Melissa Mathison
Custo: $ 10,5 milhões Arrecadação total: $ 792,91 milhões

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Sinônimo de infância, encantamento e emoção.

Adriano de Oliveira

Através de uma fotografia que prioriza ângulos mais baixos e enquadramentos que mostram adultos apenas da cintura pra cima no início, Spielberg convida-nos a enxergar o mundo com os olhos de uma criança e, auxiliado pela trilha sonora mágica de John Willians, apresenta uma das obras mais encantadoras de todos os tempos.

Fernando Campos Junior

Um filme que emana pura magia escapista. Afinal, sempre tivemos o anseio de fugir das nossas vidas medíocres e testemunhar o espetacular. Temos a necessidade de sonhar com o fantástico e experienciar o impossível. Faces humanas voltadas ao céu iluminadas por uma fonte de luz vinda de fora do quadro é recorrente no cinema de Spilberg, um diretor que entende muito bem o nosso desejo de ir em direção ao desconhecido. E.T. é ainda a obra mais emblemática de carreira de Spielberg, populista, mas sempre subjetivo. Uma obra-prima do cinema que dificilmente será superada, seja em magia, sinceridade ou na paixão em que foi concebida, e a única certeza que temos é que será difícil conter a emoção nas infinitas vezes que a revermos.

Rafael Novelo

O efetivo começo da carreira lacrimosa de Steven Spielberg. Mas é simplesmente impossível não se apaixonar pela feia criatura alienígena e por todo o elenco. Um filme para ficar na memória e para ser revisto de tempos em tempos.

Ritter Fan

5º – CONTATOS  IMEDIATOS  DO  TERCEIRO  GRAU

Close Encounters of the Third Kind / 206 pontos

Crítica

Estreou em 15 de novembro de 1977 (EUA) e 27 de fevereiro de 1978 (Brasil)
Vencedor de 1 Oscar Escrito por Steven Spielberg
Custo: $ 20 milhões Arrecadação total: $ 303,78 milhões

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E. T. e Contatos Imediatos veiculam mensagens semelhantes, com a diferença que o segundo é direcionado preferencialmente ao público adulto. Ambos servem para derrubar preconceitos contra a suposta maldade dos alienígenas e veiculam a tese do diretor de que costumamos temer o desconhecido. A utilização de notas musicais para caracterizar a tentativa de comunicação entre os alienígenas e os terráqueos foi uma cartada excepcional do diretor, que se conteve em mostrar criaturas alienígenas, mesmo elas sendo o cerne de seu projeto. O tema musical inesquecível, de John Williams se tornou sucesso e, quando tocadas, remetem imediatamente ao filme. Contatos Imediatos contêm todos os ingredientes do cinema de Spielberg: clima envolvente, efeitos especiais impressionantes e um desfecho antológico.

Rafael Novelo

Quem não lembra da musiquinha de contato com os E.T.s? Quem não lembra da obsessão de Richard Dreyfuss com a montanha onde eles pousarão, que o leva a construí-la de diversas maneiras, inclusive com purê de batata? Um filme cerebral sobre contato com alienígenas que deixa qualquer um atordoado.

Ritter Fan

6º – JURASSIC  PARK:  O  PARQUE  DOS  DINOSSAUROS

Jurassic Park / 193 pontos

Crítica

Estreou em 9 de junho de 1993 (EUA) e 13 de junho de 1993 (Brasil)
Vencedor de 3 Oscars Baseado na obra de Michael Crichton
Custo: $ 63 milhões Arrecadação total: $ 1,02 bilhões

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Spielberg fez, em Jurassic Park, para os dinossauros, o que George Lucas fez para as naves espaciais em Star Wars: se transformou em um verdadeiro mago e deu vida a eles, de tal forma que um filme, realizado em 1993, consegue não somente se sustentar nos dias atuais, como representar o melhor retrato de tais criaturas no cinema. Chega a ser surreal como a obra consegue ser mais realista que Jurassic World, com toda a tecnologia a seu favor. Mas Jurassic Park vai muito além disso, é uma aventura inesquecível, que nos deixa tão angustiados quanto empolgados, sendo impossível tirar os olhos da tela.

