Home Colunas Lista | The Handmaid’s Tale – 4ª Temporada: Os Episódios Ranqueados

Lista | The Handmaid’s Tale – 4ª Temporada: Os Episódios Ranqueados

por Luiz Santiago
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Nota da Temporada

Aqui está a minha lista classificando os episódios desta 4ª Temporada de The Handmaid’s Tale. Agora com June sendo anti-heroína e Serena no ciclo de pavor, a série realmente aponta para um lado revolucionário, onde a principal mente por trás de muitas vitórias conseguidas contra Gilead vestiu por completo a sua carapuça de ética e moral divergentes. O que nos espera é chumbo grosso. E não vejo a hora desse palácio de podridão ruir causando o máximo de dores possíveis a todos os que destruíram milhões de vidas. Se não podemos fazer isso na nossa realidade, pelo menos que nos regozijemos com o mesmo processo feito na ficção. E se os rumores de que a adaptação de Os Testamentos pode começar na 5ª Temporada, então realmente a série irá contar com mais um ano extremamente intenso e dinâmico. Para a alegria de todos nós. Bendito seja! Não deixe de comentar com a sua lista também!
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10º Lugar: Chicago

4X05

Chicago é um episódio melancólico, desesperançado. A direção de fotografia usou todos os filtros possíveis envolvendo a cor cinza, dando para o espectador uma ideia claustrofóbica, de prisão, de amargura, desespero. Tudo isso para, no final, essa “bolha” literalmente explodir e um dos maiores choques da série acontecer. Alguma aposta pelo que virá a seguir?

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9º Lugar: Vows

4X06

Para mim, é o episódio que verdadeiramente revoluciona a série porque quebra uma das expectativas iniciais (de que a saída de June seria o fim da série, acontecida com a queda de Gilead) e basicamente faz a abertura de um gigantesco portão de novas variações para a história. Seja a série renomeada ou não, seja a próxima temporada a última da série ou não, com essa saída impactante e absolutamente emotiva, The Handmaid’s Tale troca completamente de pele. Será maravilhoso acompanhar essa “nova Era” do show a partir de agora.

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8º Lugar: Nightshade

4X02

A palavra que definia o meu status como espectador e crítico responsável por acompanhar The Handmaid’s Tale por episódio aqui no Plano Crítico era “receio“. A 3ª Temporada da série já tinha trazido um número bem grande de problemas de desenvolvimento, caindo constantemente no buraco da repetição de um ciclo que, a despeito das sublimes interpretações do elenco (impressionante como não tem um ator, uma atriz atuando mal nessa série), do desenho de produção e em geral da direção, os textos constantemente saturavam espectador, jogando de novo e novamente na tela algo que já tínhamos visto inúmeras vezes. E este não era o único problema.

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7º Lugar: Progress

4X09

Diante de um capítulo tão focado em emoções e em diferentes modos (para além da violência física) de gerar dor, vemos que THT permanece nos trilhos, fazendo de seus personagens os mais plurais possível e deixando-nos roendo as unhas de curiosidade para como reagirão a cada novo desafio que terão pela frente. A ira de June na cena final é um desses grandes exemplos, tornado ainda melhor pela direção intensa e, claro, pela notável atuação da deusa Elisabeth Moss.

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6º Lugar: Pigs

4X01

No miolo da temporada passada, June passou por uma horrenda descaracterização de personagem, um problema que ao longo de quatro capítulos gerou algumas das discussões mais acaloradas entre os espectadores da série, principalmente porque colocava na cabeça do movimento de derrubada de Gilead um comportamento irresponsável e totalmente fora de seu padrão de ação ou mesmo de qualquer possível desenvolvimento. Até hoje não consigo entender como Bruce Miller tenha tido a coragem de dar o aval para que aqueles roteiros fossem filmados daquele jeito e no fim, exibidos. Juntem essas duas pontas e, pelo menos no meu caso, aí estavam as principais fontes de meu receio em relação à 4ª Temporada. E qual não foi a minha surpresa ao ver os mesmos elementos cíclicos — que poderiam facilmente fazer um repeteco do que víramos no ano anterior — reformulados e colocados de uma forma bem mais madura na tela.

