Home TVEpisódio Crítica | The Flash – 1X01: City of Heroes

Crítica | The Flash – 1X01: City of Heroes

por Melissa Andrade
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Apesar do que muitos pensam, a emissora CW segue firme e forte na produção de seriados que agradam ao público, principalmente aos fãs de quadrinhos e ficção, seja ela sobrenatural ou não. Por muitos anos o carro chefe da emissora foi Supernatural. Hoje em dia, séries como The Vampire Diaries, The 100 e Arrow são os grandes destaques da emissora.

Contudo, após o sucesso de Arrow e a introdução de Barry Allen em dois episódios na segunda temporada, eles viram uma oportunidade para criar uma série para um dos personagens mais divertidos da DC Comics.

Surgia assim The Flash que estreou dia 07 de outubro e bateu o recorde de audiência tanto da première de Arrow quanto de Marvel Agents of S.H.I.E.L.D.

Com uma introdução que homenageia a série antiga do Flash, começando com “I’m Barry Allen, the fastest man alive…” pegamos do ponto onde Allen é um atrapalhado CSI e acabou de retornar para Central City após uma temporada em Starling City, ajudando Felicity e Oliver, lá na outra série. Barry não tem muito crédito perante a polícia, apesar de ser protegido pelo Detetive West que é o pai de sua melhor amiga Iris e é quem cuidou dele depois da morte de sua mãe. No entanto, Barry acredita piamente que seu pai não tem culpa, apesar de ter sido condenado pelo crime.

Como todo cientista na cidade de Central City, Barry está ansioso com o acelerador de partículas que será ligado em breve e é invenção do Dr. Harrison Wells. Porém, no dia em que é ligado, o acelerador sofre uma pane e acaba lançando um enorme pulso por toda a cidade. No mesmo momento em que isso acontece, Barry é atingido por um raio. O rapaz fica em coma por nove meses e é atendido pela equipe do Dr. Wells que devido aos acontecimentos, se encontra numa cadeira de rodas. Ao acordar, bastante confuso, Barry percebe que as coisas a seu redor estão diferentes, se movendo mais devagar e descobre que agora possui a habilidade de correr rápido. Muito rápido.

Preocupado com a recente onda de crimes, o rapaz acredita que deve fazer algo para prevenir futuros acontecimentos e tenta dialogar com o Detetive West, mas a conversa não sai como havia planejado. É então que ele decide buscar a opinião de alguém experiente no assunto para enfim se tornar o que ele já sabe que é: um herói.

Cronologicamente o seriado The Flash está mais do que correto ao começar do último ponto em que sabemos sobre Barry através da Felicity, já que o personagem foi introduzido em Arrow.

As apresentações foram curtas e objetivas, sem muita enrolação sobre o passado. Sabemos apenas que Barry testemunhou um estranho fenômeno em sua casa quando criança e que isso resultou na morte de sua mãe. Na ocasião ele vê duas enormes bolas de energia rodopiarem, uma vermelha e uma amarela. A vermelha é igual a ele, como vemos pelos rastros de luz que deixa pela cidade ao correr. E a amarela só podemos supor ser o Flash Reverso, maior inimigo do herói. O que indica um possível arco retirado do Flashpoint Paradox, porém, mais do que isso é mera especulação, o que inclui a identidade do inimigo que pode ter aparecido ou não nesse episódio.

Há também uma gaiola estourada no S.T.A.R. Lab, com uma plaquinha pendurada escrita Grodd, clara menção ao Gorilla Grodd outro vilão e inimigo do Flash. Se ele irá aparecer ao longo da série é mais uma especulação.

No quesito atuações, Grant Gustin parece estar bastante a vontade no papel de Barry Allen/The Flash e soube convencer o público. Seu carisma é contagiante e além de tudo, faz jus ao personagem. Podemos esperar um bom trabalho dele pela frente.

Todavia, o mais interessante é notar o nítido esforço em querer tornar essa série um sucesso. Durante todo o episódio cada minuto foi devidamente planejado para fazer as introduções dos personagens, como também mostrar qual nível de interação e relacionamento entre cada um. Apontar presentes e futuros vilões e acrescentar uma dose de mistério a trama e criar um suspense sobre o assassinato da mãe de Barry que creio deva ser levado até o final dessa temporada.

City of Heroes é repleto de outras referências como Keystone City, Meta-humanos, Novos 52, Iron Heights, Linda Park, algumas até ligadas ao seriado The Big Bang Theory, mas, não vou descrever todas aqui e estragar a experiência. Mesmo porque, não sabemos ao certo se essas referências são meros easter eggs ou de fato estão relacionadas ao plot principal do seriado.

The Flash 1X01: City of Heroes
Showrunner: Andrew Kreisberg, Greg Berlanti
Roteiro: Greg Berlanti, Geoff Johns, Andrew Kreisberg
Direção: David Nutter
Elenco: Grant Gustin, Candice Patton, Rick Cosnett, Danielle Panabaker, Carlos Valdes, Tom Cavanagh, Jesse L. Martin, John Wesley Shipp, Michelle Harrison, Patrick Sabongui, Al Sapienza, Chad Rook, Logan Williams, Stephen Amell, Fulvio Cecere
Duração: 45 min.

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