Guilherme Coral

A definição do que é Spielberg abraçando o “gênero” blockbuster. Jurassic Park é movimentado e composto de conceitos pé-no-chão e pacientemente construído em cima de uma tensão que explode nas muitíssimo bem dirigidas cenas de perseguição dos dinossauros (a sequência na cozinha é fenomenal).

Rafael W. Oliveira

Sabe aquela cena em que Grant vê os dinossauros pela primeira vez na Ilha Nublar e cai de joelhos no chão? Pois bem. Foi exatamente a minha sensação ao assistir esse filme pela primeira vez.

Ritter Fan

7º – INDIANA  JONES  E  A  ÚLTIMA  CRUZADA

Indiana Jones and the Last Crusade / 180 pontos

Estreou em 24 de maio de 1989 (EUA) e 18 de agosto de 1989 (Brasil)
Vencedor de 1 Oscar Baseado em uma história de George Lucas e Menno Meyjes
Custo: $ 48 milhões Arrecadação total: $ 474,17 milhões

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Os Caçadores da Arca Perdida reviveu com brilho a nostalgia das matinês dos filmes de aventuras, e a fórmula foi se aperfeiçoando com O Templo da Perdição, até chegar à magia suprema de A Última Cruzada.

Adriano de Oliveira

Indiana Jones e a Última Cruzada é o ponto máximo que Indy já conseguiu nos levar. Filme de aventura por excelência, o terceiro episódio de Indiana Jones é mais ágil e eletrizante da série. Com um nível de desenvolvimento dos personagens mais intenso, Spielberg consegue conduzir uma narrativa mais densa e mais envolvente nesse terceiro episódio. Apesar de estar em “empate emocional”, particularmente falando, com o primeiro filme da franquia, Caçadores da Arca Perdida, A Última Cruzada perde um pouco pelo seu argumento que poderia ter sido melhor desenvolvido.

Rafael Novelo

A decisão de Spielberg e George Lucas em começar com um prelúdio de “origem” de Indiana Jones é brilhante. A adição de Sean Connery como pai de Indiana é brilhante. A interação entre pai e filho é brilhante. Os três testes de fé no templo do Graal são brilhantes. As sequências de ação em Veneza são brilhantes. Já disse que o filme é brilhante?

Ritter Fan

8º – MINORITY  REPORT:  A  NOVA  LEI

Minority Report / 159 pontos

Crítica

Estreou em 17 de junho de 2002 (EUA) e 2 de agosto de 2002 (Brasil)
Indicado a 1 Oscar Baseado no conto de Philip K. Dick
Custo: $ 102 milhões Arrecadação total: $ 358,37 milhões

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Spielberg prioriza o desenvolvimento cuidadoso de seus personagens e claro, da trama complexa em que estão inseridos, discutindo pelo caminho questões sobre o destino e como nossa natureza humana se posiciona diante desse. Assim, Minority Report é uma obra mais séria do que aparenta.

As implicações contidas nos avanços tecnológicos são abordadas, originando debates éticos e existenciais em torno da pós-modernidade. Ótimo exemplo de ‘filme futurista ou distópico’, Minority Report levanta ótimos questionamentos sobre a repressão da individualidade e livre-arbítrio, como um bom fruto de narrativa influenciada/baseada na literatura de Phillip K. Dick. Spielberg comanda as (poucas) cenas de ação com energia, enquanto a fotografia se destaca por seus tons acinzentados e nada convidativos.

Rafael Novelo

Um filme de ação do gênero de ficção científica que fica entre os melhores já feitos. Tudo funciona perfeitamente bem. Dos efeitos especiais à fotografia. Das atuações ao roteiro. Um prazer assistir.

