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Crítica | Diablo III: Rise of the Necromancer

por Guilherme Coral
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estrelas 4

É seguro dizer que Diablo III se tornou um jogo completamente diferente do que era na época de seu lançamento, com atualizações e expansões alterando significativamente o endgame e até a progressão em níveis, dificuldade, etc. Desde seus primeiros games, a Blizzard Entertainment sempre objetivou criar obras que resistam o teste do tempo, sendo jogados por décadas a fio. É gratificante enxergar como, a cada ano que se passa, a terceira entrada da franquia Diablo se renova de maneiras diferentes, possibilitando que, até mesmo aquele jogador que não encosta no jogo há anos, retorne para mais horas e horas de gameplay.

A expansão Rise of the Necromancer vem, portanto, como mais uma dessas formas de renovação, acrescentando a classe Necromante ao jogo, querida pelos fãs desde os tempos de Diablo II. Em termos de conteúdo, a expansão adiciona a classe, dois slots de personagens, duas abas no stash e mais alguns itens cosméticos. Pode parecer pouco para aqueles que adquiriram Reaper of Souls separadamente, mas a nova classe garante incontáveis horas de jogabilidade, visto que permite novas builds, combinações de armaduras e mais. Vale ressaltar que a inclusão de um novo personagem sempre traz inúmeros equipamentos novos a fim de criar sinergias entre as skills e os bônus fornecidos pelas armas e armaduras.

O necromante de Diablo III herda alguns clássicos elementos do game anterior, como a skill “bone lance” e, claro, a capacidade de convocar esqueletos, golens e mais. Mas estamos falando de um game bastante diferente de Diablo II. Embora as mecânicas sejam similares, tudo se tornou mais dinâmico, ágil, significando que praticamente tudo, apesar de ser herdado da classe do antecessor, funciona de maneira diferente. Isso, porém, não deve desanimar os fãs mais puristas, já que diversas builds são extremamente divertidas de se jogar – para aproveitar melhor as capacidades do necromante, fortemente recomendo que dê uma olhada em fóruns na internet, leia alguns guias, assim terá uma ideia melhor do que fazer com o seu personagem.

Como estamos falando de um conteúdo recém adicionado ao game, é claro que muito ainda deverá mudar com o passar do tempo. Por enquanto o necromante ainda conta com poucas builds, todas muito fechadas, mas, felizmente, bem distintas entre si, aproveitando dos três diferentes sets de armaduras especificas da classe. Naturalmente que, em dificuldades menores, o jogador poderá experimentar o quanto quiser, mas nas mais elevadas (com maiores recompensas), será preciso otimizar cada peça de seu equipamento.

Um detalhe interessante é que a Blizzard possibilitou abordagens mais à distância e corpo-a-corpo, garantindo um maior dinamismo à classe, que não mais se resume em esperar que os esqueletos ataquem por você (embora esse possa ser o caso, dependendo da build). Dito isso, aqueles que preferem jogar como o bárbaro, monge ou cruzado, não devem se afastar dessa nova classe somente por ela estar ligada ao atributo “inteligência”. Como sempre, a escolha de como o game será jogado parte do jogador e não de limitações impostas pela mecânica.

Com a aproximação de uma nova temporada competitiva de Diablo IIIRise of the Necromancer se torna uma expansão cada vez mais atraente. Acrescentando uma classe nova, com história, equipamentos e habilidades próprias, esse conteúdo adicional garante horas e mais horas de jogabilidade, dando mais uma rajada de ar fresco ao jogo base, que tanto se alterou desde seu lançamento (para o melhor). O necromante retorna com tudo de Diablo II e, em pouco tempo, irá viciar novamente todos aqueles que deixaram o game de lado por um tempo.

Diablo III: Rise of the Necromancer
Desenvolvedora:
 
Blizzard Entertainment
Lançamento: 
27 de junho de 2017
Gênero: 
Ação
Disponível para: 
PC, Mac, Xbox One, PS4

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