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Fora de Plano #5000 | Cinco Mil Textos

Parece que foi ontem...

por Luiz Santiago
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Na noite de 24 de julho de 2025, estava eu tranquilamente consultando o meu perfil de publicação, aqui no Plano Crítico, para pegar o número exato de textos que publiquei no site. O objetivo era reunir dados para uma crônica. Qual não foi a minha surpresa ao me deparar com a contagem registrando 4999 textos publicados.

Que sensação estranha!

Ao mesmo tempo em que tenho (no corpo e na mente) a clara noção da passagem do tempo, é muito bizarro pensar que uma iniciativa que veio de uma brincadeira despreocupada fosse se tornar algo tão sério. Tão grande. Tão… profissional. Porque para mim, antes de existir o Plano Crítico, existiu o Cinebulição e, antes dele, o Ebulição — sim, um derivou do outro: nos últimos dias do Ebulição, eu praticamente só escrevia sobre cinema, daí em junho de 2010, criei a versão cinematográfica do meu original espaço eletrônico de confissões“, nascido em 2006.

Este julho de 2025 tem sido uma revisão interessante do meu processo de escrita, em várias camadas. Descobrir que estava para completar 5K de textos foi um acaso providencial que acabou coroando a fase. E me fez pensar na dimensão do que já escrevi até agora: uma média de 333 textos por ano, ou seja, quase um texto por dia, durante 15 anos! É coisa pra caramba. E tudo isso passando por várias fases de influências literárias, tretas, madrugadas, pausas dramáticas para férias, dissabores da vida pessoal e também muita felicidade de encontrar pessoas incríveis que hoje fazem parte da minha vida. Se tem uma coisa em relação à escrita (e à leitura) da qual eu sou testemunha, é que ela realmente conecta as pessoas.

Esta é mais uma crônica de demarcação. Não tenho nenhuma reflexão profunda pra vocês. Mas posso dizer que estou muito feliz e que sigo escrevendo. Já devo ter dito isso em algum momento, mas a escrita é, para mim, parte de uma terapia. De um exorcismo de demônios que podem sair disfarçados de diferentes mantos, máscaras, tons e vozes. Já é parte de mim. Uma folha em branco do docs é uma amiga que nem sabe o que viverá comigo, mas parece estar feliz pelo que vier. E podem acreditar: as possibilidades são infinitas.

Num catálogo desse tamanho, é claro que eu tenho de tudo um pouco. Por isso, gostaria de destacar alguns pontos específicos dessa jornada.

Listando, assim, aquela noção de tempo que comentei antes fica bagunçada. Parece que eu não tenho mais tanta percepção do que se passou e de quanto passou. Mas está tudo documentado. Para meu espanto. E eu quero seguir documentando, produzindo e criando coisas novas para sei lá daqui a quanto tempo comemorar os meus dez mil textos. Vamos em frente. Nos vemos no meio do caminho!

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