Ritter Fan

9º – O  RESGATE  DO  SOLDADO  RYAN

Saving Private Ryan / 156 pontos

Estreou em 21 de julho de 1998 (EUA) e 11 de setembro de 1998 (Brasil)
Vencedor de 5 Oscars Escrito por Robert Rodat
Custo: $ 70 milhões Arrecadação total: $ 481,84 milhões

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Além de ser, na minha opinião, o melhor filme de guerra já realizado, O Resgate do Soldado Ryan prima por suas muitas virtudes. Revelou um conjunto de jovens atores, mesmo sem que estes conseguissem repetir a posteriori o brilho dramático nele apresentado. Impecáveis fotografia de Janusz Kaminski e trilha sonora de John Williams. Um recorte realista como nunca fora feito antes do emblemático Dia-D. Uma aula de direção, e muito mais que isso, uma aula de humanidade — em todos os sentidos.

Adriano de Oliveira

O desembarque na Normandia, em O Resgate do Soldado Ryan, se mantém até hoje como uma sequência verdadeiramente inesquecível. Através da violência do conflito, Em questão, Spielberg nos entrega um filme anti belicista, evocando todos os horrores da guerra, nos fazendo a repudiar com todas as forças. Enquanto A Lista de Schindler nos mostrou o sofrimento dos judeus, aqui ele nos mostra a dor dos soldados que lutaram de ambos os lados, evidenciando a transformação pela qual o homem passa em tais situações.

Guilherme Coral

O Resgate do Soldado Ryan se desenrola durante a Segunda Guerra Mundial (sendo mais exato, em 6 de Junho de 1944, o dia que ficou conhecido como Dia D). No princípio podemos pensar ser apenas mais um filme de guerra que ressalta o patriotismo americano — o que de fato existe no filme. Mas acabamos nos envolvendo com os personagens e tomamos os medos daqueles homens para nós durante a projeção. Isso só é possível devido a direção fenomenal de Spielberg. A batalha na praia (a cena que dá o pontapé inicial para o filme) é bem dirigida e verossímil o bastante para chamar a atenção do mais desinteressado espectador. É uma das cenas mais impressionantes que o cinema já foi capaz de nos presentear.

Rafael Novelo

Esse filme é estranho. Bem estranho. Na verdade, parecem dois filmes. Um é um destruidor documentário sobre o desembarque das forças Aliadas na Normandia que é, talvez, a melhor sequência de guerra da Sétima Arte. O outro é um bonito filme sobre sacrifício que se perde em ritmo, especialmente comparado com seus 30 minutos iniciais.

Ritter Fan

10º – MUNIQUE

Munich / 154 pontos

Estreou em 23 de dezembro de 2005 (Canadá) e 27 de janeiro de 2006 (Brasil)
Nomeado a 5 Oscars Baseado na obra de George Jonas
Custo: $ 70 milhões Arrecadação total: $ 130,35 milhões

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Aqui, ficção, drama, ação e romance são trabalhados de forma simultânea, resultando em uma narrativa poderosa sobre um período extremamente triste e delicado (um caso de violência terrorista nas Olimpíadas, evento que preza a fraternidade entre as nações). Steven Spielberg nos conta o atentado ocorrido contra os atletas de Israel durante as Olimpíadas de Munique em 1972, de forma imparcial e competente. Munique mostra os dois lados de uma guerra histórica e consegue passar como o ser humano pode ser cruel e egoísta. Spielberg, aliando cinema a política, causou controvérsia na época de lançamento, justamente pela sua imparcialidade ao desenvolver a densa narrativa. Ele mostra porque é um dos grandes cineastas que o cinema já conheceu. Um filme triste, corajoso, provocador e reflexivo que direciona questionamentos sobre os rumos da nossa civilização.