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5º Lugar: The Crossing

4X03

A ida das crianças e das Marthas para o Canadá vai desencadear ações drásticas de Gilead, a ponto de lhe trazer a ruína? Muitas coisas acontecendo e muita água para rolar ainda, mas é fato que estamos diante de uma temporada bem diferente. Até o relacionamento de June e Nick voltou à baila e pode ser considerado como um tipo de dilema moral. Pelo visto, teremos cada vez mais decisões impossíveis para tomar no decorrer desse quarto ano da série. Pelo menos o início já fizeram sob esse molde. Se seguir com a mesma qualidade por todo o restante da temporada, será um dos melhores anos do show.

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4º Lugar: Testimony

4X08

O destino de Serena e Fred e o encaminhamento da vingança de June tem deixado esse final de temporada de The Handmaid’s Tale absolutamente agonizante, ainda mais agora com Janine de volta à cena, Tia Lydia sabe-se lá com que intenção e Lawrence cada vez ainda mais indecifrável. A problematização e recomposição de June, agora em outro ambiente, gerou uma boa quantidade de material para essa temporada e combinou bem com a ideia geral de embate entre grandes forças que os produtores escolheram para o próximo ano. Fico só imaginando em que patamar dessa guerra seremos deixados no Finale deste quarto ano. Eita, quinze dias que vão demorar pra passar, viu!

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3º Lugar: Milk

4X04

Milk dá mais um grande passo adiante na série e parece que afasta June e Janine para articular algo — podemos sonhar? — como o fim de Gilead, ou pelo menos os ataques que trarão o fim. A série já foi renovada para a 5ª Temporada, e como não sabemos se haverá mais show além disso, ficamos um pouco na expectativa sobre o que esse novo momento significa. O que quer que seja, se continuar recebendo esse mesmo tratamento, que se estenda pelo tempo necessário para finalizar de modo perfeito essa saga. Que não seja apenas aquela situação em que após a gente elogiar, começa a estragar.

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2º Lugar: The Wilderness

Com os eventos nesse novo patamar, com June sendo anti-heroína e Serena no ciclo de pavor, a série realmente aponta para um lado revolucionário, onde a principal mente por trás de muitas vitórias conseguidas contra Gilead vestiu por completo a sua carapuça de ética e moral divergentes. O que nos espera é chumbo grosso. E não vejo a hora desse palácio de podridão ruir causando o máximo de dores possíveis a todos os que destruíram milhões de vidas. Se não podemos fazer isso na nossa realidade, pelo menos que nos regozijemos com o mesmo processo feito na ficção. E se os rumores de que a adaptação de Os Testamentos pode começar na 5ª Temporada, então realmente a série irá contar com mais um ano extremamente intenso e dinâmico. Para a alegria de todos nós. Bendito seja!

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1º Lugar: Home

Eu tenho certeza que muita gente vai ficar bravinha com os produtores porque fizeram June estuprar o marido ou porque estão fazendo o trauma dela dominar negativamente suas ações. De minha parte, estou simplesmente aberto a essas mudanças. Quem quer heróis sacrossantos deve buscar exílio nas séries da CW. Se souberem fazer de maneira lógica e contextualizada esse tipo de desconstrução/problematização da personagem (vejam o quanto isso difere da descaracterização que fizeram dela no miolo da temporada passada — aquele sim era o jeito errado de acrescentar camadas negativas a alguém do lado dos “mocinhos”) então teremos um profundo drama humano individual pela frente. E com atores e atrizes excelentes como os que temos aqui — o que foi a performance de Elisabeth Moss nesse episódio, minha gente, pelo amor de Deus! –, isso deverá ser ainda mais instigante. Que surpresa, senhoras e senhores! Que surpresa!

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