Rafael Novelo

Um evento que marcou a história moderna do mundo. Uma busca por vingança cega. Munique é Spielberg em sua versão mais sombria, mais séria. Não é fácil de se rever, mas é um filmaço.

Ritter Fan

11º – PONTE  DE  ESPIÕES

Bridge of Spies / 149 pontos

Crítica

Estreou em 14 de outubro de 2015 (Filipinas) e 22 de outubro de 2015 (Brasil)
Vencedor de 1 Oscar Escrito por Matt Charman e Joel e Ethan Coen
Custo: $ 40 milhões Arrecadação total: $ 165,47 milhões

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A mais recente aula de Spielberg sobre como elaborar uma narrativa clássica. Ponte dos Espiões é sempre elegante, bem dividido em seus núcleos de tensão constante no ar e apuro técnico estonteante.

Rafael W. Oliveira

Uma esplendorosa recriação de época contando uma história real inacreditável com uma atuação impressionante de Mark Rylance, que rouba as cenas em que aparece. E, claro, uma direção do mais alto gabarito de Spielberg, que mostra que não perdeu a forma com o passar do tempo.

Ritter Fan

12º – PRENDA-ME  SE  FOR  CAPAZ

Catch Me If You Can / 143 pontos

Estreou em 16 de dezembro de 2002 (EUA) e 21 de fevereiro de 2003 (Brasil)
Nomeado a 2 Oscars Baseado na obra de Frank Abagnale Jr. e Stan Redding
Custo: $ 52 milhões Arrecadação total: $ 352,11 milhões

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Spielberg provou ser um inato storyteller com Prenda-me Se For Capaz. O filme, baseado em eventos reais mas permeado de fantasias cinematográficas, é um prato cheio para quem gosta do subgênero investigação policial. O diretor trata das reviravoltas com naturalidade, sem que o espectador fique decepcionado com o que foi exibido. O roteiro, bem conduzido do começo ao fim, as atuações, e a trilha sonora de John Williams são os pontos fortes da narrativa.

Rafael Novelo

Verborrágico, mas divertido, inteligente e com uma trilha sonora encantadora, além de um Leonardo DiCaprio já tentando ferozmente levar seu Oscar.

Ritter Fan

13º – IMPÉRIO  DO  SOL

Empire of the Sun / 138 pontos

Estreou em 8 de dezembro de 1987 (EUA) e 11 de março de 1988 (Brasil)
Nomeado a 6 Oscars Baseado na obra de J.G. Ballard
Custo: $ desconhecido Arrecadação nos EUA: $ 22,23 milhões

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Uma lição de sobrevivência de um garoto em meio à guerra acaba por se revelar também uma lição de bom cinema.

Adriano de Oliveira

Antes de Christian Bale ser Batman, ele foi um garoto em um campo de concentração japonês na China durante a 2ª Guerra Mundial. Uma visão diferente do conflito baseado em autobiografia de J.G. Ballard (o personagem que Bale faz) e que Spielberg captura de forma brilhante.

Ritter Fan

14º – INDIANA  JONES  E  O  TEMPLO  DA  PERDIÇÃO

Indiana Jones and the Temple of Doom / 133 pontos

Estreou em 8 de maio de 1984 (EUA) e 24 de agosto de 1984 (Brasil)
Vencedor de 1 Oscar Baseado em uma história de George Lucas
Custo: $ 28 milhões Arrecadação total: $ 333,10 milhões

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Páreo duro para quem se aventura em fazer comparações de qualidade + entretenimento + grande cinema deste com o primeiro da saga. Um dos meus adorados de sempre, que eu normalmente vejo empatado com Caçadores.

Luiz Santiago

Escolher a ordem dos três primeiros Indiana Jones é sempre complicado. Geralmente coloco Caçadores como primeiro por ele ser, bem… o primeiro. Templo da Perdição, por ser o mais diferente, costuma ficar em meu segundo lugar pessoal, ainda que às vezes A Última Cruzada fique com o posto. Mas, no momento em que escrevo esses parágrafos, Templo da Perdição está em segundo lugar.

Ritter Fan

15º – ENCURRALADO

Duel / 119 pontos

Primeira exibição na TV em 10 de novembro de 1971 (Canadá)
Nomeado a 1 Globo de Ouro Escrito por Richard Matheson
Custo: $ 450 mil Arrecadação total: $ desconhecido

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Esse filme é capaz de grudar qualquer pessoa na cadeira e deixá-la tensa, suando, com o coração batendo de maneira acelerada… uma baita aula de direção “com o mínimo possível” e de como engajar o espectador. Uma daquelas obras para colocar qualquer um roendo unhas dos primeiros cinco minutos até o final da projeção.

Luiz Santiago

Vejo esse filme, originalmente feito para TV, como o “ponta de lança” para a carreira de Spielberg. Todas as ideias de Tubarão estão bem aqui, só que disfarçadas de caminhoneiro psicopata cujo rosto jamais aparece.

Ritter Fan

16º – A  COR  PÚRPURA

The Color Purple / 113 pontos

Estreou em 16 de dezembro de 1985 (EUA) e 28 de março de 1986 (Brasil)
Nomeado a 11 Oscars Baseado na obra de Alice Walker
Custo: $ desconhecido Arrecadação nos EUA: $ 98,46 milhões

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Esqueçam o que o Sr. Ritter Chatonildo Insuportável Fan escreveu abaixo. A Cor Púrpura é um drama emocionante sobre relações humanas, sobre provações, questões históricas e pessoais e tem uma das sequências mais gostosas em termos de atmosfera e significado na relação entre duas pessoas, que é quando ouvimos a interpretação da canção Miss Celie’s Blues. Baita filmaço do Spielberg!

Luiz Santiago

Um filme adorado por muitos, mas que eu não consigo entender nem como pode ser um filme de Steven Spielberg. Falha no drama. Falha em tomar de assalto os sentimentos. Falha em deslumbrar com as atuações (sim, todas elas). Falha em contar uma história lógica. E eu tentei gostar. Vi mais de uma vez e o efeito foi contrário. Passei a desgostar ainda mais intensamente.

Ritter Fan

17º – A.I.:  INTELIGÊNCIA  ARTIFICIAL

Artificial Intelligence: AI / 111 pontos

Crítica

Estreou em 26 de junho de 2001 (EUA) e 7 de setembro de 2001 (Brasil)
Nomeado a 2 Oscars Baseado em conto de Brian Aldiss
Custo: $ 100 milhões Arrecadação total: $ 235,92 milhões

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Muito provavelmente o que há de mais delicado em se tratando de Spielberg. A jornada do menino-robô que deseja se tornar humano é contada através de um lirismo presente tocante e nem sempre revelado devido a carga também sombria do filme de Spielberg. Os 20 minutos finais, críticado por muitos, emociona.

Rafael W. Oliveira

Um conto de fadas de ficção científica kubrickiana que desafia explicações. Não é o que provavelmente teria sido nas mãos de Kubrick, mas, mesmo assim, é um filme para se sentir e discutir.

Ritter Fan

18º – GUERRA  DOS  MUNDOS

War of the Worlds / 105 pontos

Estreou em 13 de junho de 2005 (Japão) e 29 de junho de 2005 (Brasil)
Nomeado a 3 Oscars Baseado na obra de H.G. Wells
Custo: $ 132 milhões Arrecadação total: $ 591,74 milhões

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Não exatamente um dos melhores de Spielberg, mas certamente um de seus trabalhos de direção mais impressionantes: Guerra dos Mundos remete ao bom Spielberg da ação bem orquestrada, inserindo nesse meio um núcleo familiar nem sempre bem resolvido, mas indispensável para a essência do que é seu cinema.

Rafael W. Oliveira

Um dos melhores filmes de invasão alienígena já feitos. Ah, mas o final é uma dramalhão só e impossível. Sim, mas estamos falando de Spielberg e culpar um filme tecnicamente brilhante com uma história sensacional por causa dos cinco segundos finais é de uma bobagem sem tamanho.

Ritter Fan

19º – O  TERMINAL

The Terminal / 94 pontos

Estreou em 9 de junho de 2004 (EUA) e 10 de setembro de 2004 (Brasil)
Baseado em história de Andrew Niccol e Sacha Gervasi
Custo: $ 60 milhões Arrecadação total: $ 77,89 milhões

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Segundo filme do Spielberg que eu vi no cinema. Me traz uma memória afeita bem grande. Revi algumas vezes depois e continuo achando graça de tudo, especialmente da primeira parte da obra. Tom Hanks está sensacional!

Luiz Santiago

Um filme curioso, que depende da eficácia da atuação de Tom Hanks, que entrega mais um de seus memoráveis papéis como um imigrante preso no aeroporto de Nova York.

Ritter Fan

20º – LINCOLN

91 pontos

Estreou em 9 de novembro de 2012 (Canadá) e 25 de janeiro de 2013 (Brasil)
Vencedor de 2 Oscars Baseado na obra de Doris Kearns Goodwin
Custo: $ 65 milhões Arrecadação total: $ 275,29 milhões

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A obra que estabeleceu de vez Daniel Day Lewis como um dos maiores atores de todos os tempos. Se não fosse o ligeiro melodrama e ufanismo do roteiro, dando um heroísmo exacerbado ao personagem título, o filme poderia ter sido um marco na carreira do diretor, mas mesmo assim não deixa de ser um ótimo retrato histórico.

Fernando Campos Junior

Daniel Day-Lewis entrega mais uma monstruosa atuação. Mas o filme tem diversos problemas que o impede de ser a obra-prima que poderia ser.

Ritter Fan

21º – AS  AVENTURAS  DE  TINTIM

The Adventures of Tintin / 76 pontos

Crítica

Estreou em 23 de outubro de 2011 (Bélgica) e 20 de janeiro de 2012 (Brasil)
Nomeado a 1 Oscar Baseado nos  quadrinhos de Hergé
Custo: $ desconhecido Arrecadação total: $ 373,99 milhões

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O trabalho estético, técnico, visual desse filme é sensacional! Acabei tendo um pouquinho de antipatia com o roteiro depois que eu os excelentes O Segredo do Licorne e sua continuação, a obra-prima O Tesouro de Rackham, o Terrível, mas é um sentimento conflitante, porque as resoluções encontradas pelo diretor são incríveis na tela, embora, às vezes eu caia na armadilha de imaginar “o outro modo” que poderia ser feito. Bobagem, eu sei. Mas todo mundo tem um filme com o qual já empacou desse jeito.

Luiz Santiago

Nunca gostei muito de Tintim, apesar de já ter lido todos os álbuns de Hergé mais de uma vez. O que Spielberg faz aqui, porém, representou, à época, a volta à sua forma em filmes de ação mágicos como Indiana Jones. Uma animação belíssima com um plano sequência contando uma inacreditável história paralela completa (a fuga da cidade árabe que lida com a escassez de água local).

Ritter Fan

22º – AMISTAD

70 pontos

Estreou em 4 de dezembro de 1997 (EUA) e 20 de fevereiro de 1998 (Brasil)
Nomeado a 4 Oscars Escrito por David Franzoni
Custo: $ 36 milhões Arrecadação nos EUA: $ 44,22 milhões

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Apesar da ótima direção de arte e do bom desempenho do elenco, com destaque para a grande atuação de Anthony Hopkins, Amistad é sabotado por uma edição desastrosa que acelera a trama em momentos inoportunos e impede que o público absorva tudo o que o filme tenta transmitir.

Fernando Campos Junior

Pesado. Cruel. E falho. Atirando para todos os lados, Amistad deixa de engajar o espectador mesmo considerando seu elenco impressionante.

Ritter Fan

23º – CAVALO  DE  GUERRA

War Horse / 61 pontos

Estreou em 4 de dezembro de 2011 (EUA) e 6 de janeiro de 2012 (Brasil)
Nomeado a 6 Oscars Baseado na obra de Michael Morpurgo e na peça de Nick Stafford
Custo: $ 66 milhões Arrecadação total: $ 177,58 milhões

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Eu me emocionei no começo. Porque cavalo é um dos meus animais favoritos. Mas depois o filme foi me enchendo a paciência. Deveriam mudar o nome para EU AMO MEU CAVALO!

Luiz Santiago

Basta dizer o seguinte: eu torci o filme todo para o cavalo morrer caindo em cima do garoto, que, ato contínuo, morreria esmagado. A manipulação sentimental de Spielberg chega ao seu limite aqui nesse anúncio de comida para equinos.

Ritter Fan

24º – LOUCA  ESCAPADA

The Sugarland Express / 60 pontos

Estreou em 29 de março de 1974 (EUA) / não estreou no Brasil
Melhor Roteiro em Cannes Baseado em uma história de Steven Spielberg
Custo: $ desconhecido Arrecadação nos EUA: $ 7,5 milhões

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Goldie Hawn em seu auge (eu tenho uma queda pela atriz, deixem-me em paz!) em um filme divertido, mas longe de excepcional. Outro que não parece um Spielberg, mas que também não desaponta como certo filme sobre uma cor arroxeada…

Ritter Fan

25º – ALÉM  DA  ETERNIDADE

Always / 49 pontos

Estreou em 22 de dezembro de 1989 (EUA) / não estreou no Brasil
Vencedor de 7 Oscars Baseado em história de Chandler Sprague e David Boehm
Custo: $ desconhecido Arrecadação total: $ 74,13 milhões

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Como é que alguém que se diz humano tem a coragem de dizer que este filme “concorre com A Cor Púrpura como pior do Spielberg”? [vide o Chatonildo do Ritter abaixo]. A Cor Púrpura é bom! É ótimo! Já esse aqui… bem, é realmente um caminho certeiro para o sono. Acho que Ritter Fan assiste todo dia.

Luiz Santiago

Um filme para induzir o sono. Arrastado, lento e melodramático ao extremo. Concorre fortemente com A Cor Púrpura como o pior de Spielberg.

Ritter Fan

26º – INDIANA  JONES  E  O  REINO  DA  CAVEIRA  DE  CRISTAL

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull / 47 pontos

Estreou em 20 de maio de 2008 (EUA) e 21 de maio de 2008 (Brasil)
Nomeado a 1 BAFTA Baseado em história de George Lucas e Jeff Nathanson
Custo: $ 185 milhões Arrecadação total: $ 786,63 milhões

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Meio chato, meio ruinzinho, meio soberbo demais para não apresentar quase nada de bom. Vi duas vezes no cinema por causa do meu irmão, que não tinha visto e me obrigou a acompanhá-lo (e ele é o mais novo!). Gostei mais da primeira vez. Não tenho por este nem 1/3 da simpatia que tenho pelos outros da saga!

Luiz Santiago 

Não acho o quarto Indiana Jones tão ruim quanto dizem por aí. É verdade que há momentos de dar vergonha alheia (macacos, cipós e Shia LeBoeuf me vêm à mente), mas o filme funciona como uma homenagem aos filmes de E.T. e paranoia nuclear dos anos 50. E as brincadeiras com a idade de Indiana não cansam. Ah, tem a Cate Blanchett como uma militar soviética. Impossível descartar completamente.

Ritter Fan

27º – HOOK:  A VOLTA  DO  CAPITÃO  GANCHO

Hook / 45 pontos

Estreou em 8 de dezembro de 1991 (EUA) e 24 de abril de 1992 (Brasil)
Nomeado a 5 Oscars Baseado nas obras de J.M. Barrie
Custo: $ 70 milhões Arrecadação total: $ 300,85 milhões

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Da mesma forma que Spielberg tornou minha infância um pouco mais mágica através de E.T, o diretor também foi responsável por algumas decepções quando era mais jovem e Hook é o maior exemplo delas. Até hoje lembro-me da decepção ao ver Robin Willians acima do peso vestido naquela roupa verde apertadinha. Existe sim no longa uma alegoria sobre o envelhecimento, mas desenvolvida de maneira rasa, restando apenas uma obra problemática e esquecível.

Fernando Campos Junior

Um filme normalmente esquecido do diretor, mas que merece seu destaque. Uma bela homenagem à obra original e uma forte mensagem sobre as dores do crescimento com um design de produção magnífico e atuações de se tirar o chapéu (e o gancho…).

Ritter Fan

28º – O  BOM  GIGANTE  AMIGO

The BFG / 34 pontos

Crítica

Estreou em 21 de junho de 2016 (EUA) e 28 de julho de 2016 (Brasil)
Nomeado a 1 Annie Baseado na obra de Roald Dahl
Custo: $ 140 milhões Arrecadação total: $ 178,42 milhões

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O espetáculo visual não salva o filme de seu ritmo longo e maçante, tornando-o extremamente chato no primeiro e segundo ato. Até que, quando a obra finalmente alcança seu desfecho, a sequência que antecede o clímax envolve peidos que arremessam os personagens no ar, sendo uma das cenas mais patéticas da carreira do diretor e finalizando com “chave de ouro” este que é um dos piores longas de sua filmografia.

Fernando Campos Junior

Uma fábula que é soterrada pelos seus efeitos especiais que sofreram com mão pesada. Uma história em tese engajante que falha em realmente entreter, ficando em um meio termo apenas razoável.

Ritter Fan

29º – 1941 – UMA  GUERRA  MUITO  LOUCA

1941 / 27 pontos

Estreou em 13 de dezembro de 1979 (EUA) e 12 de janeiro de 1980 (Brasil)
Nomeado a 3 Oscars Escrito por Robert Zemeckis e Bob Gale
Custo: $ 35 milhões Arrecadação total: $ 92,45 milhões

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Eu ri bastante no começo, pra falar a verdade. Mas acho que sofri exatamente o efeito que sofri com Cavalo de Guerra. Adorei o começo e depois fui enchendo o saco, terminando o filme entre indiferente, com raiva e me perguntando o que aconteceu com Spielberg pra aceitar dirigir a obra. Mas admito: ele não é de todo ruim.

Luiz Santiago 

Nunca, NUNCA achei graça nessa tentativa frustrada de Spielberg de fazer comédia pastelão. E eu gosto de comédia pastelão. Essa me frustrou absurdamente.

Ritter Fan

30º – O  MUNDO  PERDIDO:  JURASSIC  PARK 

The Lost World: Jurassic Park /18 pontos

Estreou em 19 de maio de 1997 (EUA) e 20 de junho de 1997 (Brasil)
Nomeado a 1 Oscar Baseado na obra de Michael Crichton
Custo: $ 73 milhões Arrecadação total: $ 618,63 milhões

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Este sim é o pior filme do Spielberg, viu, Ritter Fan?! Eu simplesmente detesto esse negócio. Fiquei tremendamente feliz em ver ele no final da lista, quando a apuração dos votos terminou. Me senti vingado pelo destino.

Luiz Santiago

Jurassic Park foi um divisor de águas. Foi o filme responsável por trazer os dinossauros à vida. O Mundo Perdido funcionou como um banho de água fria. Uma bobagem mal estruturada que não deveria ter saído do papel.

Ritter Fan

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